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À Mulher de César…

É inegável a importância que a comunicação possui hoje em dia, sabido que tudo em todo lado e em qualquer circunstância comunica. Contudo é um erro pensar que tal é uma consequência de qualquer descoberta, novidade ou evolução da nossa sociedade moderna. Contrariamente ao que se possa pensar, a comunicação sempre foi importante, a diferença reside apenas no facto de hoje termos consciência de uma dimensão da comunicação que outrora não havia e por isso da possibilidade e necessidade de a manipular.

O nome de um homem nada significa sem as associações e inerentes interpretações decorrentes do que faz, de como se comporta, do que acredita, da sua personalidade, tanto quanto tal é mais ou menos coerente com a sua apresentação, inteligência e as palavras que profere, ou seja, a imagem que projecta, ao que se acresce ainda a sua capacidade financeira, os seus dotes e particularidades físicas, a sua casa, o seu carro, a família ou seja, as suas características mais racionais – o seu “Nome” é o somatório de tudo isso.

E tanto quanto maior for a relevância, coerência e consistência entre personalidade, imagem e posses de qualquer homem, maior será a sua reputação e o valor do seu “Nome”, pelo que ao gerir esses vectores, gere-se a sua reputação.

Os publicitários e marketeers partem do principio que qualquer marca é como um nome e assim gerem-nas de modo a irem de encontro aos desejos e preferências dos públicos que pretendem as adquiram.

Os Jornalistas e afins são responsáveis pelo importantíssimo papel informativo da comunicação, mas também eles gerem os vectores similares da personalidade, dos factos e dos acontecimentos de forma semelhante (e nem sempre com propósitos tão identificáveis).

O papel do Grande Correio-Mor é de gerir a comunicação da GL:. e garantir a máxima harmonia entre o que é a nossa obediência e a imagem que projecta junto de todos que com a mesma interagem, seja a que nível for. Garantindo que a nossa obediência é relevante, coerente e consistente com o modo como é percepcionada, afinal e como já diziam os antigos, “À mulher de César não basta sê-lo, tem de parece-lo também”.

VGV, Grande Correio-Mor G:.L:.U:.P:.

Fonte: http://glup.pt/a-mulher-de-cesar/

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