A PRIMEIRA LOJA MAÇÔNICA FUNDADA NA CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO NO SECULO XIX – LOJA MÃE DE TODAS AS LOJAS MAÇÔNICAS DA ALTA MORGIANA
Em 19 de junho de 1856, oficialmente foi fundado o povoado de São Sebastião de Ribeirão Preto. Em 15 de julho de 1870, foi inaugurada a igreja, onde hoje se encontra a fonte luminosa na Praça XV de Novembro, que continua a ter o status de “coração” da cidade. Em volta da igreja, o povoado (paroquia) cresceu, passando à freguesia, depois à categoria de Villa. A cidade nasceu, portanto, como a maioria das comunidades do Brasil, sob o signo da fé católica. A Freguesia (paroquia) foi criada em 1870, seu primeiro Vigário foi o Padre Ângelo José Fillidory Torres, transferido da Vila de São Sebastião do Jaguari, homem de caráter forte, temperamental e conservador, inimigo do progresso e principalmente da maçonaria, abominava os republicanos e principalmente a democracia. Foi administrador da Santa Fé (Igreja Matriz) até 1877, onde foi substituído pelo Padre Núncio Grecco, também conservador.
Após a Freguesia de São Sebastião do Ribeirão Preto separar da Vila de São Simão (Distrito criado com a denominação de Ribeirão Preto, por Lei Provincial nº 51, de 02 de maio de 1870, no Município de São Simão), elevando-se à categoria de Vila Provincial com a denominação de Ribeirão Preto (Elevado a categoria de Vila por Lei Provincial nº 67, de 12 de abril de 1871) sendo elevada a categoria de Vila, o Professor Bernardino Almeida Gouvêa Prata com o poio do Capitão Francisco Barbosa Lima (membro da Loja Amor à Virtude do oriente de Franca), e com a participação dos maçons: Dr. Amâncio da Gomes Ramalho; Coronel Antônio Barbosa Lima; Capitão Antônio Luiz Salgueiro; Dr. Antônio Caetano de Oliveira Carvalho; Dr. Augusto Ribeiro de Loyolla; Dr. Antônio Alves Pereira de Campos; Dr. Antônio Bernardino Veloso de Almeida; Dr. Antônio Custódio Braga; Dr. Antônio da Fonseca Pereira Campanhã; Coronel Francisco Ferreira de Freitas; Dr. Henrique Carlos da Costa Marques; Dr. Hyppólito de Camargo; Coronel Ignácio Barbosa Lima; Capitão José Garcia De Figueiredo; Tenente-Coronel João Vieira de Melo e Silva; Dr. Jacynto José de Souza; Dr. Joaquim Estanislau da Silva Gusmão; Tenente-Coronel Joaquim Bueno de Alvarenga Rangel; Coronel Joaquim Antônio de Paula Machado; Dr. Joaquim Galdino Gomes da Silva; Capitão Joaquim Francisco da Silva Onça; Coronel João Franco de Moraes Octávio; Dr. Moysés Fernandes do Nascimento; Dr. Pompêo Gonçalves de Moraes; Tenente-Coronel Zeferino José de Souza Nogueira; idealizaram e fundaram a primeira loja maçônica da Vila do Ribeirão Preto (TERRA ROXA) “simplesmente denominada de Loja Maçônica Amor e Caridade e seu Capítulo”, no Rito Escocês (Escossez), no feriado religioso de Todos os Santos, em 01 de Novembro de 1872, instalada em 1873, vindo a Loja a ser regularizada junto ao Grande Oriente Unido do Brasil em dezembro de 1874, e seu Capítulo, em março de 1875, no Supremo Conselho.
ÂNGELO RAPHAEL ALÁRIO, COMERCIANTE (Maçom Republicano e comerciante, filho de Gaetano Alário e Dn. Rosa Alario. Nasceu na cidade de San Nicola Arcello, Itália vindo para Brasil juntamente com seu Irmão João Alário por volta de 1867. Desembarcou em Santos de lá veio para Piracicaba juntamente com seus familiares, depois seguiu para São Simão e daí se estabeleceu comercialmente em Ribeirão Preto. Foi dono de um comercio denominado Ângelo Alário & Cia. Em fevereiro de 1899, sua Casa foi destruída por uma tempestade causando grandes prejuízos. Foi iniciado na maçonaria na Loja Maçônica Amor e Caridade e depois, juntamente com outros membros fundou a Loja Maçônica Estrela D’Oeste onde veio ser Venerável Mestre em 1891, no mesmo ano foi elevado ao grau 33 do REAA. Seu Sobrinho Ângelo Alário, com seu apoio e de outros maçons, fundou em Ribeirão Preto um jornal local denominado “L’ Unione” e no começo do século 20 se estabeleceu junto com seu Irmão em Monte Alto.)
ÂNGELO RAPHAEL MÁRIO, COMERCIANTE
ADOLPHO CARDOSO, CHEFE FERROVIÁRIO (Maçom republicano, Português, foi chefe ferroviário da Companhia Moggiana de Estrada de Ferro e chefe da Estação dos Correios e Telégrafos no lugar de Pedro Leite de 1887 a 1898, da cidade de Ribeirão Preto . Em 1899, assumiu o posto de chefe ferroviário da Companhia Paulista de Estrada de Ferro em São Bento de Araraquara. Pastou Presbiteriano, homem de grande valor, dedicou sua vida a estrada de ferro e progresso dos municípios paulista. Na maçonaria foi iniciado na Loja Capitular Amor e Caridade em 1883. Em 1899, residindo em Araraquara, se filou na Loja Maçônica Deus e Caridade. Veio a falecer na década de 20, na cidade de Araraquara
ANDRÉ MARIA FERREIRA VILLA-LOBOS, COMERCIANTE (Maçom republicano e inovador, português, nasceu em Barrancos, Portugal. Militar da Ordem Militar Portuguesa da Torre e Espada, possuía título de Duque de Astorgas herdado de seu pai. Ele era filho de André Maria Ferreira e Dn. Zeferina Rosa Gonzaga Villalobos. Seu pai foi procurador e delegado das Vilas de Barrancos e Noudar em Portugal. Casou com Dn. Adelaide Pires Liberal em segunda núpcias. Homem de caráter forte, amante da arte e da cultura. Voltado sempre ao esporte, em ribeirão participou da fundação do Comercial Futebol Clube e também da Sociedade Recreativa e de Esportes. Foi dono do Solar Villa Lobos, conhecido como Casarão do Caramuru hoje tombado e em ruínas.Foi iniciado na maçonaria na Vila de Évora em 1867, Portugal. Em Ribeirão Preto se filiou a Loja Maçônica Amor e Caridade em 1874. Em 1901, veio a se naturalizar brasileiro. Era amigo do Advogado Eça de Queiroz. Na década de 20 voltou para terra natal onde veio a falecer.)
ANTÔNIO GARCIA DE FIGUEIREDO, MAJOR (Major da Guarda Nacional do Império do Brasil, maçom republicano e entusiasta, fundador da cidade de Altinópolis. Nasceu em 1812 na cidade de Nepomuceno, MG. Filho do Capitão Diogo Garcia da Cruz e de Inocência Constância de Figueiredo; sendo neto paterno de Mateus Luís Garcia e de Maria Francisca de Jesus; e neto materno do Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo – o fundador de Boa Esperança – e de Maria Vilela do Espírito Santo, que por sua vez era filha do Capitão Domingos Vilela e de Maria do Espírito santo e, por esta, neta de Diogo Garcia e de Júlia Maria da Caridade, uma das célebres Três Ilhoas. Proprietário da fazenda fortaleza, foi o fundador da cidade de Altinópolis. Conhecido como “Major Garcia”, ele construiu nas suas terras uma capela em dedicada a Nossa Senhora da Piedade. A construção da capela foi, inclusive, relatada pelo Visconde de Taunay em seu livro “Marcha das Forças”. Por volta do ano de 1885 as primeiras casas já surgiam em volta da capela. Esse fato levou Major Garcia a doar, em 7 de março de 1865, quarenta e dois alqueires de sua Fazenda Fortaleza à Igreja, dando início ao povoado do Arraial de Nossa Senhora da Piedade. Foi assim constituído o patrimônio da Capela Nossa Senhora da Piedade, no termo do distrito de Mato Grosso de São Bom Jesus da Cana Verde de Batatais. Com o aforamento, a igreja passou a receber a receber as contribuições, o que perdurou até o ano de 1938. Contraiu núpcias com sua sobrinha Dn. Maria Teresa de Figueiredo. Com ela tiveram os seguintes filhos: Umbelina Cândida de Figueiredo e Inocência Constância de Figueiredo. Era irmão do Barão de Monte Santo. Faleceu em Altinópolis em 1884.)
ANTONIO AUGUSTO RIBEIRO DA PAIXÃO, CAPITÃO (Maçom republicano e progressista, foi Cadete da Marinha do Estados Unidos do Brasil, Capitão da Guarda Nacional do 1º Batalhão do Rio de Janeiro, nasceu em São João Batista, RJ, filho de Antônio José Francisco da Paixão e Dn. Balbina Emília da Paixão. Contraiu matrimonio com Professora de Primeiras Letras, Dn. Maria Adelaide de Miranda Paixão (filha de Joaquim da Rocha Miranda e Luísa Gonçalves da Rocha Miranda) na Paroquia de São João Batista, Niterói. Com ela, teve os seguintes filhos: Adolpho Miranda e Alice da Paixão e Constança da Paixão. No Império assumiu diversos cargos tais como: Amanuense em São Domingos, Rio de Janeiro, Gerente da Companhia Brasileira de Paquetes a Vapor no Rio de Janeiro, Ajudante de Guarda Livros no Ministério da Agricultura. F,oi Amanuense do Ministério da Justiça até 1873. Em 1874, foi transferido para São José do Campo Belo, São Paulo, assumindo o cargo de Fiscal de Guia de Fiscalização de Café. Em 1875, transferiu sua família de Niterói para Ribeirão Preto. Em 1888, assumiu os cargos de Contador da Prefeitura e Parteador do Fôro e da Secretária da Câmara Municipal da cidade de Ribeirão Preto. Sua esposa, Dn. Maria Adelaide de Miranda Paixão juntamente com as professoras de letras, (esposas dos Maçons Gouveia Prata e Dr. Gusmão), Dn. Edwiges Maria da Silva Gusmão e Dn. Euphrasia Gouveia Prata formaram a primeira escola de letras para sexo feminino da cidade de Ribeirão Preto. Ela foi professora e diretora do Colégio Nossa Senhora da Conceição, internato e externato para meninas de Ribeirão Preto. Em 1884, recebeu a visita de D. Pedro II na citada escola. Dn. Maria Adelaide veio a falecer em 23 de agosto de 1904, em Ribeirão Preto. Na maçonaria foi iniciado nos augustos mistérios na Loja Descrição nº 167 em 1867. Em Ribeirão Preto, se filiou na Loja Amor e Caridade nº 317.)
ANTÔNIO CAETANO DE OLIVEIRA CARVALHO, DR. (Fundador – Advogado formado na Faculdade de Direito do Império do Brasil. Nasceu na cidade de Bananal, por volta de 1836, filho de Manuel Francisco de Carvalho e Dn. Maria Senhorinha de Oliveira e irmão do Senador Egydio de Oliveira Carvalho. Maçom republicano e entusiasta e ante escravocratas, foi iniciado na maçonaria na Loja Maçônica Cruzeiro do Sul. Foi curador geral de órfãos, juiz de paz e de órfãos, promotor de Capela e Resíduos do termo de Bananal. Em São Simão e Ribeirão Preto, foi juiz interino de paz e órfãos. Também foi advogado do Banco do Brasil. Foi membro do Partido Conservador Democrático. Atuou como vereador na cidade de Bananal por vários mandatos e procurador da Irmandade da Misericordiosa. Juntamente com Professor Gouveia Prata e outros Maçons fundaram a Loja Maçônica Amor e Caridade. Em 26 de Dezembro de 1886, com 50 anos de idade, vítima de uma pneumonia aguda, veio a falecer em sua cidade natal, Bananal, deixando a viúva e seis filhos).
ANTÔNIO CAETANO ALVES, CAPITÃO (Maçom republicano e entusiasta, Capitão da Guarda Nacional do Império do Brasil, nesta qualidade, fez a Campanha do Paraguai, cafeicultor e produtor de gado. Nasceu na fazenda Limoeiro, Massambará, Vassouras, RJ, filho do Capitão Carlos Caetano Alves e de Dn. Anna Maria de Souza, Irmão do Major João Caetano Alves. Foi Membro do PLP – Partido Liberal Paulista juntamente com seu irmão e outros maçons republicanos de nossa região. Foi presidente do Conselho de Instrução do Município de Ribeirão Preto, em 1889. Na maçonaria foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade e fundou a Loja Maçônica Integridade Pátria juntamento com Capitão João Gomes do Amorim e outros maçons de Ribeirão Preto. Foi elevado ao grau 33 em 1898. Foi sócio da Fazenda Santo Agostinho em São Simão.)
ANTÔNIO PINTO DA MOTTA, TENENTE (Português, comerciante, Tenente da Guarda Nacional. Residiu em Resende no estado do Rio de Janeiro, onde foi proprietário de comércio de secos e molhados, de lá veio para Campinas e depois para Ribeirão Preto onde se estabeleceu comercialmente na região. Era pai de Aristides Pinto da Motta. Foi proprietário de uma famosa charutaria no centro de Ribeirão Preto e também era dono de comércio de secos e molhados. Português de sorte, em 1895 ganhou o prêmio da loteria federal no valor 15:000$000 e no mesmo ano, ladrões invadem sua charutaria causando grandes prejuízos. Em 1908 fez parte da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto juntamente com o Coronel Diederichsen. Foi presidente do consulado português de Ribeirão Preto.)
ALEXANDRE BRODOWSKI, ENGENHEIRO (Maçom republicano, engenheiro. Nasceu no dia 7 de janeiro de 1856, no distrito de Sroda, província de Posen, na Polônia, Alemã, filho de Carlos Gregor Brodowski e Angélica Gregor Brodowski. Formado em 1877, teve como companheiro de turma, no Curso Preliminar da Escola Politécnica de Zurique, Suiça, o Dr. Antônio de Queiróz Telles, cujo pai, o Barão de Parnaiba, fora fundador e primeiro presidente da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro, e quem conseguiu para ele, um emprego na São Paulo Railway, quando então veio para o Brasil. Em 1880, ingressou como engenheiro auxiliar, na Cia. Mogiana. Demonstrando, desde logo, grande capacidade no trato da profissão, quando a ferrovia ainda se achava às voltas com seu prolongamento de Casa Branca a Ribeirão Preto (Estação inaugurada em 23/11/1883), foi ele encarregado da exploração e construção do trecho de Cravinhos e do ramal que chegaria em Poços de Caldas. O trecho da Serra de Caldas constitui o mais notável trabalho realizado por Brodowski, quanto ao traçado, às obras de arte e solidez do empreendimento. Em 1887, era guindado ao posto de inspetor das linhas de Ribeirão Preto e Jaguara e ramal de Caldas e, em 1890, quando a ferrovia determinou a unificação da administração do tráfego, passou a ser Inspetor Geral, alcançando posição do maior relevo funcional, pois acima dele, na hierarquia administrativa da empresa, havia somente a diretoria. Em Ribeirão Preto foi vereador da Câmara Municipal. Em 1896, precisamente a 14 de abril, solicitou desligamento da Cia. Mogiana. A diretoria atendeu a solicitação, nestes termos: “Por pedido instante do Sr. Dr. Alexandre Brodowski teve de ser atendida sua dispensa do cargo de Inspetor Geral, em cujo exercício sempre revelou o inteligente profissional, zelo e competência, por modo a incutir vantajosa direção na esfera das suas múltiplas atribuições. É sobremodo agradável a diretoria aqui consignar sua gratidão para com ex-funcionário que tão eficazmente a auxiliou no desdobramento de sua árdua tarefa”. Uma vez desligado da ferrovia, transferiu residência de Campinas para São Paulo. Em 2 de outubro de 1896, passou a participar do corpo docente da Escola Politécnica da Capital, na qualidade de lente substituto e a 15 de outubro de 1898 (dois anos depois), por indicação da Congregação da Escola, era nomeado pelo Governo do Estado, lente catedrático efetivo das cadeiras de “Estradas, Pontes e Viadutos” e “Estradas de Ferro”. Revelou-se, em suas novas atividades, mestre de impecável desempenho e assiduidade rigorosa. Não faltou a nenhuma das aulas, em 1896 e 1897. Somente em 1898, constam de seu prontuário duas faltas, impedido por doença. Quase ao final do ano, foi obrigado a licenciar-se por seis meses para tratamento de saúde, licença renovada por mais seis meses. Antes porém, de vencida a segunda licença, veio a falecer, na Suíça.)
AMÂNCIO GOMES RAMALHO, DR, (Fundador – Maçom progressista e republicano, advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, também catedrático em letras e linguás nasceu na capital São Paulo, em 1912, irmão mais novo do Ilustre Barão de Ramalho (Conselheiro Joaquim Inácio Ramalho). Contraiu núpcias em 10 de outubro de 1830, na Paroquia Nossa Senhora Da Conceição, Santa Ifigênia, São Paulo, com Dn. Gertrudes Maria da Assunção Ramalho em 10 de outubro de 1830, e com ela teve os seguintes filhos: Amâncio Gomes Ramalho Junior, Firmo Constante Ramalho, Antonio Gomes Ramalho, Tarquínia Maria Ramalho e Alípio Gomes Ramalho. Todos seus filhos seguiram a carreira do pai. Em 1838, residindo em Piracicaba, acumulou as funções de coletor, tabelião e escrivão de órfãos. Em 1840, foi transferido de Piracicaba para a Vila de São Bento de Araraquara, onde dedicou-se sua vida ao progresso da cidade e ao cultivo de cana de açúcar e também, a criação de gado. Na vida pública assumiu diversos cargos tais como: tabelião, juiz de paz e de órfão, promotor, juiz de direito, coletor geral de imposto do sertão paulista. Em Araraquara, foi vereador na legislatura de 1861-1864. Em 1868, foi transferido para a Vila de Batatais assumindo a coletoria geral provincial de impostos e agência dos correios e telegrafo. Foi membro do Partido Liberal republicano. Na maçonaria foi membro da Loja Liberdade II em São Carlos do Pinhal. Juntamente com seu amigo Professor Gouveia Prata, fundou a Loja Maçônica Amor e Caridade em 1872.)
ANTÔNIO BERALDO DE AZEVEDO, FAZENDEIRO ( Maçom progressista, membro do partido republicano, alferes, rico proprietário de terras e comerciante, foi dono de fazendas em Ribeirão Preto, Sertãozinho e Pitangueiras. Nasceu em Cosenza, Itália, vindo para o Brasil ainda moço. Possuía um comércio de secos e molhados na Paroquia de Sertãozinho e um comercio de Serra D´Agua em Cravinhos. Antônio Beraldo foi proprietário de parte da fazenda do Retiro. Por inciativa de sua esposa, Dn. Anna, doou uma porção de quatro hectares e oitenta e quatro ares de terras, para aumento do Patrimônio de São Sebastião do Ribeirão Preto, com fim especial de ser construído um novo cemitério na cidade. Doou também na época, 100$000(cento e dez mil contos reis) para auxiliar na construção do Patrimônio. Beraldo contraiu núpcias com Dn. Anna Maria de Jesus, viúva de primeira núpcias de Sabino Fernandes do Nascimento. Ele veio a falecer em 13 de março de 1889, as vésperas da república, quando retornava da Vila São Simão de vapor. Vítima de uma emboscada por um grupo de marginais próximo da estação ferroviária quando entrava em sua chácara onde residia, sendo atacado a pauladas e facadas (uma morte brutal para época), nada foi roubado. O mistério de sua morte nunca foi de fato resolvido pelas autoridades locais, ate hoje não se sabe se o atentado foi a mando de adversários ou um simples assalto. O Jornal Tribuna Liberal, em 19 de abril de 1889, noticiou que o assassinato de Antonio Beraldo foi praticado pelo cunhado do Chefe do Partido Conservadores de Ribeirão Preto. Naquela época, os conservadores, juntamente com a Santa Igreja, perseguia e atacavam os Maçons, principalmente, os republicanos e liberais. Sua morte foi noticiado pelos jornais: O Diário de Campinas; O Diário de Pernambuco; A Constituição; Tribuna Liberal, dentre outros veículos. Antonio Beraldo contribuiu em muito com o desenvolvimento de Ribeirão Preto e da região. Foi membro da Loja Maçônica Amor e Caridade. )
ANTÔNIO LUIZ SALGUEIRO, CAPITÃO (Fundador – Maçom republicano, Capitão da Guarda Nacional do Império do Brasil do 3ª Companhia do Batalhão de 32ª Comando do termo de Batatais. Filho do Coronel João Antônio Luís Afonso Salgueiro e Dn. Anna Messias Alves Ferreira, descendente da família Salgueiro e Fragoso da região de Aveiro, Portugal. Era pai do Dr. Antonio Luiz Salgueiro Junior. Capitão Salgueiro foi proprietário da Fazenda Proença, grande produtor de gado e café da região. Em Batatais foi vereador e presidente da câmara em 1863, em 1873, foi juiz de órfão, e juiz de paz, em 1888. Na vida pública exerceu os cargos de vereador, juiz de órfão e de paz, procurador, recenseador, delegado e subdelegado. De 1873 e 1874, foi nomeado recenseador de Batatais e Mato Grosso de Batatais. Idealista e bandeirante do progresso, trabalhou intensamente pelo crescimento de Batatais e toda região. Homem digno, justo e respeitados por todos seus pares. Junto com Professor Gouvêa Prata e Capitão Barbosa Lima, dentre outros maçons, fundou a Loja Maçônica Amor e Caridade.)
