Os brindes de saúde de mesa a mesa, em repentina idéia dos desafiadores, é decerto um costume muito velho, e muito bom, quando não exagerado. Era comumente observado no começo do século XVIII, não só para maçons, mas para assembléias de clubes e outras reuniões do mesmo porte. A descrição de um encontro do Clube Mughouse, em Long Acre, Londres, publicada em 1722, esclarece esses brindes. Tais eventos eram alguns dos muitos encontros Mughouse, promovidos pelo interesse de Hanover, em oposição à causa Jacobita; os Magpie e Stump, Old Bailey são sobreviventes desses encontros.
Como ocorriam esses encontros: um grupo heterogênio de cavalheiros, advogados e comerciantes, não mais de cem, que se reuniam, sob a presidência do mais velho. O presidente sentava-se em uma cadeira armada a alguns passos, em plano superior ao das cadeiras do resto do grupo. Isto, para melhor manter a sala em ordem. Uma harpa, colocada num canto da sala, tocava o tempo todo. Um ou outro dos presentes divertia os demais com uma canção. Somente era permitido beber cerveja, e cada um dos presentes tinha sua caneca separada e marcava com um “x” o seu lugar na mesa. O ambiente era muito divertido, com canções e bebida com passagem de uma para outra mesa para brindes de saúde. Era proibida a entrada de políticos ou qualquer outro personagem que pudesse tornar a conversação desagradável.
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Fonte: Banquete Maçônico – Origens, Preparação e Ritualística
