A construção e revigoramento do processo identitário da Grande Loja Unida de Portugal (GLUP), faz apelo à instauração de dispositivos de memória, em ordem à preservação das vivências individuais e colectivas, que condicionando a sua instauração, permitem elevar nas consciências, os valores implícitos nos eventos e narrativas fundadoras, que vão sendo implementadas.
Nessa perspectiva, um desses instrumentos assumirá certamente, a forma de uma publicação periódica, a qual, não obstante a sua simplicidade, procurará transmitir sinteticamente, o assinalável dinamismo global que vem caracterizando, o processo institucional da GLUP.
-Das diversas hipóteses de formatação, optou-se pela adopção de um duplo suporte (digital e o tradicional suporte em papel) o qual, se a primeira alternativa, permite uma divulgação e mais ampla acessibilidade, por outro lado, o suporte tradicional, permitirá a auscultação imediata, a quem aceda às nossas instalações, bem como, o estabelecimento de contacto mais formal, com outras instituições.
-A formatação desta publicação (boletim) inaugural, independentemente das inúmeras opções estéticas, imagéticas, comunicacionais e de design, ou ainda, o confronto com condicionalismos de outra ordem, parece aconselhar, ao menos por agora, uma edição de dimensão limitada que a componente técnico-artística, certamente irá propor, aos centros de decisão. Mas, não obstante, será interessante, disponibilizar nas nossas salas de convívio e de leitura, alguns exemplares para consulta dos seus conteúdos, já que, em certa medida, eles podem possibilitar uma reflexividade crítica ao leitor, como igualmente, permitirem que a lembrança do nosso projecto sonhado, se reforce na luta contra o esquecimento.
Procurou-se alguma diversificação dos conteúdos, dentro dos objectivos desta publicação, não se limitando apenas à divulgação de pranchas e trabalhos dos diversos autores, mas igualmente abrangendo, vários outros documentos e informações, e também, todos os eventos e factos relevantes na dinâmica da nossa instituição. Porém, dada a limitada extensão disponível, apenas serão publicados, alguns trabalhos e pranchas, bem como fotos ou outro material, ficando a produção excedentária, registada em arquivo, para publicação no final do ano maçónico (provável data da edição de um extenso e completo anuário da GLUP), em que serão editados provavelmente. todos os materiais, entregues em Arquivo.
-Fica assim bem patente, pelo que se referiu, a necessidade de intervenção de todos, com preciosos comentários, sugestões, críticas, e aconselhamentos, para além da produção textual de própria autoria, ou de recensão bibliográfica (incluindo a de natureza profana), abrangendo todos os campos do conhecimento.
O nosso propósito, passa então, por exortar reiteradamente a máxima participação de todos, já porque um Boletim (tal como uma R:.L:.), representa sem dúvida, o resultado de uma trabalho colectivo amplamente participado por todos sem excepção.
– Se pensarmos que igualmente neste domínio, se joga a construção de uma imagem positiva da nossa A:.O:. e que um simples publicação, actuará como antecâmara introdutória, de uma realidade que idealizamos e que estamos a construir, então, que ela seja entendida pelo seu ineditismo e pela maneira diferente de fazer e estar e por um contributo notável no contexto nacional e internacional.
Aguardemos então o vosso acolhimento, já que nessa construção, todos não somos demais!
Antecipadamente um enorme obrigado e um Abraço Forte.
FC
Fonte: http://glup.pt/nota-de-abertura/