AUGUSTO RIBEIRO DE LOYOLLA, DR. (Fundador – Maçom republicano, entusiasta e amante da arte e da natureza, advogado. Nasceu na cidade de Caldas, MG, filho do Desembargador José Bernardo de Loyalla e Dn. Anna Augusto Ribeiro. Fez linguás e letras em 1857. no Colégio Atheneu Paulistano. Bacharelou em direito na Faculdade de Direito de São Paulo em 1865. Contraiu núpcias com Dn. Valentina e com ela teve vários filhos, destacando entre eles o Dr. Augusto Ribeiro de Loyola Júnior. Na vida pública foi juiz de paz e de direito, recenseador e administrador. Foi transferido de Casa Branca para o termo de São Simão. Quando deixou o cargo de juiz após a nova república, atuou como advogado e político em Ribeirão e região. Em 1902, foi eleito vereador (1902-1904, depois reeleito 1905-1908 e chega a ocupar o posto de prefeito interino, em 1906. Num tempo em que pouco se falava em meio ambiente e antes do surgimento da palavra ecologia, Dr. Loyolla se diferenciava dos demais moradores por causa de sua paixão pela natureza. Essa paixão era tal que em sua chácara implantou um pequeno jardim. A área ajardinada, com canteiros de flores, bancos, árvores frondosas, se tornou o local preferido para o passeio dominical das famílias tiberenses. Em 1895, juntamente com o Coronel Virgílio da Fonseca Nogueira, Luiz Pereira Barreto, Flávio de Mendonça Uchoa e outros, capitaneado pelo Coronel Schmidt, idealizaram a construção do Theatro Carlos Gomes, inaugurado em 1897. Dr. Loyola assumiu o cargo secretário do Ginásio Estadual Atoniel Mota, onde deixou a sua marca na educação. Seu escritório de advocacia ficava na Rua Visconde de Inhaúma, 8, centro de Ribeirão Preto. Também foi sócio do Dr. Alfredo Pujol, Eugênio Egas e Dr. Júlio Mesquita em um escritório de advocacia, em 1896. Foi membro do PRP – Partido Republicano Paulista. Dr. Loyolla faleceu em 12 de novembro de 1914, vitima de um infarto. Foi homenageado pela Câmara Municipal, dando seu nome a um logadouro público na Vila Tibério onde ficava sua chácara. Na maçonaria, foi iniciado na Loja Maçônica Independência, em Campinas. Na mesma Loja, no dia 14 de julho de 1884, juntamente com outros maçons paulista, com o apoio dos membros da Loja Capitular Amor e Caridade, fundou a primeira biblioteca maçônica da província sendo o seu presidente. Esta biblioteca tinha para mais de 3000 volumes e mais de 30 jornais do país e do estrangeiro. Foi presidente da Loja Amor e Caridade de 1883 a 1884.)
ANTÔNIO ALVES PEREIRA DE CAMPOS, DR. (Fundador – Maçom republicano e entusiasta, capião da Guarda Nacional do Império do Brasil. Em Ribeirão Preto, assumiu os cargos de delegado, subdelegado e vereador (vereador da primeira legislatura, 13 de julho de 1874 a 14 de julho de 1877, eleito presidente da câmara). Foi nomeado fabriqueiro da Matriz, atuando de 18/04/1880 a 01/08/1886. Foi nomeado, juntamente com outros cidadãos, o primeiro recenseador de Ribeirão Preto. Foi membro do fundador do Partido Liberal Republicano. Assumiu também, o cargo de Procurador da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, em 1879. Por ter trabalhado e se dedicado a emancipação e ao progresso da cidade Ribeirão Preto foi considerado como fundador. Contraiu núpcias com Dn. Maria de Paula Arantes Alves Pereira. Faleceu em 1888. Assumiu o malhete da Loja Amor e Caridade de 1880 a 1882.)
ANTÔNIO BERNARDINO VELLOSO D´ALMEIDA, DR. (Fundador – Maçom progressista, advogado, Capitão da Guarda Nacional do Império do Brasil e nessa qualidade, fez a companhia do Paraguai. Nasceu em Ordasqueira, Portugal, em 31/01/1821, filho do Tenente-Coronel Antônio Bernardino Velloso e Dn. Maria dos Anjos, naturalizou-se brasileiro. Em Ribeirão Preto foi delegado, subdelegado, coletor de rendas, juiz de paz, de órfão, vereador e presidente e vice-presidente da câmara. Também foi coletor gerais de rendas do estado de São Paulo e Minas Gerais. Foi sócio de Bernardo Alves Pereira em uma Loja de Fazenda e em outros empreendimentos na cidade de Ribeirão Preto. Teve propriedades em Belém do Descalvado, São Simão, Batatais e Cravinhos. Foi fundador do PC – Partido Conservador e do PRP – Partido Republicano Paulista. Foi membro da associação dos benefícios multipolos do Rio de Janeiro. Foi acionista da Estrada de Ferro Paulista. Foi juiz federal de Fartura, em 1908. Residiu em Santa Rita do Passa Quadro, assumindo o cargo de juiz de paz e municipal, em 1904. Atuou como advogado em diversas cidades do estado de São Paulo e Minas Gerais. Em 1905, Capitão Velloso dou uma gleba de terra para formar o patrimônio da cidade de Taguaí (antiga Vila de Ribeirópolis). Seu filho, Dr. Antonio Bernardino Velloso Junior seguiu a carreira do pai, formou-se em advogacia na Faculdade de Direito de São Paulo, assumindo diversos cargos públicos em Santa Rita do Passa Quatro, Fartura e Taguaí.)
ANTÔNIO SOTERO SOARES DE CASTILHO, MAJOR (Maçom republicano, Major-Fiscal do Estado Maior da 76º Batalhão da Reserva da Guarda Nacional, filho de Dr. Manuel Soares de Castilho e Dn. Antônia Maria do Nazaré. Em 1870, se formou em gramatica e línguas estrangeiras, e também, tradução juramentada. Assumiu em Ribeirão Preto e São Simão, em 1874, os cargos de tabelião público, judicial de notas, escrivão do juízo municipal, da provedoria, do juru e das execuções criminais e oficial do registro das hipotecas, pertenceu a associação dos benefícios múltiplos do Estado de São Paulo. Contraiu matrimônio com Dn. Anna de Almeida Castilho e com ela teve vários filhos. Residiu em Pirassununga, Ribeirão Preto, Penápolis e São Paulo. Foi co-proprietário da fazenda do Ribeirão Preto, doada parte para a formação do patrimônio de São Sebastião do Ribeirão Preto.)
ANTÔNIO FAUSTINO DE FIGUEIREDO BRAZIL, MAESTRO (Maçom entusiasta, alferes, músico e escritor. Nasceu em São João Batista, Niterói, RJ e residiu em diversas cidades do Brasil. Na vida artística compôs e regeu várias obras de sua autoria e de outros maestro famosos do mundo. Dirigiu por vários anos a Banda Giulieta Dionesi. Compôs e regeu várias musicas sacras. Amante da arte, emotivo e rebelde ao mesmo tempo, o maestro vivia sempre arrumando confusão por onde passava. Contraiu núpcias com Dn. Maria Roque Villa Figueiredo em São João Batista. Foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade, em 1876, foi expulso do quadro de Obreiro da Loja Capitular e da ordem maçônica por ter sido acusado de agredir um membro de quadro e oficial da Guarda Nacional do Império do Brasil. Era um cidadão revolucionário em todos seus aspectos.)
ANTÔNIO MUNIZ FERREIRA, DR. (Maçom republicano e entusiasta, auferes dos Voluntários da Pátria e, 1865, advogado, médico e fiscal sanitário. Nasceu no Estado da Bahia na cidade de Salvador, distrito de Aratuípe. Foi Juiz de paz e de órfão em sua cidade. Graduou-se em medicina na Universidade do Estado da Bahia. Na vida pública, atuou co médico e fiscal de higiene sanitário nas cidades de São Simão, Cajuru, Casa Branca e Mococa. Foi Presidente da Câmara de Mococa em 1992. Vindo para São Paulo se filiou na Loja Maçônica Amor e Caridade. Foi membro da Loja Caridade Mocoquense. Em 1895, fundou a segunda Loja Maçônica da cidade de Mococa, denominada Loja Maçônica Honra e Caridade. Foi elevado ao grau 33 em 1897. Em 1898, foi concedido o titulo de Maçom Emérito pelo GOB pelos bons serviço a Ordem e Pátria.)
AUGUSTO AGOSTINHO FERREIRA BRÊTTAS, DR. (Maçom republicano e democrata, nasceu em Caldas, MG, rico proprietário de terras em Cravinhos e São Simão. Foi delegado e subdelegado de São Simão, juiz de paz e de órfão. Contraiu núpcias com Dn. Anna Theodora Junqueira Brêttas(irmã do Coronel Quizinho Junqueira) e com ela teve vários filhos: José Junqueira Brêtas; Augusta Junqueira Gonzaga; Georgina Junqueira Philidory; Rodrigues Ferreira Brêttas, dentre outros.)
ANTÔNIO GARCIA DUARTE, CORONEL (Maçom progressista, Coronel da Guarda Nacional do Império do Brasil, delegado e subdelegado, juiz de paz e de órfão do termo de São Simão. Rico proprietário de terras, cafeicultor e criador de gado. Coronel Garcia era filho do Coronel Francisco Garcia Duarte (maçom republicano, fundador da Loja Maçônica Amor a Virtude, na Franca do Imperador) e Dn. Luzia Vieira das Neves, nasceu em 06 de janeiro de 1844, em São Simão. Contraiu nupcias com Dn. Anna Honória Garcia e com ela teve os seguintes filhos: João Garcia Duarte; Capitão Avelino Garcia Duarte; Virgílio Garcia Duarte, Otília Garcia Duarte; Maria Augusta Garcia; Alfredo Garcia Duarte; Luiza Garcia Duarte; Laura Garcia Duarte; Domiciano Garcia Duarte; Argemira Garcia Duarte e Adelaide Garcia Duarte. Coronel Garcia era sobrinho do Barão da Franca do Imperador. Veio a falecer vitima da gripe espanhola (Gripe do Flagelo), em 04 de agosto de 1909, em São Simão com 65 anos.)
APRÍGIO RELLO DE PAULA ARAÚJO, CORONEL (Maçom republicano progressista, Coronel Comandante da 216º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional nomeado em 1903. Com outros maçons, fundou do partido republicano de Sertãozinho. Em 1906, foi condecorado a Coronel da Guarda Nacional, assumiu cargos de Delegado e Subdelegado, Vereador e Presidente da Câmara de Sertãozinho (Intendente). Assumiu a Intendência da Câmara Municipal de Sertãozinho de 1899 a 1909. Com o espirito desbravador, unido ao Amor Fraternal, juntamente com o Maçom Joaquim Francisco da Silva Onça, então na responsabilidade de criar o distrito de Pontal, o Coronel Aprígio Rello, na qualidade de Intendente da Câmara Municipal de Sertãozinho, através de uma escritura pública, datada de 09 de agosto de 1904, comprou e pagou 600$000 (seiscentos mil réis), àqueles que haviam doado, o valor das terras, comprometendo-se a criar o Distrito, o que aconteceu com a aprovação de lei no mesmo ano de 1904. Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sertãozinho de 09/1897 até 04/1910. Formado pela Universidade de Pharmacia em Farmacêutico Toxicológico. Como comerciante foi dono da “Pharmacia Araújo” em Sertãozinho e Batatais, e também, produtor de café e de gado. Ele fundou em 1901 o primeiro Grupo Escolar de Sertãozinho, levando educação e cultura para município. Foi iniciado na maçonaria brasileira em 1874 na Loja Amor e Caridade. Assumiu a venerança da Loja Amor e Caridade de 1886 a 1888 (último Venerável da Loja). Em 1894 estando a Loja Amor e Caridade adormecida, juntamente com outros membros e outros maçons que ali se estabeleciam comercialmente, fundou a Loja Amor e Luz, no Oriente de Sertãozinho. Em 1898 foi elevado ao Grau 32 e no ano seguinte ao Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito. Ainda em 1998, fundou o Capitulo Amor e Luz. Ocupou a 15ª Cadeira de Letras da Academia Sertanezina de Letras – ASEL.)
ANTÔNIO CUSTÓDIO BRAGA, DR. (Fundador – Maçom republicano e conservador, major da Guarda Nacional do Império do Brasil, nessa qualidade fez a companhia do Paraguai, advogado amante do direito, nasceu em 01 de abril de 1842, na Vila Silvianópolis, Minas Gerais, filho de Capitão Francisco Custodio Braga e Dn. Candida Leopoldina da Gloria. Contraiu matrimônio com Dn. Carolina Rosa Moraes e com ela teve vários filhos, dentre eles, Dn. Hermínia Custódio e Antônio Custódio Braga Filho. Em Ribeirão Preto, assumiu os cargos de Juiz de Paz e de órfão, delegado e subdelegado e recenseador. Foi delegado e juiz de paz em São Simão. Foi nomeado subdelegado da paroquia de São Sebastião do Ribeirão Preto em 1868. Na primeira legislatura de Ribeirão Preto foi eleito para o cargo de juiz de paz com 202 votos. Também assumiu vários cargos em São José do Rio Preto e Jaboticabal. Participou das primeiras eleições em São José do Rio Preto. Foi iniciado na Maçonaria na Loja Maçônica Amor e Caridade.)
ANTÔNIO JOSÉ FERREIRA, DR. (Maçom republicano, Capitão da Guarda Nacional, foi procurador da câmara de Ribeirão Preto na primeira legislatura e vereador na segunda legislatura, comerciante, cafeicultor e solicitador do município. Em 1880, foi o autor do projeto de prolongamento da estrada de ferro de São Simão a Ribeirão e linhas-troncos.)
ANTÔNIO MARTINIANO FERREIRA DE ANDRADE, MAJOR (Maçom convicto e republicano, Major da Guarda Nacional, nessa qualidade fez a companhia do Paraguai. Um homem simples, patriota, dedicou sua vida pela luta do progresso e pela república. Nasceu em São João Del Rey, em 1837, após participar da guerra do Paraguaí, se estabeleceu comercialmente em Ribeirão Preto, onde se dedicou a lavoura e ao comércio. Foi membro do PLP – Partido Liberal Paulista. Major Martiniano era pai de Dr. Luiz Ferreira de Andrade.)
ANTÔNIO GONÇALVES VALLIN, DR. (Maçom progressista, Capitão da Guarda Nacional, advogado, nasceu em Campanha, MG. Foi vereador em 1874, delegado e subdelegado e juiz municipal. Dou terras para a formação do patrimônio de a São João Batista do Bebedouro juntamente com outros cidadãos. Em bebedouro foi vereador na primeira legislatura, presidindo a primeira sessão da câmara em 8 de novembro de 1894. Vallin tinha fazenda em Ribeirão Preto, Sertãozinho e Bebedouro.)
ANTÔNIO FERREIRA GANDRA, TENENTE. (Maçom republicano, Tenente da Guarda Nacional da 76º Batalhão da Reserva, 2ª Companhia, advogado e grande produtor de café e açúcar na cidade de Ribeirão Preto e região. Nasceu em São Paulo por volta de 1845. Filho de Joaquim Felix Pinto Ferreira Gandra e Dn. Antônia Guimarães, irmão do Tenente-Coronel Ernesto Ferreira Gandra. Contraiu núpcias com Dn. Celecina Mendes. Atuou como advogado e promotor público em diversas cidades do Estado de São Paulo. Foi juiz de direito, de paz, de órfão e promotor público. Residiu em Ribeirão Preto, São Simão, Santos, São Vicente, dentre outras cidades, nesta última, onde foi homenageado com logradouro público pelos bons serviços prestados a pátria, a ordem e a humanidade.)
ANTÔNIO FURQUIM PEREIRA, DR. (Maçom republicano, Coronel do Exército do Império do Brasil, advogado, filho de João Furquim de Pereira e Dn. Antônia Rodrigues de Carvalho Pereira, casado com Dn. Emiliana Ignês Torres Pereira com ela teve dois filhos: Victor Rebouças Ribeiro, nascido em 31 de julho de 1881, e Maria Amélia Furquim Pereira, nascida em 19 de junho de 1888. Se estabeleceu em Bomfim Paulista, rico proprietário das Fazendas Boa Vista das Permutas (Ribeirão Preto), Furquim (Bomfim Paulista) e Recreio (Pitangueiras). Em Ribeirão Preto atuou como advogado e subdelegado e em 1910 foi vice presidente da câmara. Fundou juntamente com outros membros da Loja Maçônica Amor e Caridade a Loja Maçônica Justiça e Caridade em 1899 na cidade de Bomfim Paulista em homenagem ao Irmão Francisco Rodrigues Bomfim que tinha sido assassinado em Cravinhos.)
ANTÔNIO BARBOSA LIMA, CORONEL (Fundador – Maçom republicano e progressista, homem dedicado a lei e a ordem, foi Comandante do Corpo e Cavalaria da Guarda Nacional, advogado, agrimensor, juiz de paz e de direito, empresário, cafeicultor e criador de gado, Cavaleiro da Ordem da Rosa e de Cristo. Na política se manteve com tanta perspicácia que chegou a chefia do Partido Liberal. Nasceu em 16 dezembro 1811, em Franca, filho de Francisco Barbosa Sandoval e Dn. Anna Felisberta da Silveira, irmão do Capitão Ignácio Barbosa Lima e tio do Capitão Francisco Barbosa Lima. Casou com sua prima Dn. Cândida Rosa da Silva em 19 fevereiro 1833, na mesma cidade e tiveram os seguintes filhos: Belmiro Urias Barbosa Lima, Jerônymo Barbosa Lima Sandoval, Ignês Eufrozina Barbosa Lima, Ana Joaquina Barbosa Lima, Antônio Barbosa Lima Júnior, Cândida Eufrosina Barbosa Sandoval. Dedicou parte de sua vida ao comércio francano, fundando um importante estabelecimento comercial à Rua Ouvidor Freire juntamente com seu Irmão Coronel Ignácio Barbosa Lima, anos depois, deixando o comércio, adquiriu as fazendas Salgado e Engenho Queimado, passando a dedicar-se ao cultivo de café e a criação de gado. Deixou a cidade e foi residir na própria fazenda. Em 1871, fundou a Loja Amor a Virtude e em 1872, fundaram, juntamente, com Professor Gouveia Prata a Loja Amor e Caridade em Ribeirão Preto. O Coronel Antônio Barbosa Lima veio falecer em 10 janeiro 1888 em Franca e foi enterrado em 11 janeiro 1888 no Cemitério da Saudade.)
ANTÔNIO DA FONSECA PEREIRA CAMPANHÃ, DR. (Fundador – Republicano, membro da Loja Amor à Virtude, oriente de Franca.)
ANTÔNIO IGNÁCIO ENGRÁCIA, CAPITÃO (Capitão do Exército do Império do Brasil, maçom entusiasta e republicano, nasceu na cidade de Rio de Janeiro. Casado com Dn. Bárbara Olinda de Oliveira Engrácia. Mudou com sua família para Estado de São Paulo se estabelecendo em Areias e depois na Vila de Bomfim. Foi o primeiro Escrivão de Paz do Cartório do termo Bomfim Paulista. Filiou-se na ARLS Amor e Caridade nº 317. Foi fundador da Loja Maçônica Justiça e Caridade.)
