Nesse período, final do séc. XVIII, na Bahia começava-se a formar as primeiras comunidades religiosas de origem fon e yorùbá, como a fundada na Barroquinha dedicada ao culto de Àyrá Ìntilè. Por esse período a gastronomia afro-brasileira ganhava novos condimentos e preparos, com a introdução desse variado cardápio dos alimentos dos deuses. Os homens comendo o mesmo que os deuses. Essa gastronomia ritual e sagrada está presente também no plano profano, como as celebrações costumeiras.
As negras bahianas vendendo os preparos rituais, nas ruas, com bandejas ambulantes, ganhando o necessário para pagar as suas obrigações no terreiro. Aos solavancos a nova gastronomia yorùbá-fon se mescla com a já existente no país e vai entrando de novo no quotidiano das populações.
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