É do ser humano comemorar datas importantes entre seus pares com banquetes. Com o maçom não poderia ser diferente. O costume da Loja de Mesa, muito chamado no Brasil de “banquete ritualístico”, é observado desde, pelo menos, o século XVII. Era realizado principalmente em observância aos dias dos Santos de nome João, ou seja, nos Solstícios.
Já no século XVIII, com o surgimento das primeiras Grandes Lojas, as Lojas de Mesa começaram a seguir regras rígidas, principalmente no tocante ao álcool. É claro que, para o cidadão do século XVIII e meados de XIX, isso foi um grande desestímulo.
Apesar dessa época de “lei seca”, quase reinante na Maçonaria do Século XVIII e que ainda persiste em muitos países, esse importante costume foi mantido e observado por diferentes Corpos Maçônicos. Um destaque é a Cerimônia de Endoenças do Capítulo Rosa-Cruz do Rito Escocês.
Uma Loja de Mesa, ou seja, um Banquete Ritualístico, possui ritualística própria, destacada por algumas características comuns: restrito a maçons; servido por Aprendizes; mesa em “U”; substituição dos nomes dos objetos e ações por outros; pelo menos 07 brindes, entre eles ao Presidente da República, ao Grão-Mestre ou dirigente da Potência, ao Venerável Mestre ou Presidente do Corpo que a realiza, a todos os maçons do mundo.
O maior problema das Lojas brasileiras que desejam realizar um Banquete Ritualístico é a ausência de rituais e manuais oficiais fornecidos pelas Obediências, o que faz com que os banquetes difiram muito entre as Lojas. A Loja de Mesa é um excelente modo para uma Loja comemorar alguma data especial de maneira diferente. Seja com álcool ou não, defenda essa ideia.
Fonte: noesquadro.com.br
Por Kennyo Ismail