BRAZ ARRUDA, DR. (João Braz de Oliveira Arruda, maçom republicano, advogado e jornalista. Foi membro do PRP – Partido Republicano Paulista e também, professor de ciências jurídicas e sociais. Filho de Capitão Manoel Braz de Sousa Arruda e Alda Maria Cardoville Barboza de Souza Arruda, nasceu na Fazenda Cascata, Bananal, por volta de 1849. Atuou como advogado e jornalista em Capinas, São Paulo, Jaboticabal e Ribeirão Preto. Em 11 de junho de 1886, toma posse como juiz substituto de Jaboticabal. Em 1888, é transferido de Ribeirão Preto para Campinas, como juiz substituto. Volta para Ribeirão Preto em 1896, onde assume o cargo de juiz de direito e jornalista, atuou também como cafeicultor. Contraiu primeiras núpcias com Dn. Gertrudes Umbelina de Sousa Azevedo. Pai de Dn. Amelia de Oliveira Arruda e Dr. Braz Arruda Filho. Lançou em 1881, o jornal Jurídico-Philosophico Literário JHERING juntamente com outros jurista do estado. Dr. Braz Arruda, em Ribeirão Preto, comprou em 1896, o Jornal “O Reporte” de propriedade Juvenal de Sá Macedo, sito a Rua General Osório, 93, Centro, Ribeirão Preto. Vendeu o jornal em 1899, para o Dr. Tamborim. Já residindo em São Paulo, atuou como professor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. promotor publico e jurista da Capital. Como escritor publicou diversas obrar de cunho jurídico e literário, tais como: destacar “Do casamento” (1911), “Da administração das sociedades anônimas” (1912) e “Filosofia do Direito” (1943). O jovem Dr. Braz Arruda foi iniciado na maçonaria na Loja Capitular Amor e Caridade e ao retornar para Ribeirão Preto fundou juntamente com outros maçons ribeirãopretanos, a Loja Maçônica Força e Justiça. Faleceu em 18 de setembro de 1943, na cidade de São Paulo.)
BERNARDO ALVES PEREIRA, CORONEL (Maçom republicano e progressista, Coronel da Guarda Nacional do Brasil nesta qualidade, fez a campanha do Paraguai, nasceu na cidade de Itajubá e residiu em Caconde, rico proprietário de terra, produtor de gado e grande cafeicultor e produtor de açúcar. Na vida pública foi vereador e presidente da câmara de Ribeirão Preto, juiz e delegado, também, foi fabriqueiro do patrimônio da matriz do São Sebastião do Ribeirão Preto. O Coronel Bernardo Alves Pereira de Campos dominava a habilidade da arte da medicina desenvolvida no exército. Coronel Bernado teve três filhas com três mulheres diferente, foram elas: Preciliana, Virgínia e Clara. Foi proprietário das fazendas das Palmeiras, do Esgoto, do Ribeirão Preto Abaixo e uma fazenda em São José do Rio Preto. Ele e seus Irmão, Capitão Antonio Alves Pereira, contribuíram muito com desenvolvimento do município do Ribeirão Preto e com a maçonaria ribeirãopretana. Ambos foram membro da Loja Capitular Amor e Caridade.)
BERNARDINO DE ALMEIDA GOUVÊA PRATA, PROFESSOR (Fundador – Maçom republicano e progressista, professor e advogado, nasceu em São Sebastião do Jaguary (hoje Camanducaia), MG, filho do Advogado Antônio de Almeida Gouvêa Prata (seu pai foi advogado, delegado, promotor público, escrivão, secretário, juiz de paz e de órfão, vereador e comerciante na cidade de São Sebastião do Jaguary e seu irmão Rodolfo de Almeida Gouveia Prata, foi delegado, subdelegado, secretário e vereador na mesma cidade) e de Dn. Joaquina Bernardina de Almeida. Cursou letras, línguas e direito na Faculdade do Império do Brasil da Província de São Paulo. O jovem Professor contraiu matrimônio com Dn. Euphrazia Eugênia da Costa, em 02 de abril de 1864, na Província de São Paulo, na Paroquia de Nossa Senhora da Conceição, distrito de Santa Efigênia, e com ela teve os seguintes filhos: José de Almeida Gouvêa Prata (filho mais velho do casal, nasceu na Vila de Araraquara, em 09 Agosto de 1866. José de Almeida Prata também seguiu a carreira de seu pai, foi professor e advogado, atuou em Casa Branca, São João da Boa Vista, Poços de Calda e Jaguari.); Florinda de Almeida Gouvêa Prata; Oscar de Almeida Gouvêa Prata; Ermelinda de Almeida Gouvêa Prata; Rosalina de Almeida Gouvêa Prata; dentre outros. Já atuando como Professor de letras em Jaguari, foi transferido em 1864, para a cidade de São Paulo e de lá, para a Vila de Araraquara. Em 29 de maio de 1867, foi removido para Vila de Caconde. Na sessão da Câmara de Caconde de 5 de outubro de 1867, o Professor Público Bernardino de Almeida Gouvêa Prata apresentou seu título de nomeação e remuneração de professor de ambos os sexos. Também apresentou seu título sua esposa, Dn. Euphrazia Eugênia de Almeida, professora do ensino feminino. Em Caconde atuou como Professor, Perito Judicial e Advogado (foi o primeiro advogado de Caconde) de 1867 a 1870. Em 1871, foi transferido para a Vila de Belém Descalvado (atual cidade de Descalvado), indo lecionar na Escola Estadual da Fazenda Santa Rita. Em 1871, passou a atuar como advogado e professor de línguas em Descalvado, São Simão e Ribeirão Preto (a instrução pública teve nascimento precoce em Ribeirão Preto, mesmo antes de sua instalação do município pela Lei Provincial nº 40). Na vida maçônica Prof. Gouvêa Prata foi iniciado na Loja Amizade na cidade de São Paulo em 1865. Em 1872, Prof Gouvê Prata, amado por uns e odiados por outros, reuniu outros maçons da cidade e de cidades vizinhas, idealizou e fundou a Loja Maçônica Amor e Caridade e seu Capítulo, em 01 de novembro de 1872, desafiando assim, seu arco inimigo, Padre José Philidory. Foi Presidente da Loja Amor e Caridade e seu Capítulo de de 1872 a 1874. Também em Mococa idealizou e fundou a Loja Maçônica Caridade Mocoquense, também contra a vontade da Santa Igreja e de vários cidadãos mocoquense. Professor Gouvêa Prata era considerado o bandeirante do ensino, onde passava, ali existia cultura, educação, justiça e maçonaria republicana. De 1894 e 1896, foi membro efetivo do Ilustre Conselho do Grande Oriente do Brasil e de seu Supremo Conselho. Em 1873, foi criada uma cadeira de primeiras letras para o sexo masculino na cidade de Ribeirão Preto, sendo nomeado para regê-la Gouveia Prata (foi nessa época que sua moção de Descalvado aconteceu oficialmente para a cidade de Ribeirão Preto); Conforme registros históricos, foram matriculados na época 45 alunos em sua cadeira. Pela mesma Lei ora citada, foi criada uma cadeira de primeiras letras para o sexo feminino, sendo nomeada como professora sua esposa, Dn. Eugênia; matricularam-se 25 alunas na citada cadeira (Nota: Oficialmente na condição de professor estadual, apresentou seu título a Câmara de em 1874, juntamente com sua esposa como professores de letras estadual da cidade nomeados pelo Governo Provincial). Professor Gouvêa Prata já atuava em Ribeirão Preto e região oficialmente como advogado e professor de línguas desde findo de 1871. Dn. Eugenia com o apoio de Dn. Edwiges Maria da Silva Gusmão e Dn. Maria Adelaide Miranda Paixão (Dn. Adelaide nasceu em 1836, faleceu em 1926, na cidade de Ribeirão Preto.), instalou em Ribeirão Preto a primeira escola de letras para o sexo feminino. Ele e sua família eram membros e fundadores do Partido Liberal Republicano – PLR, presidindo em 1876, a mesa do Colégio de Eleitorado de Ribeirão Preto. Em 16 de março de 1877, foi removido juntamente com sua esposa de Ribeirão Preto para a Itapeva da Faxina e de lá para Cajuru, onde atuou como professor, advogado, promotor público, delegado e vereador e também vice-presidente da câmara. Em 1885, assumiu os cargos de vice-presidente da câmara e delegado da cidade de Cajuru ao mesmo tempo. Em 1885, registrou-se no Conselho de Ordem dos Advogados da Provincial de São Paulo para abrir oficialmente seu escritório de advocacia. Em 1887, foi vereador e procurador de causas de Cajuru. No fim do ano de 1887, voltou a atuar na Vila de Caconde, em 1888, foi transferido para Vila de Mococa juntamente com sua esposa para assumir as cadeiras de letras e a promotoria pública. Em Mococa, atuou como advogado e promotor público contra o desejo dos conservadores e da Santa Igreja. Em 1890, foi ameaçado por várias vezes por um grupo de 32 pessoas liderado pelo Vigário, (O Vigário, membro do partido conservador, dedicou sua vida em Mococa para perseguir Prata e os maçons daquela época) pertencente ao Partido Conservador (o grupo juntamente com o Vigário queria expulsar Prata e sua família da cidade e destruir a Loja Maçônica a qualquer custo.)
BERNARDINO ATHANÁSIO OURIQUE DE CARVALHO, PROFESSOR (Maçom republicano e democrático, professor de letras e de línguas do termo de São Simão. O Jovem Professor contraiu núpcias com Dn. Fortunata do Nascimento Ourique de Carvalho e com ela teve os seguintes filhos: Thereza de Jesus Ourique de Carvalho e Maria da Gloria Ourique de Carvalho dentre outros. De São Simão foi lecionar em Belém do Descalvado, vindo a se aposentar em 1880. Continuou lecionando e em 1886, foi residir o município de Santo Amaro, SP. Lecionou também na Estação do Rio das Pedras.)
CARLOS PETERSEN, ARQUITETO (Maçom entusiasta e inovador, arquiteto e pintor, um grande artista inovador e renomado. Em 1863, residia em Villa de Ponta D´Areia, PR, onde era conhecido pelo seu talento em desenhar máquinas a vapor. Na década de 70, com o constante progresso na terra roxa, veio a residir em Ribeirão Preto. Em 1888, apos a Loja Maçônica Amor e Caridade encerrar suas atividades, se filiou a recém fundada Loja Maçônica Estrella D´Oeste. Em 1905, foi residir em Campinas. Veio a falecer na década de 30 na cidade de Cachoeira, RS.)
CARLOS RODRIGUES DO SANTOS, DR. (Maçom progressista. Foi juiz de direito dos termos de Ribeirão Preto e São Simão.)
CARMINE FUNARY, DR. (Carmine Funary (Fernary ou Funari), maçom republicano, Tenente da Guarda Nacional do Brasil e advogado. Foi delegado, subdelegado e coletor de impostos de São Carlos, Jaboticabal e Ribeirão, e também, comerciante e cafeicultor. Na maçonaria foi iniciado na Loja Maçônica Amor e Caridade. Fundou em São Carlos do Pinhal a Loja Maçônica Estrella do Oriente, em 20/10/1882, regularizada junto ao Grande Oriente do Brasil, em 14/05/1883. Fundou em 08/07/1884, o Capítulo Estrela do Oriente. Em Jaboticabal, juntamente com Coronel Picerni, fundou a Loja Fé e Perseverança. De São Carlos do Pinhal foi transferido para Taquaritinga em 1904. Faleceu em Jaboticabal, vitima da gripe espanhola.)
CHERUBIN FERRAZ LOPES, COMERCIANTE (Maçom republicano, rico comerciante de São Simão e Ribeirão Preto. Em 1888, montou um hotel na cidade de Araraquara.)
CASSIANNO ALVES DOMINGUES, OFICIAL DE JUSTIÇA
DOMICIANO JOSÉ CORRERA, CORONEL (Maçom progressista, Coronel da Guarda Nacional do Império do Brasil. Nasceu em 1846, em São Simão, filho do Coronel Prudente José Correia e Dn. Maria Epifânia do Rosário, irmão Antonio José Correia, “O Barão do Rio Pardo”. Foi delegado, subdelegado, juiz de paz e de órfão, pecuarista e cafeicultor. Em 1888, foi nomeado juiz municipal para os termos de São Simão e Ribeirão Preto. Em 1897, sendo um grande acionista da COMPANHIA VIAÇÃO FÉRREA SÃO SIMÃO, foi nomeado presidente da mesma. Contraiu núpcias com Dn. Adelaide Felicíssima Nogueira e com ela teve os seguintes filhos: Elisa Amélia Correia; Coronel José Osório Correia: Anna Correia; Prudente Osório Correia; Domiciano Osório Correia; Delfina Honória Correia; Natália Correia Nogueira; Maria Correia; Capitão João Osório Correia; Otília Cecília Correia; Ulisses Osório Correia; Francisco Osório Correia; Euclides Osório Correia; Anna Adelaide Correia. Veio a falecer em São Simão, em 22 de junho de 1912, vitima de tuberculose com 66 anos de idade.)
DINAMÉRICO AUGUSTO DO REGO RANGEL, DR. (Maçom republicano e ante escravocrata, nasceu na cidade de Recife, PE, formado em Advocacia na Universidade de Direito do Império do Brasil, seguiu carreira como Juiz de Direito e Promotor Público. De 1856 a 1858 foi Secretário Oficial do Comercio de Pernambuco. Atuou como juiz em várias cidade e principalmente em Recife. De Pernambuco foi para estado do Rio de Janeiro e depois para São Paulo.Transferido como Juiz de Direito de São Paulo para Batatais onde casou com Dn. Adelaide Augusta do Rego Rangel que veio a falecer ainda jovem deixando-o viúvo. Com Dn. Adelaide teve os seguintes filhos: Engenheiro Dinamerico Augusto do Rego Rangel Junior e Anna Olinda do Rego Rangel. Foi transferido como Juiz de Direito para Vila Vila Mogi Mirim em 22 de setembro de 1888, e la contraiu seu segundo matrimonio com Dn. Isolina de Lima Novaes em 02 de setembro de 1890, na paroquia de Mogi Mirim. De Mogi Mirim foi transferido para São Paulo. Em São Paulo teve um escritório de Advocacia na Rua da Quitanda, 2, Sala 4 e na Rua Gomes Cardim, 2. Foi parlamentar pela cidade de Caconde. Foi iniciado na maçonaria na Loja Maçônica Amor e Caridade no Oriente de Ribeirão Preto. Foi sócio da Revista do Instituto Histórico e Geographico da Província de São Paulo na década de 1890 ate 1913. Veio a falecer na capital de São Paulo em agosto de 1916, seu corpo foi sepultado no Cemitério da Saudade.)
EDUARDO D’ANDRADE VILLARES, ENGENHEIRO (Maçom Republicano, progressista e inovador, engenheiro. Nasceu em 13 de agosto de 1853, na cidade de Porto, Portugal, filho de Dr. António Joaquim D’Andrade Villares e Dn. Margarida Amália da Costa Pereira. Veio residir no Brasil em 1867, juntamente com seu Irmão Guilherme Villares. Dr. Eduardo era formado em engenharia pela Academia Politécnica da cidade do Porto. No Brasil contraiu núpcias com Dn. Maria Rosalina Santos Dumont “Dn. Cocotta Santos Dumont” irmã de Alberto Santos Dumont. Eduardo foi engenheiro-chefe da Cia Moggiana de Estrada de Ferro.)
EUZÉBIO LUIZ DE CARVALHO, CAPITÃO (Maçom republicano, Capitão da Guarda Nacional da Guarda Nacional. Nasceu na cidade de Itajubá e se estabeleceu em São José do Paraíso, MG. Foi iniciado na maçonaria em Itajubá na Loja Maçônica Deus e Humanidade, pertenceu também a Loja Maçônica Fidelidade Mineira. Contraiu matrimonio com Dn. Anna Angelica de Souza Gerra, na Paroquia de Nossa Senhora de Assunção, São Paulo, em 03 abril 1875 . Veio residir na cidade de Ribeirão Preto em 1877, filiando-se na Loja Maçônica Amor e Caridade. Em 1884, foi nomeado como inspetor literário da cidade de Ribeirão Preto. Em 1885, juntamente com outros irmãos que deixaram o quadro da Loja Maçônica Amor e Caridade e fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.)
EDUARDO DA SILVA PEREIRA, MAJOR (Maçom republicano, advogado. Foi Major da Guarda Nacional do termo de Ribeirão e Sertãozinho na década de 70. Já em Bebedouro, na década de 90 emancipou a cidade e no mesmo ano, foi elevado a patente de Tenente-Coronel. Em 1900, assumiu o cargo de presidente da da Comissão Municipal de Agricultura de Bebedouro. Fundou o Partido Republicano Conservador em Bebedouro. Em 1905, foi elevado a patente de Coronel, assumindo a terceira brigada de Bebedouro. Cafeicultor e criador de gado. Fundou a Loja Maçônica Fé e Caridade, em Bebedouro. Na Vila de Bebedouro, foi vereador , presidente e vice-presidente da câmara por várias legislatura, juiz de paz e de órfão, delegado e subdelegado. Em 1913. foi nomeado a presidente da Caixa de Credito de Bebedouro. Contraiu núpcias com Dn Maria Thereza Paschoal e com ela tiveram vários filhos, dentre eles: Aracy da Silva Pereira; Gertrude da Silva Pereira e Leonor de Godoy Pereira.)
ERNESTO MARTINS DE CARVALHO, CAPITÃO (Maçom republicano, contraiu núpcias com Dn. Esperidiana Martins. Em 1894, fundou a Loja Maçônica Amor e Luz, na Vila de Sertãozinho. Foi elevado ao Grau 33, em 1898, e também, Venerável Mestre da Loja.)
EMÍLIO MORENO DE ALAGÃO, CORONEL (Maçom republicano, Coronel da Guarda Nacional do Império do Brasil, delegado e subdelegado, juiz de paz e de órfão em Bomfim Paulista. Nasceu Nossa Senhora da Gloria, Valença, Rio de Janeiro, filho do Comendador Pedro Moreno do Alagão. Contraiu núpcias com Dn. Carlota do Amaral Alagão e com ela teve os seguintes filhos: Emílio Moreno de Alagão Filho. Foi dono das Fazendas Boa Vista, Santa Virtude. Foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade e fundador da Loja Maçônica Justiça e Caridade em 1899, em Bomfim Paulista. Seu nome foi dado a logradouro público na cidade de Bomfim Paulista pelos bons serviços prestado ao município.)
FERNANDO DE OLIVEIRA ENGRÁCIA, CAPITÃO (Capitão do Exército do Império do Brasil, maçom entusiasta e republicano, nasceu na cidade de Rio de Janeiro. Mudou com sua família para Estado de São Paulo se estabelecendo na Vila de Bomfim. Cafeicultor e comerciante. Filiou-se na ARLS Amor e Caridade nº 317 e fundou a Loja Maçônica Justiça e Caridade.)
FERNANDO FERREIRA LEITE, CORONEL (Maçom republicano e liberal, Coronel da Guarda Nacional do Império do Brasil, advogado, formado na Universidade de Bruxelas. Em 16 de outubro de 1873, juntamente com outros membros que estudaram em Bruxelas fundou o Clube Brasileiro GAND que tinha por finalidade manter laços fraternais com os brasileiros que residiam na Bélgica. Foi sócio e fundador do banco Ribeirão Preto. Em novembro de 1892, foi elevado ao cargo de Tenente-Coronel Chefe do Estado Maior para a Comarca de Ribeirão Preto. O Tenente-Coronel Fernando Ferreira Leite foi elevado a patente de Coronel da Guarda Nacional em 1902. Após o adormecimento da Loja Capitular Amor e Caridade se filiou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste recém fundada. Não concordando e se desentendendo com a Loja Estrella D´Oeste fundou a Loja Maçônica Força e Vigor. Foi membro do Partido Liberal Paulista – PLP. Na vida pública foi vereador e presidente e vice presidente da câmara (Intendente) de Ribeirão Preto na legislatura de 1892-1894, 1896-1898, 1899 a 1902 . Foi também delegado e subdelegado ,juiz de paz e de direito, promotor e conselheiro do governo provincial. Também foi um grande cafeicultor da região e líder politico.)
