Se concebermos, agora, este círculo dividido em duas partes iguais, no plano do diâmetro horizontal, teremos precisamente a idéia da Mesa do banquete; a parte do hemisfério inferior figurando a mesa de São João Batista (Inverno) e a do hemisfério superior, a mesa de São João Evangelista (Verão). Em um e outro caso, o Venerável, que segundo o Ritual, representa o Sol, ocupa a extremidade do raio vertical, ou o ponto Solsticial (no inverno, o ponto mais baixo; no verão, o ponto mais elevado).
Os Vigilantes são colocados sobre o diâmetro horizontal, isto é, no Equador. Eles marcam assim, nas duas estações, os pontos equinociais; estes, com efeito, são situados no Céu, sobre os limites dos dois hemisférios, como vigilantes, que examinam a estação que acaba, e a que começa. Esta observação é tão plausível que só do Equador é que se pode ver os dois polos, ao mesmo tempo, descobrir sucessivamente todas as constelações e observar o todo das suas revoluções.
Se se traçar uma tangente à circunferência inferior, perpendicularmente ao raio vertical, as suas extremidades determinarão, sobre a semicircunferência exterior, o lugar do Orador e o do Secretário, colocados, ambos, a 30° do Venerável, e a 60° dos Vigilantes, isto é, a dois terços do espaço trimestral que indica cada quarto de círculo. Assim, por exemplo, no Banquete do Solstício de Inverno, o Venerável ocupa o primeiro grau de Capricórnio; o Secretário, o de Sagitário; o Orador, o primeiro grau Aquário; o primeiro Vigilante, o primeiro grau do signo de Áries; e o segundo Vigilante, o primeiro grau de Libra.