FRANCISCO BARBOSA LIMA, CAPITÃO (Fundador – maçom republicano, progressista convicto, advogado, parlamentar e Coronel da Guarda Nacional do Império do Brasil. Filho do Coronel Ignácio Barbosa Lima e Dn. Hipólita Soares de Guimarães, sobrinho do Coronel Antônio Barbosa Lima, nasceu em 18 abril 1841, na Franca do Imperador. O Capitão Barbosa Lima casou com Dn. Placidina Jesuína da Rocha e teve um único filho: Doutor Euclides Barbosa Lima (Dr. Euclides casou com Dn. Maria Candida Ribeiro da Luz e tiveram os seguintes filhos, neto do Capitão Barbosa Lima:: Julieta Barbosa Lima, José Barbosa Lima, Antonietta Barbosa Lima, Fabio Barbosa Lima, Maria Barbosa Lima, Olavo Babosa Lima, Paulo Barbosa Lima, Lazaro Barbosa Lima, Maria Barbosa Lima, Aparecida Barbosa Lima, Francisco Barbosa Lima, Maria de São José Lima, Euclides Barbosa Lima, Manoel Barbosa Lima). Na vida pública o Capitão foi Delegado, Juiz de Direito, de Paz e de Órfão,Vereador, Deputado Parlamentar, Conselheiro, Promotor Público e Recenseador. Na qualidade de advogado e promotor atuou em Franca, Sacramento, Ituverava e toda região. Em 1890, foi condecorado com a patente de Tenente-Coronel, em 1900, com a patente de Coronel da Guarda Nacional. Em 1867, juntamente com os maçons Gaspar da Silva, César Augusto Ribeiro, Henrique, Antônio Barnabé Vicente, Antônio de Andrade Lobo Bastos e José Gonçalves Moreira da Cunha, Antônio Barbosa Lima, Ignácio Barbosa Lima e Quirino Barbosa Sandoval, instalou em solo francano os Partido Republicano e Liberal – PLR. O jovem Capitão juntamente com seu pai, Coronel Ignácio Barbosa Lima, seu tio, Coronel Antônio Barbosa Lima, seu primo, Quirino Barbosa Sandoval e com o apoio do Sr. Freitas (representante do Grão-Mestre e Grande Comendador da Ordem do Grande Oriente do Brasil), Antônio Canuto de Azevedo, Antônio de Andrade Lobo Basto, Antônio Sebastião Barbosa, Capitão Antônio Vicente Monteiro Duarte, Antônio da Fonseca Pereira Campanhaã, Antônio José de Almeida, Antônio Francisco da Silva, Dr. Damaso Cândido Corrêa Coelho, Major Emygdio Teixeira de Souza, Coronel Francisco Ferreira Freitas, Dr. Frederico do Nascimento Moura, Coronel Francisco Martins Ferreira Costa, Coronel Francisco Garcia Duarte, Vereador Francisco Lucas Brigagão, Francisco de Assis Pinheiro de Ulhoa Cintra, Dr. Firmino Augusto Uchôa Cintra, Henrique Antônio Barnabé Vincent, Justiniano Machado Diniz, Dr. Joaquim Galdino Gomes da Silva, Tenente-Coronel Joaquim Antônio Freire Franco, Dr. Joaquim Augusto Ferreira Alves, Tenente Joaquim Goulart de Andrade, José Teixeira Alves, José Dias de Freitas, José Evangelista da Fonseca, João Antônio da Cruz Vieira, Norberto Fragoso, Serafim Pereira Borges, Thomé Ignácio Villela de Andrade e outros maçons que se estabeleciam comercialmente na cidade e região do sertão do Rio Pardo, idealizaram e fundaram a primeira Loja Maçônica e seu Capítulo, no Oeste Paulista (TERRA ROXA), denominada simplesmente de “Loja Maçônica Amor à Virtude”, Rito Escocês (Escossez), no dia de São João de Deus, 08 de março de 1871, sendo instalada em 21 de março de 1872, no Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio, vindo a Loja Maçônica no ano seguinte, aderir e se regularizar no Grande Oriente Unido do Brasil (após a tentativa de fusão de 1872) em 30 de maio de 1873, conforme Boletim do Grande Oriente Unido do Brasil e o Supremo Conselho – Ano 1873, Edição 00007 -00009, pg. 611, e seu Capítulo regularizado em 13 de fevereiro de 1874 (A Igreja era inimiga mortal da família Barbosa Sandoval, o Padre Cândido Martins Silveira Rosa (O Terrível Padre Rosa), homem de caráter forte e conservador, em Franca do Imperador, dedicou sua vida em combater e perseguir a família do Capitão e a maçonaria brasileira.). Em 01 de novembro de 1872, dia de Todos os Santos, feriado religioso daquela época, fundou juntamente com Professor Bernardino de Almeida Gouvêa Prata, a Loja Maçônica Amor e Caridade na cidade de Ribeirão Preto. Barbosa Lima era sinônimo de progresso, justiça e educação. A Loja Maçônica Amor à Virtude n° 218 e a Loja Maçônica Amor e Caridade n° 317 eram consideradas a própria bandeira da república, uma vez que em seus seios só fincavam colunas republicanas e abolicionistas. A maçonaria francana e a maçonaria ribeirãopretana tiveram o orgulho de serem lideradas e capitaneadas por Barbosa Lima e Gouvêa Prata, a bandeira desses dois jovens republicanos eram o sonho de Saldanha Marinho e de Gonçalves Ledo, levar ao povo brasileiro a Justiça, a Cultura e a Educação. Após a fusão dos dois Grandes Orientes em 1883, passando a existir tão somente um único Grande Oriente do Brasil (extinção do Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio e o Grande Oriente Unido do Brasil), a Loja Amor e Virtude não aceitando a fusão, filiou-se a outro Grande Oriente que existia naquela época, denominado GRANDE ORIENTE BRAZILEIRO DO VALE DO VISCONDE DE ITAÚNA (Este Grande Oriente fundado em 24 de junho de 1831, que tinha como Grão-Mestre Senador Vergueiro, estava adormecido e com a cisão de 1863, voltando suas atividades, passou a combater também o Grande Oriente do Brasil do Vale do Lavradio. Também era conhecido como Grande Oriente do Passeio). Em 1886, veio a falecer o Capitão Ignácio Barbosa Lima, enfraquecendo as colunas da Loja. No ano seguintes, com o adormecendo do Grande Oriente Brazileiro (ou Grande Oriente do Passeio como era conhecido), em dezembro de 1887 e com a saída da Loja Aurora Escocezza (Loja mãe do Grande Oriente Brazileiro), que veio por derradeiro se filiar em dezembro de 1887, ao Grande Oriente do Brasil, atual GOB, a Loja Capitular Amor à Virtude veio adormecer, ao contrário do que se afirmavam no findo de 1890 por maçons que abandonaram a Loja quando da adesão ao Grande Oriente Brasileiro; maçons mãos informados afirmavam que ela estava adormecida desde 1883 (estava sim, junto ao GOB). No ano seguinte ao adormecimento, em 1888, vem a falecer um de seus Patriarca mantenedores: o Coronel Antônio Barbosa Lima. Dois anos depois, Francisco Barbosa Lima e os demais Obreiros dou o prédio para a Câmara Municipal instalar uma escola para crianças pobres e órfãos, conforme o noticiário do Boletim do Grande Oriente do Brasil, 1896, Edição 00010, e a partir de então, suas colunas nunca mais foram reerguidas. Oito anos depois de seu adormecimento, alguns membros que restaram na cidade e que abandonaram as colunas da Amor à Virtude, capitaneado por Baldoino José Valente, membro do Partido Conservador, se uniram e fundaram uma nova Loja Maçônica (ao invés de reerguer as colunas de sua Loja mãe) denominada Loja Maçônica Virtude e Segredo n° 542. Quatro anos depois, a nova Loja tendo como fito homenagear a antiga Loja Amor a Virtude ou usurpar sua fama e grandeza que ainda era lembrada em toda região (ninguém sabe do seu real motivo), suplicou ao Grande Oriente do Brasil para utilizar o nome da antiga Loja Amor à Virtude que lhe foi concedida em findo de 1899/1900, entretanto, em 1899, a nova oficina declarou a todo povo maçônico através do boletins oficiais do GOB e da imprensa profana que não era a antiga Loja mais sim, estava utilizando por concessão do GOB seu nome e que nada mudaria na Virtude e Segredo. Ao contrário do que declaram os membros da atual oficina pertencente ao Grande Oriente Paulista, a Loja atualmente denominada de Amor à Virtude (Loja Maçônica Virtude e Segredo), fundada em 02 de dezembro de 1896, sobre os auspícios do atual GOB nunca foi e nem será a antiga Loga Amor à Virtude nº 218. Em 21 de Janeiro de 1898, foi fundado também o Capitulo Virtude e Segredo regularizado no Supremo Conselho que está também adormecido até os dias atuais. A Loja Capitular Amor à Virtude fundada em 1871, regularizada em 21 de março de 1872, tinha o nº 218 e a Loja Virtude e Segredo tinha o nº 542 conforme Boletim do GOB. No cadastro geral do GOB existem duas lojas denominada Amor à Virtude no oriente da Franca, a de número 218 (republicana, orgulho da maçonaria brasileira e da Franca do Imperador) e a número 542 (que aderiu a COMAB que também contribuiu com município na velha república), não há de se fazer confusão com as duas Lojas e suas datas de fundações. A Loja Amor à Virtude (Virtude e Segredo) fundada em 1896, existe até hoje sobre os auspícios do Grande Oriente Paulista (COMAB) e a Loja Capitular Amor à Virtude nº 218 (mãe da maçonaria francana e ribeiraopretana), adormeceu juntamente com seu Capítulo e as Almas de seus Saudosos Obreiros aguardam as devidas homenagens dos filhos teus “Francanos Gobianos”. Não podemos deixar morrer nem a história e nem os Heroes!)
FRANCISCO FERREIRA FREITAS, CORONEL (Fundador – Maçom entusiasta e revolucionário, Tenente-Coronel da Guarda Nacional do Império do Brasil e advogado, nasceu no Rio Preto, MG, em 1830, filho de Bento Ferreira de Freitas e Dn. Delfina Leopoldina da Farias, amante da arte e da literatura. Contraiu matrimônio em primeira nupcias com Dn. Helena Leopoldina D’Avila, no Rio de Janeiro, com ela tiveram os seguintes filhos: Luís Ferreira de Freitas (Coronel Caliza), João Batista Ferreira, Ana Leopoldina D’Ávila, Francisca Leopoldina D´Ávila e Delfina Leopoldina D’Ávila. Ficando viúvo, contrario matrimônio pela segunda vez em 1869, na paróquia de São Simão, com Dn. Laurinda Francisca do Nascimento(filha de Manuel do Nascimento) e tiveram os seguintes filhos: Eufrásia Francisca do Nascimento, Altina do Nascimento. Laurinda Francisca do Nascimento, Maria Francisca das Dores, Antonina do Nascimento Freitas e Antônio Bento Ferreira. Coronel Francisco residiu no Rio de Janeiro, São Simão, Casa branca, Franca e Serra Azul. Em 1866, foi eleito vereador em São Simão. Foi Coletor de Impostos em várias cidades, delegado, subdelegado, juiz de órfão e de paz. Fazendeiro, proprietário de terras em São Simão e Serra Azul, criador de gado e grande cafeicultor da região. Na formação do Patrimônio de Serra Azul, em 1878, juntamente com outros fazendeiros da região e seu Irmão João Bento Ferreira de Freitas, doou terras ao paroquiado Divino Espírito Santo. Em 1884, foi elevado a patente de Coronel da Reserva da Guarda Nacional do Império do Brasil. Em 1887, foi nomeado o primeiro Subdelegado de serra Azul. Na maçonaria, pertenceu a diversas Lojas do Grande Oriente do Brasil e instalou diversas Lojas, Fundou a Loja Maçônica Amor à Virtude, em Franca do Imperador e a Loja Maçônica Amor e Caridade, em Ribeirão Preto. Em 1873, colou o grau 33 no Supremo Conselho. Fundou as Lojas Maçônicas Amor e Trabalho e Estrella Brilhante, ambas em Serra Azul, junto com outros maçons que ali se estabeleciam comercialmente. Em 1898, Coronel Francisco Ferreira de Freitas veio a falecer vitima de febre amarela. O município de Serra Azul o homenageou dando-lhe seu nome a principal escola estadual da cidade e a uma rua pelos bons serviços prestados a pátria e a humanidade.)
FRANCISCO AUGUSTO CESAR, DR. (Maçom republicano, médico, nasceu em Sabará, MG, em 29/05/1860, filho do Tenente Felício Augusto Cesar e Dn. Luyza Maria Delamar. Contraiu núpcias em 8 agosto 1899, na cidade de Ribeirão Preto, SP, com Dn. Amélia Bernardes Barretto e com ela teve os seguintes filhos: Dr. Alceu Barreto Cesar, Profª. Alayde Cesar Neves, Profª. Irinéia Cesar Serapião e Profª Luíza Barretto Cesar (faleceu em 1927, ainda jovem), Tenente Décio Barretto Cesar, Paulo Barretto Cesar e Eladia Barreto Cesar, Eulália de Paula Barretto Cesar. Dr. Augusto fez medicina na Faculdade Nacional do Rio de Janeiro, também era formado em farmacologia. Oficialmente, foi o primeiro delegado de higiene da Vila de Ribeirão Preto. Clinicou durante os períodos de epidemia de varíola, em 1897, e de febre amarela, em 1903. Foi professor de física e química do Ginásio do Estado, desde a sua fundação, foi também, foi vereador na legislatura de 1894 e suplente de vereador. Foi médico legista de Ribeirão Preto em substituição a Dr. Gusmão. Foi membro efetivo do Partido Liberal Republicano – PRL. De 1890 a 1891, foi conselheiro da Intendência de Ribeirão Preto e também membro da Associação de Beneficência Mutua. Seu consultório medico ficava instalado a Rua Duque de Caxias, 94. O jovem médico pertenceu as Lojas Maçônicas: Loja Capitular Amor Caridade, Loja Capitular Justiça e Caridade. Em 1893, fundou, juntamente com outros maçons a Loja Capitular Macedo Soares, nomeado seu primeiro Venerável Mestre, foi elevado ao grau 33 em 1897. Veio a falecer em 22/12/1922, foi sepultado no cemitério São João Batista, e sua esposa, Dn. Amélia, faleceu em 1948. Seu nome foi homenageado como logradouro na cidade de Ribeirão Preto pelos bons serviços prestado ao município de ribeirão preto e região.)
FRANCISCO CAETANO DOS ANJOS GAIA, CAPITÃO (Maçom republicano e progressista, Capitão da Infantaria da Guarda Nacional, além de militar era formado em letras e linguás pela Universidade do Rio de Janeiro. Nasceu em São Sebastião por volta de 1839, na enseada de São Sebastião. Assumiu também na Enseada de São Sebastião o cargo de escrivão provincial. Em de de setembro de 1862 tomou posse como provedor da mesa de rendas províncias de da enseada de São Sebastião. Foi transferido da ilha São Sebastião, em 1878, para o termo de Ribeirão Preto para assumir a primeira cadeira de letras em lugar do Professor Bernardino de Almeida Gouvêa Prata. Em 1890, requereu sua aposentadoria vitalicia como professor público, entretanto, não conseguiu ficar parado e foi transferido para a cidade de Sertãozinho, e lá instalou em 21 de fevereiro de 1895, juntamente com sua filha, a professora Maria dos Anjos Polo Gaia, a escola primária “Escola Professor Anacleto Cruz” antes da cidade de Sertãozinho ser emancipada. Foi membro do Partido Republicano Paulista – PRP. Em 1901, foi nomeado Capitão da Vila de Ribeirão Preto da 72ª Brigada de Infantária, 215° Batalhão de Infantária da Guarda Nacional, 1ª Companhia. Foi professor público também nas cidades de Viradouro e Pitangueiras. Em Ribeirão Preto, se filiou juntamente com seu irmão na Loja Maçônica Amor e Caridade. Em 1894, fundou também, a Loja Maçônica Amor e Luz, na Vila de Sertãozinho juntamente com seu irmão Tenente Gaia, Coronel Aprígio e o Tenente Carlos Salla, dentre outros maçons. Pelos bons serviço prestado ao município de Ribeirão Preto, seu nome foi dado ao logradouro público no bairro Parque Industrial Lagoinha. O Capitão Gaia faleceu em 24 de outubro de 1913, na cidade de Pitangueiras onde era líder politico, vítima da gripe espanhola.)
FRANCISCO JOSÉ DOS ANJOS GAIA, TENENTE (Maçom republicano, advogado, Tenente de Brigada da Guarda Nacional e nessa qualidade, fez companhia do Paraguai. Nasceu por volta de 1837, na enseada de São Sebastião. Foi Tenente de Quartel-Mestre da 23º Batalhão da Infantaria da Guarda Nacional de Ribeirão Preto. Em 1854 foi nomeado como tenente do quartel-mestre de São Sebastião. Em São Sebastião foi vereador e assumiu a presidente da câmara e também foi juiz de paz e de órfão, delegado e subdelegado. Em 1871, assumiu a presidência da mesa de rendas provinciais de São Sebastião. Em Ribeirão Preto, se filiou juntamente com seu irmão na Loja Maçônica Amor e Caridade. Atuou também em Ribeirão Preto e região como advogado. Foi membro do Partido Republicano Paulista – PRP. Em 1894, fundou também, a Loja Maçônica Amor e Luz, na Vila de Sertãozinho juntamente com seu Irmão, Coronel Aprígio e o Tenente Carlos Salla. Em 1896, juntamente com Coronel Aprígio e outros maçons, idealizou a fundação da Santa Casa de Sertãozinho.)
FRANCISCO ANTÔNIO FERREIRA, DR. (Maçom democrata e republicano, advogado nasceu em Santos, SP. Foi escrivão do juízo de direito e tabelião. Em Ribeirão Preto e São Simão assumiu os cargos de juiz municipal e de órfão.)
FRANCISCO VIEIRA DO AMORIM CORTEZ, DR. (Maçom republicano e Tenente-Coronel. Nasceu em São João da Boa Vista por volta de 1835, contraiu matrimônio com Dn. Mariana Francisca de Aguiar Cabral do Vasconcellos e desse relacionamento tiveram os seguintes filhos: Sagesfredo Amorim Cortez; Arlindo Ângelo Amorim Aguiar e outros. Foi comerciante proprietário da firma Amorim Cortez e Cia. levou o progresso para a cidade de São João da Boa Vista, assumindo diversos cargos na vida pública. Coronel Cortez veio a falecer por volta de 1912, vitima de pneumonia.)
FRANCISCO DE PAULA FERREIRA DO NASCIMENTO, DR. (Maçom republicano e entusiasta, Major da Guarda Nacional e Advogado. Nasceu em Campanha, MG, em 1849. Contraiu núpcias com Dn. Belarmina Mendes De Assiz em São Carlos do Pinhal, com ela teve vários filhos, dentre eles, Dr. Orozimbro Paula Ferreira do Nascimento. Foi iniciado na Loja Capitular Amor e Caridade. Residindo em Ribeirâozinho, em 1898, juntamente com Dr. Rosso, Miguel Nucci, Major Joaquim Ribeiro Do Val Junior e outros maçons que se estabeleciam na cidade comercialmente, fundou a Loja Maçônica Líbero Badaró. Major Francisco de Paulo residiu em São Simão, Ribeirão Preto, São Carlos do Pinhal e Taquaritinga. Veio falecer vitima da gripe espanhola.)
FRANCISCO AUGUSTO PEREIRA DO SACRAMENTO, TENENTE (Maçom republicano e ante escravocratas, português, naturalizado brasileiro em oficialmente em 1888. Tenente da 13ª Companhia do 160º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional no termo da Comarca de Ribeirão Preto. Em 1888, o Tenente Sacramento pediu na justiça a tutela de Guilermina, filha da ex-escrava Catharina, adotando-a como sua filha. Em 1887, após a Loja Maçônica Amor e Caridade encerrar suas atividades, se filiou a recém fundada Loja Maçônica Estrella D´Oeste. Estando descontente como rumo da administração da Loja, juntamente com o Capitão Amorim, Dr. Augusto Cesar, fundou a Loja Maçônica Integridade Pátria e seu Capitulo. )
FRANCISCO RODRIGUES DOS SANTOS BOMFIM, CORONEL (Maçom entusiasta, republicano e inovador, nasceu na cidade do Porto, Portugal, em 8 de maio de 1849, filho de Manoel Rodrigues dos Santos e de Rita Margarida da Silva. No Brasil, estabeleceu residência a princípio na cidade de Resende – RJ, onde desenvolveu atividades como pequeno comerciante. Posteriormente transferiu-se para São Simão e, por volta de 1886, para Cravinhos onde se tornou rico proprietário de terras e comerciante. Cedeu a Companhia Morgiana e a Igreja, lotes de terras para ampliação da estrada de ferro e estação ferroviária de Cravinhos. Em volta a estação, construiu diversos imóveis comercias e residências. Construiu a Igreja São Benedito e Cemitério da cidade. Foi proprietário das seguintes fazendas: Limoeiro (São Simão), Bonfim (Cravinhos), Sapecado, Jardim, Santa Luzia, Boa Esperança, Santa Silvéria, Brasil e Fazendinha Bonfim. Considerado o fundador de Bonfim Paulista, doou a Paróquia 10.000 metros quadrados para a construção da Capela do Senhor Bom Jesus do Bonfim, fundada em 1894, 1 alqueire para construção do cemitério e ½ alqueire para a construção da Estação Ferroviária (depoimento de sua neta Isabel Felix Bonfim Alagão). Em 1894, doou para a Companhia Morgiana de Estrada de Ferro um lote de terra para a construção de um viaduto para a passagem de trem. Em 2 de junho de 1898, vindo de sua fazenda de trouly para a Vila de Cravinhos foi recebido a tiros vindo a falecer seu cocheiro e ele ficando gravemente ferido, vindo a falecer as 8:00 da manha do dia 03 de junho. Os tiros foram atribuídos ao famoso criminoso Dioguinho que aterrorizava a região, no entanto, o crime deve ter sido praticado por outro assassino, uma vez que o dito tenebroso assassino foi emboscado as margens do Rio Mogi Guaçu, em 1 de maio de 1897, morto pela força policial do estado um ano antes. Como a noticia se espalhou que seu corpo não encontrado, devendo ter sido levado pelas forças das águas do rio, atribuíram o assassinato do Coronel ao famoso assassino que agia a mando de outros poderosos da região da alta morgiana. Sabe-se que era vésperas das primeiras eleições municipais, e o assassinato deve ter sido ocasionando por adversários políticos, uma vez que a cidade tinha acabado de ser emancipada a categoria de Vila Provincial, e com certeza, ele seria o seu primeiro Intendente. Esse assassinato nunca foi solucionado pela justiçá, ficando até hoje sem resposta. O Coronel Bomfim contraiu núpcias com Dn. Maria Rodrigues Gouvêa e com ela teve os seguintes filhos: Dr. Simeão dos Santos Bomfim, Urbano dos Santos Bomfim, Ubalda dos Santos Bomfim, Domingas dos Santos Bomfim (Pontes), Valeriana dos Santos Bomfim (Campos Cintra), José Rodrigues Bomfim, Domingos dos Santos Bomfim, Francisco P. dos Santos Bomfim, Joaquim R. dos Santos Bomfim, dentre outros, no total de 11 filhos, entre os quais Gregória Bonfim (filha de Jacinta Tereza de Jesus). Domingas se casou em Ribeirão Preto com Júlio Pedro Pontes, que também trouxe melhorias para Cravinhos. Coronel Francisco Bomfim foi iniciado na maçonaria na Loja Maçônica Lealdade e Brio, em Resende – RJ. Vindo a se estabelecer comercialmente em São Simão, se filiando na Loja Maçônica Amor e Caridade, na cidade de Ribeirão Preto, e assim, seguiu carreira na maçonaria republicana do Grande Oriente Unido do Brasil – GOUB.)
FRANCISCO DE ARANTES MARQUES, CORONEL (Maçom inovador, Coronel da Guarda Nacional, membro da Ordem da Rosa e de Cristo. Nasceu em 15 de maio de 1833, na fazenda Conquista na Freguesia de Aiuruoca, MG, filho Veríssimo Plácido de Arantes Marques e Dn. Escolástica Joaquina do Nascimento. Comerciante (Coronel Arantes era proprietário de um comércio de fazenda no largo da matriz), pecuarista e cafeicultor. Casou em primeiras núpcias com Dn. Balduina Arantes Marques e com ela teve os seguintes filhos: Maria Carolina Arantes Marques, Vítor Aurélio do Carmo. Viúvo, contraiu núpcias com Maria Carolina de Oliveira e com ela teve os seguintes filhos: Governador Altino Arantes (Marques), Maria Teodora de Andrade, Maria Gabriela Diniz Junqueira,Adolfo Arantes Marques, Artur Arantes Marques, Minervina Arantes, Alfredo Arantes Marques, Aristides Arantes Marques e Tarsila Arantes Marques. Coronel Arantes foi membro do Partido Republicano Conservado, foi vereador e presidente e vice presidente da câmara, delegado e subdelegado, juiz de paz e de órfão e comandante do Batalhão do termo de Batatais. Foi vereador pelo partido conservado de Batatais, em 1868, com 355 votos, terceiro mais votado naquele ano. Em 1870, foi foi elevado a patente de Tenente-Cirurgião do Quartel-Mestre do Estado-Maior, do 32 Batalho. Teve sua patente elevada a Coronel do Comando Superior, em 10/01/1889, vinculado ao 32 Batalhão nas vésperas da república. Coronel Arantes veio a falecer, em 24 de março de 1914, em Batatais. Amigo e conterrâneo do Professor Gouvêa Prata, foi um dos primeiros maçons iniciados na Loja Maçônica Amor e Caridade. Em Batatais, juntamente com outros maçons, fundou a Loja Maçônica Caridade Universal II).
FELICÍSSIMO MARTINS PEREIRA, DR. (Tenente da comarca de Batatais.)
FRUCTUOSO ALVES, DR
MANOEL PEREIRA RIBEIRO, TENENTE (Maçom republicano, nasceu em Três Pontas, Minas Gerais, em 1820. Contraiu núpcias com Dn. Maria Leopoldina Pereira e com ela teve vários filhos. Veio a falecer em 5 de maio de 1877, em São Simão.)
HENRIQUE CARLOS DA COSTA MARQUES, DR. (Fundador – Maçom republicano, advogado, formado na Faculdade de Direito Imperial de São Paulo, foi Juiz de Direito e de Órfão dos termos de Áreas, Batatais, Ribeirão Preto e outras cidades. Em 07 de Julho de 1878, foi nomeado Agente da Corte e transferido para a cidade de Brotas. Assumiu o malhete da Loja Amor e Caridade de 1876 a 1878.)
HENRIQUE DA CUNHA BUENO, CORONEL ( Maçom progressista e Inovador, coronel da Guarda Nacional do Império do Brasil, nasceu em Rio Claro em 15 de março de 1864, filho de Francisco da Cunha Bueno (Visconde da Cunha Bueno) e Dn. Eudoxia Baptista de Oliveira. Bacharelou-se em ciências e letras na Faculdade da Província de São Paulo. Em 1904, foi elevado a patente de Tenente-Coronel e em 1905, elevado a Coronel. Assumiu em 1906, a 13º Brigada da Cavalaria da Guarda Nacional. Residiu em Rio Claro, Ribeirão Preto e São Simão, de lá foi para Santa Cruz do Rio Pardo onde adquiriu importantes propriedades agrícolas. Comprou a Fazenda Bela Vista em 1896, propriedade do Coronel João Baptista Botelho e família. Assumiu diversos cargos em Santa Cruz. Era maçom metódico e inovador, conquistou um grande capital que propiciou a compra de outras propriedades em Santa Cruz do Rio Pardo como as fazendas Mombuca, Três Barras, Buenópolis, Palmeiras, Taepava, Bela Vista e outras, tornando-se um dos maiores proprietários de terra da região. Foi vereador em Santa Cruz do Rio Pardo em 1868. Em 1815, foi eleito prefeito municipal de Ipaussu(antiga Ilha Grande) na primeira legislatura que foi de um ano, e na segunda, reeleito pelos relevantes serviços que prestou no 1º exercício à frente da Prefeitura do recém criado município. Casou com Dn. Anna Virgínia de Oliveira Bueno que veio a falecer em julho de 1888, ficando viúvo ainda jovem, casou pela segunda vez com Dn. Sebastiana Pimentel que após sua morte herdou a liderança política e assumiu a direção das fazendas em Ipaussu. Teve os seguintes filhos: Renata da Cunha Bueno, Henrique da Cunha Bueno e Maria Eudóxia da Cunha. Alem de Cafeicultor e politico também foi um grande comerciante. Foi iniciado na Loja Maçônica Amor e Caridade em 1883, ainda jovem. )
HYPPÓLITO DE CAMARGO, DR. (Fundador – Maçom democrático e inovador, advogado, escritor, republicano, nasceu em São Paulo em 30 de janeiro de 1846, em São Paulo, filho do Dr. Manoel Antônio de Camargo e Dn. Claudina Julia de Godoy. Bacharelo-se em ciências sociais e jurídicas em 1869, pela Faculdade de Direito do Estado de São Paulo, em seguida, foi nomeado como juiz municipal em Descalvado, de lá para São Simão. Além de advocacia, Dr Hyppólito dedicou-se também à magistratura e a poesia, e como poeta, escreveu diversas obras, dentre elas: Escreveu “Auras Matutinas”. Na qualidade de jurista escreveu também diversas obras, tais como: “Menores e interdictos”: estudos práticos sobre tutelas e curatelas – Imprenta: São Paulo, Teixeira & Irmão, 1891; Questões de Direito Penal Internacional. Ano 1898. Tip. Lithographia do Floriano Peixoto; lançou a ideia da criação do Almanak Historico-Litterario do Estado de São Paulo, anuário fundado na capital paulista em 1896, pelas mãos de Oscar Monteiro; Reforma Eleitoral Brazileira de 1881: repertorio, anotações á Lei e ás instruções e formulários. Foi iniciado na maçonaria na Loja Amizade, Oriente de São Paulo. Contraiu núpcias com Dn. Maria de Queiroz Camargo, e com ela teve os filhos: Dr. João de Camargo e Maria Aparecida de Camargo Bayeux. Transferido para São Simão, assumiu o cargo de Juiz de Direito interinamente quando comarca de Casa Branca, assumindo definitivamente o cargo em 1878, nos termos de São Simão e Ribeirão Preto. Assumiu em São Paulo, os cargos de juiz de direito da vara de órfãos e chefe de polícia da capital. Foi juiz me Paraybuna e Descalvado dentre outras cidades. Fundou a Loja Capitular Amor e Caridade juntamente com seu amigo, Professor Bernardino de Almeida Gouvêa Prata e outros maçons que se estabeleciam comercialmente em Ribeirão Preto e São Simão. Faleceu a 16 de março de 1905, na cidade de São Paulo.)
HYPPÓLITO JOSÉ DOS REIS, COMERCIANTE
IGNÁCIO BARBOSA LIMA, CAPITÃO (Fundador – Maçom republicano, Coronel de Brigada da Guarda Nacional, Vereador, Presidente da Câmara de Franca, Delegado, Juiz de Paz e de Órfão e Municipal, cafeicultor, criador de gado em Franca e Sacramento, farmacêutico, fundador do Partido Liberal e do Clube Literário. Nasceu em 10 abril 181,9 em Franca. Foi elevado a patente de coronel na década de 70 do século XIX pela Guarda Nacional pelos bons serviços prestados a pátria a e ordem. Contraiu matrimonio em primeira núpcias com Dn. Hipolita Soares de Guimarães em 26 junho 1840, em Franca, e com ela teve os seguintes filhos: Capitão Francisco Barbosa Lima, Maria Barbosa Lima, Tibúrcio Barbosa Lima Sandoval, Antônio Barbosa Lima Sobrinho, Amélia Barbosa Lima, Geraldino Barbosa Lima e Emília Angélica de Lima. Viúvo, casou em segunda núpcias com Dn. Maria Luiza de Jesus em 1870, e com ela teve os seguintes filhos: José Barbosa Sandoval, Gabriel Barbosa Sandoval, Mariana Constança do Evangelho Neta Sandoval, Joaquim Ignácio Barbosa Sandoval e Maria da Conceição Sandoval. Juntamente com seu filho e seu Irmão e seu primo, fundaram as Lojas Amor à Virtude em Franca e Amor e Caridade em Ribeirão Preto. Foi dono de vários comercio na Franca, com seu filho teve uma empresa de produtos estrangeiros denominada Barbosa Lima & Cia. Coronel Ignácio Barbosa Lima (Capitão Barbosa Lima como gostava de ser chamado) veio a falecer em Franca e junho de 1886.)
ISMAEL AUGUSTO FROEMBERG, DR. (Maçom liberal, advogado, formado pela Faculdade de Direito da Província de São Paulo, nasceu na cidade de São Pedro do Alcantara, RS. Em Ribeirão Preto foi juiz municipal e de órfão em 1884. Foi membro da Loja Maçônica Amor e Caridade e da Loja Maçônica Força e Luz. Dr. Froenberg faleceu por volta de 1902, vítima da gripe do flagelo.)
IZAÍAS JOSÉ FERREIRA, DR. (Maçom republicano, tenente da Guarda Nacional e advogado. Nasceu em Santa Maria, São Pedro do Alcântara, RS. Foi elevado a patente de tenente em 1870. Na qualidade de Tenente fez a Companhia do Paraguai do 53º Corpo dos Voluntários da Pátria. Foi um grande cafeicultor em ribeirão Preto e Sertãozinho. Foi membro do PLP – Partido Liberal Paulista. Em homenagem aos bons serviços prestado a município de Ribeirão Preto, Sertãozinho e Brodowiski, seu nome foi dado a um logradouro publico. Em Sertãozinho seu nome também foi dado a escola estadual.
JESUÍNO CARDOSO DE MELLO, DR.
JOSÉ NORBERTO DA SILVA, TENENTE
JOSÉ OSÓRIO CORREIA, CORONEL (Maçom progressista, Coronel da Guarda Nacional do Império do Brasil. Nasceu em São Simão, filho do Coronel Domiciano José Correia e Dn. Adelaide Felicíssima Nogueira. Contraiu núpcias em 1888, com Dn. Marianna Hermelinda de Almeida Corrêa e com ela teve os seguintes filhos: Carlinda de Almeida Corrêa; Palmira de Almeida Corrêa; Zulmira de Almeida Corrêa; Domiciano de Almeida Corrêa; Adelaide de Almeida Corrêa; João de Almeida Corrêa; José de Almeida Corrêa; Aracy de Almeida Corrêa; Jandira de Almeida Corrêa; Eulávio de Almeida Corrêa. Um jovem benfeitor de São Simão e região.)
JOSE CARLOS DE SOUZA, DR. (Maçom republicano e advogado. Transferido para São Carlos do Pinhal, fundou a Loja Estrella do Oriente em 20/10/1882, regularizada junto ao Grande Oriente do Brasil, em 14/05/1883. Fundou em 08/07/1884 o Capítulo Estrela do Oriente.)
JOSÉ BERARDI, ALFERES (José Berardi (ou Beraldi), maçom republicano, Alferes, nasceu em São Carlos do Pinhal, residiu em Ribeirão Preto, Jaboticabal e Mogi Mirim, comerciante e funcionário publico, foi secretario da câmara e coletor de imposto. Foi dono de um comércio de ferragem denominado Berardi & Cia e também de um comércio de Secos e Molhados em São Carlos do Pinhal. Transferido de Ribeirão Preto para São Carlos do Pinhal, fundou a Loja Estrella do Oriente em 20/10/1882, regularizada junto ao Grande Oriente do Brasil, em 14/05/1883. Fundou em 08/07/1884 o Capítulo Estrela do Oriente.)
JOSÉ CHRISTIANO PEREIRA BARRETTO, CAPITÃO (Maçom republicano e progressista, Capitão da Guarda Nacional do Estado-Maior do Comando Superior de Ribeirão Preto – 159ª Batalhão do Infantaria, 4ª Infantaria, foi Inspetor de Quarteirão, atuou também, como Curador de Órfãos e Cafeicultor. Filho do Comendador José Pereira Barretto e de Dn. Maria Carolina Bernardes Barretto (era sobrinho do Dr. Luiz Pereira Barretto). Nasceu em Resende, RJ, em 21 de março de 1851. Em 1879 veio para o Novo Oeste Paulista em companhia do seu tio Francisco Pereira Barretto e sua avó Francisca de Salles Pereira Barretto, pela Estrada de Ferro que ia a Capital paulista, e depois como conta o Prof. Gomes, no livro “Cravinhos”…….”e aí chegados pela E.F. Inglesa e Paulista, aportaram a Pirassununga, ponto extremo da última estrada. Dessa localidade continuou a jornada a cavalo, seguindo para Sertãozinho, onde achava-se seu pai, possuidor de uma fazenda que havia permutado com seu irmão Augusto, por uma parte da fazenda “Jandaia” que lhe cedera o irmão Luiz Pereira Barretto, sendo que a outra porção de terras da mesma propriedade era pertencente ao Dr. Cândido Pereira Barretto. Deixando Sertãozinho em virtude de uma grande geada, e perdidas as esperanças de aí encontrar a recompensa do seu esforço, tão prodigamente dispendido, vai residir na fazenda “Restinga” em casa do seu primo Barretto Ramos, em Cravinhos. Adquiriu 40 alqueires de terras do tio Francisco, onde se encontram as terras da hoje fazenda “Cristianópolis”. Iniciou de trabalhos na abertura de uma picada até descobrir a cabeceira do Ribeirão Preto, onde fez uma grande roçada, armou barraca e no mesmo ano plantou mais de 5.000 pés de café, fazenda Pioneira, puramente cafeicultura”. Em 1886 foi o primeiro cidadão nomeado pelo Governo do Estado para o cargo de Inspetor de Quarteirão, quando da criação policial de Cravinhos, e por sua iniciativa e solicitação, foi elevado a distrito de Paz pela Lei 125 de 27 de abril de 1893 e a município pela Lei de 7 de julho de 1897. A Comarca Municipal de Cravinhos perpetuou o seu nome em uma das principais vias públicas – “Rua Cristiano Barretto”. Cravinhos foi denominada “Princesa do Oeste” em concurso promovido pela população e o nome, tirado de uma planta chamada “Cravos da Índia” que abundava nos campos da fazenda “Jandaia”. Além das fazendas citadas na história, Capitão Zeca estabeleceu-se como grande fazendeiro de café nos municípios da Franca, Cravinhos Ribeirão Preto e São Simão conforme noticiários dos Jornais Almanack Lameck, Almanack Industrial e Comercial, Correio Paulistano de 1887 a 1925 e outros jornais da época. Em 1901 Capitão Zeca foi tutor dos órfãos de Urbano, Domingos e Valeriano, filhos do finado Coronel Francisco Rodrigues Bonfim, seu irmão maçom, amigo e conterrâneo que tanto o estimava. Era membro da Loja Lealdade e Brio em Rezende, vindo para Ribeirão Preto se filiou ao Quadro de Obreiros da Loja Amor e Caridade pois lá tinha seus conterrâneos, Coronel Bomfim, Capitão Engrácia, Coronel Alagão e Dr. Gusmão.)
JOSÉ PEDRO DE PAIVA BARACHO, DR. (Maçom republicano e ante escravocratas, advogado. Foi juiz municipal de São José dos Barreiros, São Simão, Caçapava e José dos Campos. Nasceu em São José dos Barreiros. Estudou no Colégio Piratininga, em São Paulo. Formado em ciências sociais e jurídicas na Faculdade de Direito de São Paulo. Foi juiz municipal de São Simão, de lá foi transferido para Caçapava, e depois transferido para São José dos Campos, onde se estabeleceu como juiz e parlamentar. Foi um ilustre deputado parlamentar da Província de São Paulo. Assumiu diversas funções no parlamento tais como: membro da Comissão de Estatística e Negócios Eclesiásticos da Província de São Paulo; membro da Comissão de Constituição e Justiça da Província de São Paulo, foi também, procurador da república. Faleceu em São José dos Campos, em 1912. Foi iniciado na Loja Maçônica Amor e Caridade. Foi membro e Venerável Mestre da Loja 28 de Setembro.)
JOSÉ DIAS SOARES, COMERCIANTE
JOSÉ MANUEL ALVES DE AZEVEDO, COMERCIANTE
JOSÉ GARCIA DUARTE SOBRINHO, TABELIÃO E JORNALISTA (Maçom republicano, advogado, jornalista, escrivão e tabelião publico, nasceu em 25 janeiro de 1842, em São Simão, filho do Coronel Francisco Garcia Duarte (maçom republicano, fundador da Loja Maçônica Amor a Virtude, na Franca do Imperador) e Dn. Luzia Vieira das Neves, sobrinho de do Tenente-Coronel José Garcia Duarte (Barão de Franca), irmão mais velho do Coronel Antonio Garcia Duarte. Contraiu núpcias com Dn. Francisca Garcia de Oliveira e com ela teve vários filhos. Foi proprietário da primeira funerária de Ribeirão Preto. Ele e seu irmão, pertenceram a Loja Maçônica Amor e Caridade.)
JOSÉ PEREIRA DA SILVA, Dr. (Maçom republicano, advogado e Capitão da Guarda Nacional. Em Ribeirão Preto atuou como juiz de paz e de órfão, delegado e subdelegado. Em 1885, juntamente com outros irmãos que deixaram o quadro da Loja Maçônica Amor e Caridade fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.)
JOSÉ LOURENÇO GRÉVES, COMERCIANTE (Maçom republicano e democrata, nasceu no Rio de Janeiro, casado com Dn. Eugenia Cândida da Silva. Como comerciante atuou em Franca, Ribeirão Preto e Santa Rita.)
JOSÉ MANUEL PORTUGAL, DR. (Maçom republicano, juiz de Órfão do termo de Batatais.)
JOSÉ MANUEL DE AZEVEDO MÁRQUEZ, DR. (Maçom republicano e democrático Promotor Público do termo de Batatais.)
JOSÉ RIBEIRO BASTOS DE FREITAS, COMERCIANTE (Maçom republicano, membro da Loja Redenção, Oriente de Rezende.)
JOSÉ GOMES DE AMORIM, CAPITÃO (Capitão do Exército Revolucionário, maçom republicano e entusiasta, iniciado na maçonaria em setembro de 1874 na Loja Amor e Caridade. Contraiu matrimonio com Dn. Franciesca Galloti de Amorim. Na vida pública, assumiu a gerência dos Correios e Telégrafos, foi Inspetor e Coletor de impostos em Jaboticabal já na era republicana. Era Pyrotechnicos e também tinha um comércio de fogos em Ribeirão Preto e, em novembro de 1888, houve um incêndio criminoso em seu estabelecimento comercial reduzindo tudo a cinzas. Ele e sua família escaparam com vida por pouco levando tão somente a roupa do corpo e alguns pertences. Quase na miséria, foi amparado por seus Irmãos da Loja Amor e Caridade e da nova loja recém fundada denominada Loja Maçônica Estrella D´Oeste. Não concordando com a política da Loja Estrela do Oeste, fundou juntamente com outros membros da Loja Amor e Caridade, também em Ribeirão Preto, a Loja Macedo Sores e a Loja Lealdade a Vautier, em setembro de 1889 recebeu o Título Benemérito da Ordem do Grande Oriente do Brasil pelos seus 25 anos de serviços ininterrupto a ordem e pátria. De acordo com seus descendentes, teve uma infecção alimentar, depois de comer comida típica Turca (quibe cru), sendo internado no Hospital Santa Izabel de Jaboticabal vindo a falecer. Não se sabe a data exata de seu falecimento e local de seu sepultamento.)
JOSÉ MANOEL MENDES, COMENDADOR
JOSÉ VENÂNCIO MARTINS FILHO, CAPITÃO ( Maçom progressista, bacharel em direito pelo Universidade da Província de São Paulo do Império do Brasil, fazendeiro, cafeicultor, Capitão da Guarda Nacional da 76º Batalhão da Reserva, 2ª Companhia, filho de Coronel José Venâncio Martins (seu pai veio falecer em 1868 com 65 de idade em sua Fazenda em São Sebastião do Ribeirão Preto) e de Dn. Anna Leopoldina de Ávila (sua mãe faleceu em 1852), nasceu em Serra Azul. Em Ribeirão Preto foi delegado e subdelegado, vereador, juiz de paz e de direito, cafeicultor e pecuarista. Capitão Venâncio contraiu núpcias com sua parenta, Dn. Francisca Nascimento Martins (Irmã de Moyses Fernandes do Nascimento), na Paroquia de São Simão, com ela teve o seguintes filhos: Breno Venâncio Martins(nascido em 1877); Helena do Nascimento Martins; Idalina do Nascimento Martins; Aurélio José Martins e Anna Arantes Martins dentre outros. Capitão Venâncio foi rico proprietário de terras em Ribeirão Preto, São Simão e Serra Azul. Capitão Venâncio veio a falecer vitima de parada cardíaca em 06 de julho de 1911, com 68 anos de idade, em Ribeirão Preto.)
JOSÉ BAPTISTA DA ROCHA, DR.
JOSÉ PEDRO TEIXEIRA DE ANDRADE, FAZENDEIRO
JOSÉ GARCIA DE FIGUEREDO, CAPITÃO (Fundador – Maçom republicano e revolucionário, Capitão da Guarda Nacional do Império do Brasil. Filho do Capitão Diogo Garcia da Cruz e de Dn. Inocência Constância de Figueiredo (sendo neto paterno de Mateus Luís Garcia e de Maria Francisca de Jesus; e neto materno do Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo – o fundador de Boa Esperança – e de Maria Vilela do Espírito Santo, que por sua vez era filha do Capitão Domingos Vilela e de Maria do Espírito santo e, por esta, neta de Diogo Garcia e de Júlia Maria da Caridade, uma das célebres Três Ilhoas), nasceu em 12 de janeiro de 1804, na Fazenda Paraíso, São João Nepomuceno, atual Nepomuceno, MG, irmão mais do Major Antonio Garcia de Figueredo (fundador de Altinópolis). Capitão Garcia contraiu núpcias com Dn. Anna Teresa de Jesus, com ela teve Dn. Maria Teresa de Figueiredo (esposa do Major Garcia). Foi vereador em Franca do Imperador, em 1836. Líder nato, trilhou uma carreira politica brilhante na região. Em 1872, foi nomeado Capitão Ajudante de Ordens do Termo de Franca. Em 1876, foi nomeado a Capitão da Primeira Infantaria da Brigada Nacional para o termo de Batatais. Assumiu cargos de vereador, delegados e subdelegado, juiz de paz e de órfão. Foi membro do Partido Republicano de Batatais. Foi assassinado na Fazenda Fortaleza em 1885, por adversários políticos conservadores na cidade de Batatais. Fundou a Loja Capitular Amor e Caridade juntamente com os militares Capitão Francisco Barbosa Lima, Coronel Antonio Barbosa Lima, Capitão Ignácio Barbosa Lima e liderado pelo Professor Gouvêa Prata, dentre outros maçons militares da região.)
JOSÉ RODRIGUE DE FREITAS, DR.
JOÃO FRANCO DE MORAES OCTÁVIO, CORONEL (Fundador – Maçom republicano e entusiasta, nasceu em Minas Gerais, Coronel da Guarda Nacional, Cavaleiro da Ordem da Rosa, rico proprietário de terras no Rio de Janeiro, Atibaia Araraquara e Descalvado antes de se estabelecer em Ribeirão Preto, no ano de 1869. Em Ribeirão Preto foi dono da Fazenda Monte Alegre. Na vida pública, assumiu os cargos de Delegado e Juiz de Paz e de Órfão. Tinha uma beneficiadora de café em Ribeirão Preto e Sertãozinho. Foi iniciado na maçonaria na cidade de Rezende.)
JOÃO BRANDÃO VELLUDO, COMERCIANTE (Maçom republicano e inovador, português, chegou no Brasil em 31 de outubro de 1872 no Vapor Livepool desembarcando em Santos e de lá foi para São Simão. Na cidade montou um comercio com o apoio do Coronel Francisco Rodrigues Bomfim. Em 1873 veio também estabelecer comercialmente também Ribeirão Preto. Considerava-se brasileiro, ribeirãopretano, foi iniciado na Loja Maçônica Amor e Caridade. Em 1887, apos a Loja Maçônica Amor e Caridade encerrar suas atividades se filiou a recém fundada Loja Maçônica Estrella D´Oeste. Fundou também a Loja Maçônica Estrela Brilhante em Serra Azul e Loja Maçônica Deus. Pátria e Família em São Simão e seus Capítulos. Se estabeleceu na cidade como comerciante e fazendeiro, foi dono de diversas propriedades na cidade de Ribeirão, São Simão, Cravinhos e Serra Azul.)
JOÃO CARDOSO B. CHAVES, TENENTE
JOÃO CAETANO ALVES, CORONEL. (Maçom progressista, Coronel da Guarda Nacional do do Império do Brasil e advogado. Nasceu na fazenda Limoeiro, Massambará, Vassouras, RJ, filho do Capitão Carlos Caetano Alves e de Dn. Anna Maria de Souza, irmão mais velho do Capitão Antonio Caetano Alves. Em Ribeirão Preto foi vereador e vice-presidente da câmara na legislatura de 1896-1898, 1899-1902, e também, capitalista e comerciante. Foi membro do PLR – Partido Liberal Republicano. Residiu em Ribeirão Preto, Batatais, São Sebastião do Paraíso, São Paulo e Franca do Imperador, onde foi vice-presidente do diretório do Partido Republicano. na qualidade de Major da Guarda Nacional do Império do Brasil, foi nomeado para o comando do 42º Batalhão da Infantaria, 6ª Companhia da cidade de Batatais e engenheiro, em 1876. Em 1904, foi nomeado como Tenente-Coronel do Comando da Força Maior do 432º Batalhão da Guarda Nacional do termo de Franca. Elevado a patente de Coronel em 1905. Na década de 20, juntamente com outros capitalistas, fundou uma instituição bancaria em São Sebastião do Paraíso. Na maçonaria, foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade juntamente com seu irmão, fundou em 1896, a Loja Maçônica Virtude e Segredo, em Franca, participou da fundação da Loja Maçônica Força e Luz, em 1899, em Ribeirão Preto. Em 1910, seu filho José Caetano Alves Sobrinho vei a falecer vitima da gripe espanhola, e em 1911, faleceu seu silho mais velho vitima da mesma doença. Virgínio Caetano Alves.)
JOÃO RIBEIRO DA FONSECA, DR. (Médico e legista de Ribeirão Preto.)
JOÃO NEPOMUCENO DA CRUZ JR., OFICIAL (Maçom republicano, professor de letras e Tenente da Guarda nacional do Império do Brasil. Nasceu em Caxias, RJ, em 1831, filho de Capitão João Napomuceno da Cruz. Em Caxias assumiu os cargos escrivão e cartorário. Assumiu a cadeira de instrução pública em São Simão, em 1864. Em 1874, foi oficial cartorário de Ribeirão Preto.)
JOÃO FRANCISCO DE MORAES OCTÁVIO, DR. (Maçom republicano e Oficial da Guarda Nacional do Brasil. Foi delegado e subdelegado, juiz de paz e de órfão. residiu em Descalvado, Ribeirão preto e São Carlos do Pinhal. Foi iniciado na maçonaria na Loja Capitular Amor e Caridade. Quando foi transferido para São Carlos do Pinhal, fundou a Loja Estrella do Oriente, em 20/10/1882 juntamente com o Coronel Picerni e outros maçons, e em 08/07/1884, fundou o Capítulo Estrela do Oriente.)
JOÃO VIEIRA DE MELLO E SILVA, TENENTE-CORONEL (Fundador – Comandante Chefe do estado maior do Batalhão do Guarda Nacional do Império do Brasil para os termos de São Simão e Cajuru.)
JOÃO GONÇALVES DO SANTOS, CORONEL (Maçom republicano, progressista e entusiasta, nasceu em Vila Provincial de Casa Branca em 05 de agosto de 1838, filho do Capitão José Gonçalves dos Santos e Dn. Iria Leopoldina Nogueira. Ele contraiu matrimônio com Dn. Antônia Maria do Nascimento em casa Branca, em 15 de fevereiro de 1857, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, e desta união nasceram sete filhos dos quais a caçula chamava-se Cesarina Gonçalves dos Santos. Coronel da Guarda Nacional, combatente no Exército Revolucionário da Campanha do Paraguai, bacharel em direito e letras. Junto com outros republicanos, liderou em ribeirão a emancipação da cidade. Assumiu os cargos vereador, delegado, juiz municipal e de órfão. Foi o primeiro Intendente de Ribeirão Preto (Presidente da Câmara em 1874), foi dono de parte da Fazenda do Retiro. Em 1876 voltou para Casa Branca onde dedicou-se a política levando para lá o progresso e desenvolvimento, instalou na mesma cidade um comércio agrícola. Na maçonaria foi iniciado em 1873 na Loja Amor e Caridade. Veio a falecer em na mesma cidade em 17 de setembro de 1926. Seus restos mortais estão depositado na Igreja Nossa Senhora do Desterro.)
JOAQUIM ANTÔNIO FERREIRA LIMA, CAPITÃO (Foi Juiz de Órfão e de Paz do termo de Batatais. Assumiu o malhete da Loja Amor e Caridade de 1886 a 1887.)
JOAQUIM AUGUSTO DA SILVA CUNHA, DR. (Maçom progressista, advogado, foi delegado do termo de Batatais e cafeicultor.)
JOAQUIM RIBEIRO DO VAL JUNIOR, MAJOR (Maçom republicano e progressista, advogado, nasceu na cidade na Vila de Santa Tereza-RJ, em 1854, filho do Tenente-Coronel Joaquim Ribeiro do Val (seu pai faleceu em 1905, em Santa Teresa, RJ) e Dn. Carlota Leopoldina Gomes do Val, primo-irmão do Major Matheus Gomes Do Val Junior. Bacharelou-se em direito na Universidade de Direito do RJ, Major da Guarda Nacional do Império do Brasil, fez a companhia do Paraguai. Contraiu núpcias com Dn. Estefânia Augusta de Almeida Mello e com ela teve vários filhos, dentre eles: Sara Ribeiro do Val, Oswaldo Ribeiro Do Val, Luciana Ribeiro Do Val, Joaquim Ribeiro do Val Neto (1895 – 1972). Foi delegado e subdelegado, juiz de paz, de órfão e de direito, tabelião, vereador, coletor de imposto federal. Major Quincota residiu em Valença, Vassouras, São Simão, Ribeirão Preto, Sâo Carlos do Pinhal, Santa Cruz do Rio Pardo e Taquaritinga. Foi membro do Partido Republicano Paulista – PRL. Em 1895, foi nomeado como delegado de Ribeirãozinho (atual Taquaritinga). Foi iniciado na Loja Maçônica Amor e Caridade, oriente de Ribeirão Preto, Residindo em Ribeirãozinho, em 1898, fundou juntamente com Dr. Rosso Miguel Nucci e Dr. Francisco, dentre outros maçons que ali se estabeleciam comercialmente, a Loja Maçônica Líbero Badaró, e também, a Santa Casa de da Misericórdia. Um maçom republicano, herói de guerra, líder nato, dedicou sua vida juntamente com seus familiares ao progresso e a república. Seu Filho, Joaquim Ribeiro Ribeiro Do Val Neto, a exemplo do seu pai, seguiu a carreira política em São José do Rio Preto e Garça. Em Garça, Joaquim foi homenageado com logradouro público. Major Do Val era também conhecido como Major Quincota, veio a falecer em 1927.)
JOAQUIM BORGES DO ALVARENGA, MAJOR (Maçom republicano, Major da Guarda Nacional, fazendeiro e cafeicultor. Nasceu em São João Del Ray, MG, em 1829.)
JACOB BOEMER, COMERCIANTE (Maçom republicano, comerciante e mestre cervejeiro. Juntamente com Manuel José de França montou uma fabrica de cerveja denomina Jacob & Cia. uma das primeiras fabrica de cerveja artesanal da cidade de Ribeirão Preto. Em 1885, juntamente com outros irmãos que deixaram o quadro da Loja Maçônica Amor e Caridade fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.)
JOAQUIM ESTANISLAU DA SILVA GUSMÃO, DR. (Fundador – Maçom republicano e entusiasta, Cavaleiro da Ordem de Cristo e da Rosa, Tenente-Coronel da Guarda Nacional do Império do Brasil, nasceu na cidade de Fortaleza, CE, em 30 de dezembro de 1843. Nascido da família Silva e Gusmão, pertencente à Dn. Maria Bernardina de Gusmão, casada a 3 de novembro de 1822 com José Joaquim Coelho (foi presidente do Ceará de 9 de maio de 1841 a 14 de março de 1843). Era primo do Dr. Manuel Aureliano de Gusmão, (foi vereador e Intendente de Ribeirão Preto, SP e fundador da Loja Integridade Pátria). Como profissional serviu na Guerra do Paraguai, tendo sido condecorado com a Medalha da Companhia do Paraguai. Foi ainda cirurgião Honorário do Corpo Médico do Hospital da Misericórdia do Rio de Janeiro e Cavaleiro da Ordem de Cristo e da Rosa. Formou-se em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, em seguida, passou a clinicar em Resende-RJ, onde foi vereador. Junto com a grande leva de fluminenses que vieram para esta região na década de 70, transferiu residência a princípio para São Simão-SP, onde exerceu a medicina, mais manteve sua residência em Resende-RJ, até seu falecimento. Em Ribeirão Preto angariou grande prestígio como profissional, que o levou para a política. Propagandista republicano, militou no Partido Liberal Republicando (PLR), foi vereador em quatro legislaturas: de 1881 a 1882; de 1883 a 1886 (eleito suplente assumiu o cargo de vereador); de 1887 a 1890; e de 1896 a 1899. Assumiu o cargo de Presidente da Câmara nos anos de 1881 a 1882 e de 1887 a 1889, quando esse cargo correspondia ao atual cargo de Prefeito. Foi ainda Intendente (prefeito) Municipal no período de 1896 a 1898. Entre as obras realizadas durante o seu mandato como Intendente destacam-se: reorganização do pessoal da Secretaria; estabelecimento de um serviço de fiscalização permanente no Matadouro; canalização de parte do córrego do Retiro; aquisição de sementes de árvores destinadas à arborização das ruas e praças, tendo em vista o aproveitamento de algum terreno para a criação das plantas; assinatura de contrato para edificação do Hospital de Isolamento (Lazareto); cuidados com o saneamento e higiene. Por volta de 1890, juntamente com Luiz Pereira Barreto, introduziu o uso da cerveja entre a população, como bebida indicada para estancar os males das febres que imperavam na região. Foi casado em primeiras núpcias com Dn. Anna Theofilo Gusmão (ela veio a falecer em 1860, deixando vários órfãos). Casado em segundas núpcias com a Professora Dn. Edwirges Carolina Dias da Costa Gusmão, e com ela teve vários filhos, dentre eles: Esther Gusmão, Brenno Gusmão, Noemi Gusmão, Hascar Gusmão, Ruth Gusmão, Clovis Gusmão, Sara Gusmão, Débora de Gusmão Almeida, Anna Gusmão, Joaquim Gusmão e Zoé Gusmão. Sua esposa, juntamente com Dn. Maria Adelaide Miranda Paixão e Dn. Euphrasia Gouveia Prata formaram a tríade das primeiras professoras das primeiras letras de Ribeirão Preto. Em 1872, já clinicando em São Simão, juntamente com Professor Bernardino de Almeida Gouvêa Prata, fundou a Loja Maçônica Amor e Caridade. Manteve-se no posto na Guarda Nacional como Primeiro Cirurgião Honorário da Corte. Em 18/01/1897, Dr. Gusmão assinou a Lei n. 22, promulgando a deliberação da Câmara Municipal (de 28 de dezembro de 1896), transformando a Villa Bonfim em Distrito Municipal. Esta lei também definiu o território do Distrito, fixou o lançamento do imposto predial, o estabelecimento do serviço de Iluminação Pública e a criação do Cemitério Municipal. Em 30/05/1886, na sessão da Câmara Municipal de Ribeirão, Dr. Gusmão indicou que fosse pedido ao Governo Provincial a criação de uma agência de Correio na Freguesia da Capela de Nossa Senhora Aparecida do Sertãozinho, visto ser ela muito populosa e distante de Ribeirão Preto a mais de de três léguas. Dr. Gusmão faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 04/05/1899, antes da fundação da Loja Maçônica Justiça e Caridade em Bomfim Paulista; sua esposa Edwirges faleceu em 27/02/1923, o casal foi sepultado no Cemitério da Saudade, na quadra 9. Na maçonaria foi iniciado na Loja Capitular lealdade e Brio, em Resende. Foi presidente da Loja Capitular Amor e Caridade de 1878 – 1880.)
JOAQUIM RAGGIO ZIMBRES, COMERCIANTE (Era dono de uma casa de fazendas, armarinhos e miudezas em gerais. Em 1885, juntamente com outros irmãos que deixaram o quadro da Loja Maçônica Amor e Caridade fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.)
JERÔNYMO VIEIRA DE ANDRADE, CORONEL (Maçom progressista e inovador, Coronel da Guarda Nacional do Brasil e farmacêutico, nesta condição, realizou a Campanha do Paraguai. Nasceu em 1835. Foi vereador em Ribeirão Preto na legislatura de 1884 e grande produtor de café e cereais, também foi dono de uma farmácia no largo da matriz (atual Praça XV de Novembro), residia no sitio denominada de Sitio Belmonte. Participou da emancipação do município de Viradouro. Foi juiz de paz, de direito e delegado. Tinha propriedades agrícola em Batatais, Pitangueira, Ribeirão Preto, Fartura, São José da Bela Vista e Viradouro, grande produtor agro-industrial. Foi proprietário de vários comércios, dentre eles, a primeira farmácia de Viradouro. Fundou e presidiu Asilo São Vicente de Paula de Viradouro. Contraiu núpcias com Dn. Custodia Umbelina Vieira e em segunda nupcias com Dn. Theolina Esaudelina de Andrade, com elas teve vários filhos, dentre eles: Juvenal Vieira de Andrade, Dorothéa de Andrade e Pe. Oswaldo Vieira de Andrade. Residiu também em Viradouro onde foi proprietário de uma farmácia. Em São José da Bela seu nome foi dado a logradouro público em homenagem aos bons serviços prestado ao município. O Coronel Jerônymo era amanta da caça esportiva. Formou juntamente com outros militares, o clube do tiro e da caça esportiva nas cidades de Restinga, Franca e Viradouro. Fundou em 1929 uma companhia de musica em São José da Bela Vista onde foi presidente. O Coronel Jerônymo era um eterno amante da arte.)
JACYNTHO JOSÉ DE SOUZA, DR. (Fundador – Maçom entusiasta, republicano e progressista, cafeicultor e comerciante, dedicou-se também, a criação de gado. Na vida pública, assumiu os cargos de delegado, em 1872, subdelegado e vereador da câmara da cidade de Ribeirão Preto. Em 1877, foi assassinado na Igreja matriz de São Sebastião do Ribeirão Preto, no dia das eleições municipais de 1876, por um grupo de mascarados não identificados. Na época, alguns jornais da época atribuíram o crime ao Vigário José Filidory, e outros, a adversários políticos, mais o crime não ficou comprovado e nunca foi solucionado pelas autoridades locais, o certo é que, o Vigário, tinha um ódio mortal pelos maçons da cidade. Jacinto, assumiu a presidência da Loja Maçônica Amor e Caridade de 1875 a 1876.)
JORDÃO DE SOUZA FERRAZ , COMERCIANTE (Maçom entusiasta, alferes. Nasceu em na Vila de Santa Branca, distrito de Jacareí, SP, em 1835. Foi proprietário de um comercio de secos e molhado em Cajuru e também, em Ribeirão Preto. Em 1885, foi nomeado chefe dos Correio e Telégrafos de Ribeirão Preto. Fundou a Loja Estrella Brilhante em Cajuru.)
JOAQUIM GALDINO GOMES DA SILVA, DR. (Fundador – Advogado e maçom republicano de caráter forte, nascido na cidade de São Paulo. Formado em direito pela Faculdade do Império do Brasil da província de São Paulo. Casou em Franca em 1866 com Dn. Maria Eufrásia do Sacramento. Na mesma cidade, assumiu os cargos de Juiz de Órfão, de Paz e de Direito. Foi iniciado na maçonaria na Loja América em SP. Foi fundador da Loja Amor à Virtude, no Oriente de Franca junto com outros maçons que ali se estabeleciam. Juntamente com Professor Bernardino de Almeida Gouvêa Prata e Capitão Francisco Barbosa Lima e outros maçons fundou a Loja Capitular Amor e Caridade. Faleceu em 1903.)
JOAQUIM BUENO DE ALVARENGA RANGEL, TENENTE-CORONEL (Fundador – Maçom republicano, revolucionário, entusiasta e ante escravocrata, Tenente-Coronel e advogado. Filho do Coronel Antônio Bernardes Rangel e Dn. Silvéria Maria de Alvarenga, irmão do Capitão Bento Bernardes Rangel. Nasceu em Campanha, MG, em 1829. Contraiu matrimônio com Dn. Maria Rita Carvalho do Alvarenga (ela nasceu na cidade de Caconde e faleceu em Jaboticabal também em 1882, logo após o assassinato de Joaquim. Filha de Antonio Baptista de Carvalho e Francisca de Carvalho.) Elecasou com Dn Maria Rita na cidade de Caconde e com ela tiveram os filhos: José Ignácio de Alvarenga (nasceu em 1860 em Araraquara e faleceu em 16/12/1929 em Bocaina); Anna Rita Bueno de Alvarenga (nasceu em 03/08/1863 em Jaboticabal); Theóphilo Bueno de Alvarenga (nasceu em 1868 em Jaboticabal e faleceu em 1836 em Bocaina); Gabriella Isaltina de Alvarenga (nasceu em 1871 em Jaboticabal e faleceu a 22/09/1905 na Vila de São João da Bocaina); Maria Honória Alvarenga Rangel (nasceu em Jaboticabal em 06/05/1872, faleceu em 1946 em Lins); Francisca Bueno de Alvarenga Rangel (nasceu em Jaboticabal em 29/10/1874); e, Antônio Bueno de Alvarenga Rangel (conhecido como Tonicão, nasceu em Jaboticabal) . Residiu em diversas cidades tais como: Araraquara, São Carlos do Pinhal, Jaú, Bocaina, Ribeirão Preto, Caconde e Jaboticabal. Nas cidades onde residiu assumiu os cargos de Recenseador, Juiz de Paz, Delegado e Subdelegado e também atuou como Advogado. Transferido de São Carlos do Pinhal para Ribeirão Preto assumiu também o cargo de Delegado e líder do Partido Liberal Republicano (PLR). Foi transferido para Jaboticabal, e lá assumiu o cargo de Delegado, Promotor, Juiz de Paz e Direito. Na mesma cidade, fundou o Partido Liberal Republicano(PLR) e fundou a Igreja Presbiteriana. Combatia intensamente os escravocratas e os burgueses imperiais. Na manhã de 24 de abril de 1882, às vésperas das eleiçoes municipais foi assassinado em frente à delegacia de policia a mando de adversários políticos. Sua morte até hoje não foi resolvido, o processo foi arquivado. Na maçonaria foi membro da Loja Amor e Caridade e das Lojas Liberdade 2º, oriente de São Carlos do Pinhal e Cruz D’Oeste, oriente de Araraquara.)
JOAQUIM FRANCISCO DA SILVA ONÇA, CAPITÃO (Fundador – Maçom entusiasta, progressista e republicano, membro do Partido Liberal Republicano – PLR. Joaquim nasceu em 1845, filho de Francisco José da Silva Onça e de Dn. Mariana Barbosa do Nascimento, irmão de Hortência Maria do Nascimento e Manuel Francisco da Silva Onça. Em 27 de novembro de 1871, contrario matrimônio com Dn. Maria do Carmo de Oliveira (descendente dos Pontes) na mesma cidade. Com ela tiveram os seguintes filhos: Antônio da Silva Onça; Firmina Alexandrina de Oliveira; Eurico da Silva Onça; Etelvina Alexandrina de Oliveira; Inocêncio da Silva Onça; João Pedro da Silva Onça; Helena Áurea De Oliveira; Manuel Inácio da Silva Onça; Maria Joaquina do Nascimento; Marianna Barbosa do Nascimento; Ordália Alexandrina de Oliveira; e, Paula Alexandrina do Nascimento. Seus familiares se estabeleceram em Ibirarema e depois viram para Ribeirão Preto e região. Joaquim e seu irmão Manuel se estabeleceram comercialmente em Ribeirão Preto, Sertãozinho e no povoado de Pontal. Na Guarda Nacional da Província de São Paulo, na qualidade de Capitão, assumiu o comando da 72º Batalhão da Reserva da 4ª Companhia da Comarca de Ribeirão Preto. Como agricultou foi grande produtor de café da região, dedicou-se também a agropecuária, era dono da Fazenda Bocaina e outras terras próximo ao Rio Mogi. Como comerciante foi dono de forje, olearia e um entreposto de secos e molhados juntamente com seu Irmão no povoado de Pontal, denominado Oliveira, Onça & Cia. Foi Delegado e Subdelegado de Ribeirão Preto e Sertãozinho. Doou terras para a formação do Patrimônio de São Lourenço, atual cidade de Pontal. Em 3 de agosto de 1904, foi nomeado Presidente da Comissão Promotora do Patrimônio de São Lourenço em Pontal. Foi eleito Presidente da Câmara do Distrito de Pontal em 1910. Seu Irmão Manoel Francisco da Silva Onça, nasceu em 1847, contraiu matrimonio com Dn. Anna Luiza de Oliveira 15 de Jan de 1872, na cidade de Ribeirão Preto, em 1910 foi nomeado a subdelegado de Pontal. Também na mesma época, seu filho Inocêncio da Silva Onça foi nomeado subdelegado de Pontal (conforme noticiário do Correio paulistano pg 3, 06 de 1910). Joaquim veio a falecer em Sertãozinho em 12 de janeiro de 1912, na Fazenda Bocaina onde residia, as 15:00 horas da tarde de causa naturais. Seguindo o exemplo do Pai, em junho de 1901, seu filho Eurico da Silva Onça, aos 22 anos de idade já ocupava o posto na Guarda Nacional de Tenente da 214º Batalhão de Infantaria, 4ª Companhia.)
JOAQUIM ANTÔNIO DE PAULA MACHADO, CORONEL (Fundador – maçom republicano e entusiasta, membro da Ordens de Cristo e da Rosa, além de militar era geólogo e advogado. Natural de Pindamonhangaba, nasceu em 1824, filho do Coronel Francisco de Paula Machado e de Dn, Antônia de Paula Machado, irmão de Dn. Maria Eugenia de Paula Machado. Contraiu matrimonio na Vila de Jacareí com Dn. Anna Claudina Vilella (filha de Coronel Antônio Fernandes Vilella e Dn. Francelina Fernandes Villela) e com ela teve dois filhos: Dr. Francisco Vilella De Paula Machado (medico) e o Farmacêutico José Vilella de Paula Machado. Em 1856 assumiu o Comando da 23º Batalhão da Infantaria de Jacareí. Na década de 70, por Decreto Imperial 5008, obteve autorização para explorar minas de carvão e de pedras em Jacareí, Paraibuna e São José dos Campos e outras cidades. Ele e sua família residiram em várias cidades do estado de São Paulo. Em 1861 foi elevado a patente de Coronel. Fazendeiro, dedicou-se também ao cultivo de café juntamente com seus dois filhos. Era Comendador e pertenceu ao Parlamento Brasileiro e também, assumiu os cargos de Juiz de Paz e de Órfão em 1865 a 1870 em Jacareí e em outras cidades, logo depois, assumiu o Cargo de Juiz e Promotor Público em Ribeirão Preto e Batatais. Sua esposa faleceu ainda jovem, não se sabe a data, ele veio a falecer em 1884.)
JOAQUIM JOSÉ GARCIA, CORONEL (Maçom republicano, Coronel da Guarda Nacional do Brasil. Filho do Capitão Francisco Luiz Garcia e de Dn. Luzia Inácia da Silva, nasceu em Nepomuceno por volta de 1820, veio para Batatais ainda pequeno com sua família. Grande cafeicultor e dono de engenho, foi proprietário da fazenda Pitangueiras e de parte da fazenda do Ribeirão dos Bugres, em Santa Cruz do Rio Pardo (herança de sua esposa Dn. Anna). Contraiu segunda núpcias com Dn. Anna Viccencia da Fonseca.
LUIZ ANTÔNIO DA CUNHA JUNQUEIRA, DR. (Maçom republicano e progressista, coronel da Guarda Nacional do Império do Brasil, nasceu em São Simão, filho do Tenente-Coronel Francisco Maximiano Alves da Cunha e Dn. Anna Osório Diniz Junqueira. Contraiu núpcias com Dn. Iria Alves Ferreira Junqueira (Rainha do Café), com ela teve os seguintes filhos: Maria Eugênia, Innocência Cunha Junqueira, Antônio da Cunha Junqueira, Augusto da Cunha Junqueira, Anna da Cunha Junqueira e o Coronel Francisco da Cunha Junqueira (Nasceu, em Ribeirão Preto. Coronel Francisco Junqueira foi vereador, presidente da Câmara, deputado estadual e Secretário da Agricultura no período da Revolução Constitucionalista. Com a derrota de São Paulo, foi exilado para Portugal. Retornou em 1.933 e passou a cuidar de sua fazenda Brejinho, no Distrito de Bonfim Paulista. Faleceu em 29/04/1940). Foi Juiz de Órfão e Municipal, Delegado e Subdelegado, Vereador e Presidente da Câmara (Intendente) de Ribeirão Preto de 1883 a 1887 e rico proprietário de terras. Era o irmão mais velho do Coronel Quizinho Junqueira, sobrinho do Capitão Luiz Herculano de Souza Junqueira. Veio a falecer em consequência de colapso cardíaco.)
LUÍS HERCULANO DE SOUZA JUNQUEIRA, TENENTE (Maçom republicano e progressista, Tenente de Brigada da Guarda Nacional do Império do Brasil, nasceu em São Simão em 1813, filho Luiz Antônio de Souza Diniz e de Dn. Ana Claudina Diniz Junqueira. Contraiu núpcias com Umbelina Isoldina da Cunha de Souza Junqueira, com ela teve o seguinte filho: Gabriel Alfredo Diniz Junqueira. Era tio dos Coronéis Luiz Antonio da Cunha Junqueira e Joaquim da Cunha Diniz Junqueira. Foi vereador e presidente da câmara (Intendente) de Ribeirão Preto, de 1877 a 1881, delegado e subdelegado, juiz municipal, de paz e de órfão. Foi proprietário da fazenda São Luiz em Guatapará Foi membro da Loja Capitular Amor e Caridade. Em 2005 com a promulgação da Lei nº 457/2005, ficou autorizado o uso de seu nome para logradouro público municipal. Faleceu em Ribeirão Preto em 23 de agosto de 1883.)
LUIZ SULTO, COMERCIANTE (Maçom entusiasta, comerciante. Em Ribeirão Preto foi dono de uma padaria denominada Luíz Sulto & Wagarette – Padaria da Estrella e também, de um comercio de miudezas. Veio a falecer por volta de 1931. Em 1887, apos a Loja Maçônica Amor e Caridade encerrar suas atividades se filiou a recém fundada Loja Maçônica Estrella D´Oeste.)
LUIZ DE PÁDUA NOGUEIRA, COMERCIANTE (Maçom republicano, cafeicultor e comerciante em Ribeirão Preto e São Simão. Em 1887, após a Loja Maçônica Amor e Caridade encerrar suas atividades se filiou a recém fundada Loja Maçônica Estrella D´Oeste.)
LUIZ DE MIRANDA AZEVEDO, COMERCIANTE
JOÃO ANTÔNIO DA SILVA ROZA, FAZENDEIRO (Maçom republicano, comerciante e fazendeiro.)
KAYSEL SCHREINER
MIGUEL NUCCI, (Maçom republicano, nasceu em Marigliano, Napoli, Itália, em 1847. Veio para o Brasil ainda jovem com seus familiares. A principio se estabeleceu em São Paulo, de la veio para campinas, seguindo para Ribeirão Preto. Em 1888, se estabelece em São Carlos do Pinhal. Residindo em Ribeirãozinho, em 1889, fundou a ARLS Libero Badaró juntamente com Major Quincota, Dr. Francisco, Dr. Rosso, dentre outros maçons republicanos que ali se estabeleciam comercialmente.)
MIGUEL DOS ANJOS BARROS, DR. (Maçom republicano, nasceu em Recife, PE, advogado, formado em advocacia pela Faculdade Imperial do Estado de Pernambuco. Atuou como juiz no estado de Pernambuco, Pará, e São Paulo. Em Ribeirão Preto e São Simão foi Juiz de Paz, de Órfão e Promotor Público. Veio a falecer em 1914 em Recife.)
MAXIMIANO BAPTISTA BUENO, COLETOR DE IMPOSTOS (Maçom entusiasta, coletor de impostos da Província de São Paulo para o termo de São Simão, foi membro do partido democrático republicano. Nasceu em Lavras, MG. Contraiu nupcias com Dn. Jesuína Cândida de Jesus e tiveram os seguintes filhos: Maximiano Baptista Gomes, Joaquim Severo Baptista Gomes, Ernesto Baptista Gomes, Evaristo Baptista Gomes e outros. Foi proprietário de um comércio de secos e molhadas e também, cafeicultor.)
MOYSÉS FERNANDES DO NASCIMENTO, DR. (Fundador – Maçom republicano, nasceu em Itajubá, MG, em 1846. Filho de Manuel Fernandes do Nascimento (um dos fundadores de São Sebastião do Ribeirão Preto, assassinado em sua fazenda em 1866) e Dn. Paulina Placidina da Costa. Em 06/10/1873, por ato do presidente da Província foi nomeado para o cargo de inspetor de instrução pública. Em Ribeirão Preto assumiu os cargos de delegado, subdelegado, coletor de rendas provincial, vereador. Contraiu matrimonio com sua parenta, Dn. Silvana Venâncio Martins e com ela teve os seguintes filhos: Horácio, Plínio, Elvira e Luís. Assumiu o cargo de Secretário na Loja Maçônica Amor e Caridade em 1878 e de seu Capítulo. Em 1885, juntamente com outros irmãos que deixaram o quadro da Loja Maçônica Amor e Caridade fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.)
MANOEL FERREIRA LOUZADA, TENENTE (Maçom republicano e progressista, Tenente de Brigada da Guarda Nacional, nasceu em Portugal, filho de Dn. Josepha Rosa dos Santos Louzada, casado com Dn. Antônia Rita de Oliveira. Foi exonerado do Corpo Militar da Corte em 1877. Foi membro da Sociedade Portuguesa de Beneficência. Em Ribeirão Preto assumiu o cargo de Comissário Intermediário da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro. Foi comerciante em Rio Claro, Descalvado e Franca, acompanhando sempre o progresso da ferrovia. Em 1878 se estabeleceu comercialmente em Ribeirão Preto. Tinha uma casa de comissões juntamente com seu irmão Claudio Louzada e também, uma tipografia de nominada Louzada & Irmãos, Typographia. Em 1879, autorizado pelo governo da província de São Paulo, atuou como farmacêutico militar. Em 1885, juntamente com outros irmãos que deixaram o quadro da Loja Maçônica Amor e Caridade fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.)
MAJOR MATHEUS GOMES DO VAL JUNIOR (Maçom republicano convicto e progressista, filho de Matheus Gomes Do Val e Dn. Thereza de Jesus Maria Soares de Meirelles, nasceu em 25 de Novembro de 1844, na Fazenda Casal, Rio das Flores-RJ, sétimo irmão do Engenheiro João Gomes Do Val, do Capitão Matheus Gomes Do Val Filho e do Major-Fiscal Luiz Gomes Do Val. Major do Império do Brasil, fez a campanha do Paraguai, lutou no Sétimo Regimento de Voluntários onde foi ferido em combate. Em Ribeirão Preto assumiu o cargo de delegado e subdelegado, coletor de impostos estadual e farmacêutico. Na politica foi vereador na 3ª legislatura da câmara, de 10 de janeiro de 1881 a 19 de outubro de 1882, e juntamente com Dr. Joaquim Estanislau da Silva Gusmão fizeram um belo trabalho em prol da cidade de São Sebastião do Ribeirão Preto. Foi membro do Partido Liberal Republicano. Contraiu núpcias em 27 de Outubro de 1877, na mesma cidade, com Dn. Virgínia Franco de Moraes Octávio, (Dn. Virginia, filha de João Franco de Moraes Octávio, nasceu em 6 de outubro de 1865, faleceu em 3 de fevereiro de 1894). Em 1814 foi nomeado Coletor de Impostos do estado de São Paulo. Major Do Val faleceu em 1817, em Ribeirão Preto. A cidade de Franca o homenageou dando seu nome a logadouro público pelos bons serviços prestado a ordem e pátria. Major Matheus era um maçom republicano que se orgulhava de ser brasileiro, membro ilustre da Loja Maçônica Amor e Caridade.)
MANUEL JACINTHO DO NASCIMENTO, TABELIÃO
MANUEL JOSÉ DE FRANÇA, COMERCIANTE (Comerciante e cafeicultor, proprietário da Fazenda do Sertãozinho e fabriqueiro de cerveja juntamente com Jacob Boemer. Em 1885, juntamente com outros irmãos que deixaram o quadro da Loja Maçônica Amor e Caridade fundou a Loja Maçônica Estrella D´Oeste.)
MANUEL RODRIGUES ESTRELLA, DR.
MANUEL FRANCISCO DE CARVALHO, MAJOR
MANOEL DE OLIVEIRA VALLIN (Maçom republicano, nasceu em 1839, filho de Joaquim Gonçalves Vallin, Jr. E Dn. Maria Delphina de Oliveira. Contraiu núpcias com Dn. Maria Helena Vallin.)
MIGUEL MARTINS DE SOUZA, PROFESSOR
PEDRO BATALHA, TENENTE (Maçom republicano, Tenente da Guarda Nacional, dono de uma padaria e um comércio de secos e molhados em Ribeirão Preto e em Sertãozinho. Em 1887, apos a Loja Maçônica Amor e Caridade encerrar suas atividades se filiou a recém fundada Loja Maçônica Estrella D´Oeste.)
OLIVÉRIO RODRIGUES DA SILVEIRA, FISCAL DE RENDAS (Cobrador de Impostos da Recebedoria da Capital nos termos de São Simão e Ribeirão Preto.)
OSCAR OCTÁVIANO, TABELIÃO (Maçom republicano, escritor, nasceu na cidade da Franca do Imperador, residiu em São Simão, Cajuru e Santa Cruz do Rio Pardo. Em São Simão foi tabelião e escriturário. Em 1914 lançou um Jornal denominado “O Bandolim” com circulação em Franca e região. Foi membro do Partido Liberal Republicano. Juntamente com o Dr. Pompêu Gonçalves de Moraes, fundou em São Simão a Loja Maçônica Estrella da Verdade e seu Capítulo. )
OLYNTHO WERNECK DE SÁ E VASCONCELLOS, DR. (Maçom republicano, nasceu no Rio de Janeiro, professor e advogado. Como professor atuou em diversas vilas provinciais dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Ribeirão Preto atuou como advogado, professor e tabelião. Em 1888, foi removido para a cidade de Macaé-RJ e de lá para Petrópolis, onde atuou como advogado e professor de letras. Em 1891, foi nomeado secretário de governo da Província de Rio de Janeiro. Foi membro do Partido Liberal Republicano. Foi membro da Sociedade Gráphica Petropolitana.)
POMPÊO GONÇALVES DE MORAES, DR. (Fundador – Maçom entusiasta e republicano, Cavaleiro da Ordem de Cristo e da Rosa, membro do Supremo Conselho do Brasil. Foi Juiz de Direito dos termos de São Simão e Ribeirão Preto. Em 1894, juntamente com outros membros da Loja Amor e Caridade, fundou as Lojas Estrella da Verdade e e Loja Deus, Pátria e Família no oriente de São Simão. Assumiu o malhete da Loja Amor e Caridade de 1884 a 1886. Também foi Venerável na Loja Estrella da Verdade.)
PASCHOALE FELIPPE, OFICIAL (Maçom republicano membro do partido progressita. Transferido para São Carlos do Pinhal, fundou a Loja Estrella do Oriente em 20/10/1882, regularizada junto ao Grande Oriente do Brasil, em 14/05/1883. Fundou em 08/07/1884 o Capítulo Estrela do Oriente.)
PEDRO XAVIER DE PAULA, MAESTRO (Maçom republicano, mestre alfaiate, artista, amante da música, que sonhava com um Brasil livre de escravidão e de injustiça social. Maestro, que através de sua música conquistou o respeito de todos os cidadãos ribeirãopretano. O maestro era conhecido popularmente como Pedro Músico e outros o chamava de Pedro Tudo. Organizou em 1887, a primeira banda de música oficial mente da cidade, denominada simplesmente de Banda São Sebastião, banda esta, que fez povo festejar na Praça XV de Novembro, a “Proclamação da República” em grande estilo. O Maestro Pedro Musico trabalhou na fabrica da matriz e foi chefe da casa da cadeia, alem de ter sido proprietário de uma fina alfaiataria e barbearia no largo da matriz. O Maestro fazia um belo trabalho junto aos jovens pobres e órfãos através da arte em Ribeirão Preto. Era considerado como fundador do Morro de São Bento, pois foi ele que idealizou e realizou os primeiros eventos no local. Regeu grandes obras de vários poetas de renomes internacional e também compôs. Na Banda São Sebastião todos eram iguais, não havia diferenças culturais entre racas, ali se misturavam, brancos, negros, índios e caboclos sobre a regência do Maestro Pedro Xavier. Enfermo em 1900, vitima de tuberculose sem poder trabalhar, passando por grandes dificuldades financeiras, seus amigos músicos e seus irmãos maçons arrecadaram fundos para socorrê-lo, infelizmente, veio a falecer em 1901.)
ROMÃO JOSÉ LOPES (Maçom republicano, membro da Loja Redenção, Oriente de Rezende.)
RAMOS BRANDÃO, DR
RAMIRO LUIZ DE OLIVEIRA PIMENTEL, FUNCIONÁRIO PÚBLICO (Funcionário público, nasceu em Areias, SP, em 31/12/1851, filho de Antônio Luiz de Oliveira Pimentel e de Claudiana Pimentel. Com a baixa produção de café em sua cidade natal, com 21 anos de idade veio visitar em 1872, seus parentes que residiam em São Simão, gostando do clima e da prosperidade da região se estabeleceu em Ribeirão Preto, onde residiu até sua morte. Atuou em 1872, como coletor de imposto; agente dos Correios e Telégrafos de Ribeirão Preto, exonerado do cargo em 28/02/1888; foi secretário do Tabelionato de Ofício de Notas do Cartório do Juizado de Órfão; foi vereador da Câmara de Ribeirão Preto e presidente, de 1887 a 1890; em 1896, foi nomeado tabelião do 1º Ofício de Igarapava. Funcionário público, nasceu em Areias, SP, em 31/12/1851, filho de Antônio Luiz de Oliveira Pimentel e de Claudiana Pimentel. Saiu de sua cidade e veio visitar seus parentes que residia em São Simão, gostando do clima da região se estabeleceu para Ribeirão Preto, onde residiu até sua morte. Contraiu nupcias com Dn. Escolastica Pimentel e com ela teve os seguintes filhos: Professor Ramiro Pimentel Filho; Rubens Pimentel; Francisco Pimentel; Octácillio Pimentel; Hermengarda Pimentel, e; Juliete Pimentel. Atuou em 1872, como coletor de imposto; agente dos Correios e Telégrafos de Ribeirão Preto, exonerado do cargo em 27/12/1884; foi secretário do Tabelionato de Ofício de Notas do Cartório do Juizado de Órfão; foi vereador da Câmara de Ribeirão Preto e presidente, de 1887 a 1890; em 1896, foi nomeado tabelião do 1º Ofício de Igarapava. Tentou se lançar como escritor e artista lançando um jornal regional chamada “A Lucta”, em 07 de setembro de 1884, patrocinado por políticos imperialistas locais. O jornal era recheado de sonetos e assuntos charadísticos, tinha poucas notícias locais e não combatiam a monarquia e nem a burguesia escravocrata, não chegando nem a cumprir seu papel de veículo de informação da época, não sendo jornalismo opinativo e de luta, só tinha o nome. O jornal circulou alguns anos e não se sabe o motivo de seu fechamento. Também assumiu na vida pública, o cargo de tabelião no Cartório de Títulos e Documentos de Igarapava. Na maçonaria foi iniciado em 1873, na Loja Maçônica Amor e Caridade e elevado nos graus filosóficos em 1875. Veio assumir o cargo de secretário da loja de 1876 a 1878, quando Dr. Henrique Carlos da Costa Marques foi Venerável Mestre da mesma. Desejando ser Venerável Mestre da Loja Amor e Caridade e sem sucesso por vários anos, resolveu sair do quadro de obreiros no final do ano de 1885, ajuntando-se com meia dúzia de obreiros que tinham o mesmo propósito, dentre eles: José Amorim, Moysés Fernandes do Nascimento, Louzada, Euzébio, Jacob, França, Pedro Batalha, João Velludo, Zimbres e outros, fundaram em sua própria residência uma nova oficina denominada ARLS Estrella D´Oeste, filiando-se ao Grande Oriente do Brasil do Lavradio, sendo regularizada ainda em sua residência no findo de 1887. Com menos de cinco anos de existência, após sua regularização, já funcionando nas instalações da Loja Capitular Amor e Caridade (a Loja encerrou suas atividades em 1887), na Rua do Comércio, 68, houve o primeiro dissidência, Irmãos não satisfeito com a administração e a política da nova Oficina, desligaram-se e fundaram uma nova Loja Maçônica em Ribeirão Preto, denominada Loja Maçônica Macedo Soares nº 461 e seu Capítulo Macedo Soares, vindo a Loja a ser regularizada em 12/1893; a residencia continuava, nos anos seguintes, a Loja teve outro divisão, desta vez, foi a Loja Maçônica Integridade Pátria e outros divisões continuaram a acontecer. Ramiro Pimentel veio a falecer dia 23/9/1907, com 56 anos de idade, infectado pela Febre Amarela, não deixando na cidade de Ribeirão Preto e nem em sua cidade natal nenhum legado que se tenha conhecimento. Em 1952, através do Ato 267, o Prefeito Alfredo Condeixa Filho, homenageou diversos jornalista da cidade, dando seus nomes a logradouros públicos, dentre eles, Ramiro Pimentel, na Vila Amelia.)
RAPHAEL PICERNI BUENO, TENENTE-CORONEL (Nasceu em Tito, Potenza, Itália, filho de Primo Picerni e Dn. Margherita Buono. Advogado e Tenente-Coronel, maçom republicano e entusiasta. Na maçonaria, foi iniciado na Loja Fé e Perseverança nº 357 em 1876, em São Carlos do Pinhal. Transferido para Ribeirão Preto se filiou na Loja Amor e Caridade. Ao voltar para sua cidade natal em 1882, ou seja, São Carlos do Pinhal, juntamente com outros membros da Loja Amor e Caridade e obreiros das Lojas Fé e Perseverança (adormecida) e da Liberdade 2º (adormecida) e principalmente seus dois irmãos carnais Capitão Ângelo Picerni (Ângelo contraiu matrimonio com Dn. Lucia Picerni. Dessa união tiveram os filhos: Donato Picerni, Virginia Picerni e Erminia Picerni) e Tenente Vicente Picerni, idealizaram e fundaram uma nova loja maçônica denominada Augusta e Respeitável Loja Simbólica Estrella do Oriente em 20/10/1882, regularizada junto ao Grande Oriente do Brasil, em 14/05/1883. Em 26 de janeiro de 1884 o GOB reconhece os graus 4 ao 18 do Tenente-Coronel Picerni e de outros Obreiros uma vez que a Loja Amor e Caridade não aderiu a fusão dos dois Grandes Orientes em 1883, vindo a se filiar ao Grande Oriente Brasileiro ou como era conhecido Grande Oriente do Passeio. Passado um ano os Amados Irmãos fundaram o Capítulo Estrela do Oriente em 08/07/1884 passando a Loja ser denominada de Augusta e Respeitável Loja Capitular Estrella do Oriente. Transferido para a Villa de Jaboticabal pelo Governo Imperial juntamente com seus irmãos e com outros Oficiais da Guarda Nacional do Imperial do Brasil para assumirem os juizados de paz, de órfão, delegacia, coletoria e correios em 1889. Não existindo Loja naquele Oriente, os maçons da Loja Amor e Caridade, as vésperas da proclamação da república, reúnem-se, idealizaram e fundaram a Loja Maçônica Fé e Perseverança, nome dado a nova Loja em homenagem a sua loja mãe já adormecida em São Carlos Pinhal, ou seja, a antiga Loja Fé e Perseverança nº 357, fundada em 30/06/1876 junto ao Grande Oriente Unido do Brasil e adormecida em 1882. Raphael Picerni, tomado pelo desejo de liberdade, assumiu a liderança do Partido Republicano em legado deixado pelo nosso Amado Irmão Dr. Joaquim Bueno de Alvarenga Rangel, fundador da Loja Amor e Caridade, que foi assassinado no final de 1882 na porta da delegacia, nas vésperas das eleições municipais. Assumiu em Jaboticabal diversos postos na política tais como: delegado titular e substituto; vereador e presidente da Câmara; membro do Conselho da Intendência de Jaboticabal em 1890; nomeado Juiz de Direito Substituto 1895; nomeado representante do Jornal do Brasil em Jaboticabal em 1895. Na Loja Amor e Caridade assumiu o cargo de Orador em 1882. Em 1894, Raphael Picerni presidiu e supervisionou a primeira eleição municipal de São José do Rio Preto. Em abril de 1896, veio a falecer na cidade de Jaboticabal, vítima de febre amarela. Seus restos mortais estão sepultados no antigo cemitério da cidade. Após a sua morte e de outros valiosos membros vítimas da mesma epidemia, a Loja Fé e Perseverança teve que suspender temporariamente em 1896 suas atividades por falta de coro administrativo.)
SERAFIM JOSÉ DO BEM, FAZENDEIRO (Fundador da cidade de Serrana, que era conhecida também, como Vila de Serrinha.)
SIMPLICIANO DA ROCHA POMBO, DR.
SILVESTRE PIMENTTA DOS REIS
TIMOTHEO PEREIRA DA ROSA, DR.
THOMAZ DE AQUINO PEREIRA, TENENTE (Maçom republicano e entusiasta, Tenente da Guarda Nacional do Império do Brasil, fez a Campanha do Paraguai em 1864, sendo ferido na batalha veio quase a falecer. Depois da guerra, deixou a Vila de Cajuru e passou a se estabelecer em Ribeirão Preto assumindo os cargos de delegado, subdelegado, juiz de paz e de órfão. Em 1874, tomou posse como vereador da Câmara Municipal de Ribeirão Preto. Foi membro do Partido Liberal Republicano e na vida pública, assumiu diversos cargos. Grande produtor de café na região, possuidor de terras em Cajuru, Pontal e Pitangueiras. Juntamente com os Irmãos Onça, levou o progresso para o povoado de Pontal. Thomaz de Aquino nasceu em São Miguel do Cajuru (atual cidade de Cajuru), era filho de Francisco Thomas da Costa e Dn. Umbelina Felisbina da Silva. Ele teve 15 Irmãos: Iria Francisca de Paula, Bárbara Generosa, Martiniano de Aquino Pereira, Mécia Carolina da Silva, Francisca de Paula, Leopoldina Cândida da Costa, José Tomas de Carvalho, Ana Amélia, Francisco Tomas de Carvalho, Maria Felisbina de Carvalho, Cristina Virgolina do Amor Divino, Mariana Osória de Carvalho, Luiz Gonzaga de Carvalho, Ubaldina Felisbina de Carvalho e Umbelina Felisbina. Seu Pai faleceu em 1880, sua mãe faleceu em 1886, deixando entre seus bens a Fazenda Cabo Verde para ele e seus irmãos. Thomas de Aquino contraiu matrimônio com Dn. Francisca Maria de Jesus em Cajuru. Em 2006, o Prefeito Gasparini o homenageou, dando-lhe seu nome em uma das Ruas da cidade de Ribeirão Preto. Na vida maçônica foi iniciado na Loja Amor e Caridade em 1874. )
TIBÉRIO AUGUSTO GARCIA DE SENNA, DR. (Maçom progressista, nasceu em 1843 em Cana Verde, Aiuruoca, MG, filho de Bernardino José de Senna e Dn. Bárbara Maria. Veio de Descalvado residir em Ribeirão Preto no final de 1870. Foi vereador na primeira legislatura Ribeirão Preto. Tibério também foi vereador, na sétima legislatura (1892-1896). Atuou também em Ribeirão Preto como agrimensor, advogado e juiz de direito. Em Descalvado, foi também vereador e secretario da Câmara na legislatura de 1866/1868. Foi membro do PLR – Partido Liberal Republicano. Contraiu núpcias com Dn. Deolinda Franco e com ela teve 11 filhos, dentre eles: Lincoln, Tibério, Itagiba, Godofredo, Tancredi, Mário e Gracco. Em 1894, loteou as terras que foram herdadas de sua esposa criando o núcleo de lotes urbanos da Vila Tibério. Foi Senna que constituiu o primeiro loteamento urbano de Ribeirão Preto. Dr. Senna faleceu em 15/07/1900.)
YVÃO NOLF, DR. (Maçom republicano, foi juiz de direito do termo de Batatais, pai Professor Yvão Nolf Junior.)
ZEFERINO JOSÉ DE SOUZA NOGUEIRA, TENENTE-CORONEL (Fundador – Maçom republicano, tenente-coronel do Exército Revolucionário, nascido 07/11/1811, em Aiuruoca, Minas Gerais. Filho de Alferes João de Souza Nogueira e Dn. Maria Theodora Monteiro de Barros. Em 1822 veio residir em Batatais e depois em Casa Branca, mudou-se para São Simão por volta de 1846 onde contraiu matrimonio com Dn. Simplícia Generosa da Silveira. Com ela tiveram os seguintes filhos: Belisiário de Souza Nogueira, Luiz Antônio Nogueira, João de Souza Nogueira, Ana de Souza Nogueira, Virgiliano de Souza Nogueira, Iria de Souza Nogueira, Maria Theodora de Souza Nogueira, Mauricio de Souza Nogueira, Elisiária Nogueira de Carvalho, Ubaldina de Souza Nogueira, Rita de Souza Nogueira, Zeferino de Souza Nogueira Júnior e Simplires de Souza Nogueira. Em São Simão, assumiu os cargos de Delegado e Subdelegado e Juiz de Paz e de Órfão do termo de São Simão. Veio a falecer em 1888.)
VENÂNCIO JOSÉ DOS REIS, DR. (Maçom republicano e entusiasta, Major da Guarda Nacional do Império do Brasil, foi delegado, vereador e presidente da câmara de Ribeirão Preto na legislatura de 1874 a 1877. Também assumiu o cargo de juiz de paz nas cidades de Espirito Santos dos Coqueiros e Ribeirão Preto. Foi um grande cafeicultor e canavieiro. Nasceu em 1837, em São João do Napomoceno, Minas Gerais. Filho de Quintiliano Gonçalves dos Reis e Dn. Maria Rosa de Reis. Casou com Dn. Maria Theresa de Jesus em 1857. Em 30/10/1875, Major Venâncio, n qualidade de Intendente, cria o Cartório de Paz ( Registro Civil) de Ribeirão Preto. Major Venâncio faleceu em 1928.).
Nesta data memorável, 01 de Novembro de 2016, da E.’.V.’., a Loja Capitular Amor e Caridade completa 144 (cento e quarenta e quatro) anos de história. Fundada em 01 de Novembro de 1872, na cidade de Ribeirão Preto, SP, no Dia de Todos os Santos, feriado religioso daquela época por Bernardino de Almeida Gouveia Prata, Professor de Letras, e outros Maçons que na cidade se estabeleciam comercialmente. A Loja Capitular teve a importante participação na emancipação de Ribeirão Preto e no desenvolvimento da maçonaria da região. Foi por intermédio da Amor e Caridade que outras Lojas foram surgindo no seio do Grande Oriente do Brasil e que o desenvolvimento social e econômico da região teve êxito e pujança.
Em 01 de Novembro de 2014, em seu 142º ano de seu aniversário, debaixo da abóboda celeste e sobre a proteção do Soberano Arquiteto do Universo e de São João de Jerusalém, nosso Patrono, nesta data memorável, os Maçons André Saretta Zanzerdini, André Ricardo Vieira, André Romão Polveiro, Alexandre José Negrini de Matos, Alexandre Hiedeki Furokawa Sudo, Emerson Marcon, Ivan Leite Turella, José Mendes, Luiz Ferranti Neto, José Ramiro Stoppa Morgado, Júlio Cesar Aquino, Luiz Manuel Viana, Márcio Hamada, Marcelo Muller, Nivaldo Domingues e Ricardo de Medeiros Quirino, regueiro as colunas da Loja Capitular Amor e Caridade simplesmente denominada de: Grande e Augusta Loja Amor e Caridade; Sublime Capitulo de Cavaleiros Rosa Cruz Amor e Caridade; Grande e Sublime Capitulo de Cavaleiros Noaquita Amor e Caridade, e; o Ilustre Conselho Filosófico de Cavaleiros Kadosh Amor e Caridade.
Em 01 de Novembro de 2016, em solo ribeirãopretano, em seu 144º aniversário, foi instalado os graus 31 e 32 da hierarquia Adonhiramita, ou seja, os corpos filosóficos: Ilustre Prelazia e Ouvidoria Geral Amor e Caridade; e, Insigne Sodalício dos Sublimes Iniciados e Grandes Preceptores Amor e Caridade.
Nós, seus mantenedores, finalizamos dizendo em seu 144º ano de sua fundação o que sentimos pela Loja Capitular Amor e Caridade através das palavras dos autores abaixo:
AS 100 RAZÕES DO AMOR
Eu te amo porque te amo, não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários. Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo. Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor. Carlos Drummond de Andrade O AMOR E CARIDADE
O Amor e a Caridade são o complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é fazer-lhe todo o bem possível, que desejaríamos que nos fosse feito. Tal é o sentido das palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros, como irmãos”. A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, mas abrange todas as relações com os nossos semelhantes, quer se trate de nossos inferiores, iguais ou superiores. Ela nos manda ser indulgentes, porque temos necessidade de indulgência, e nos proíbe humilhar o infortúnio, ao contrário do que comumente se pratica. Se um rico nos procura, atendemo-lo com excesso de consideração e atenção, mas se é um pobre, parece que não nos devemos incomodar com ele. Quanto mais, entretanto, sua posição é lastimável, mais devemos temer aumentar-lhe a desgraça pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar o inferior aos seus próprios olhos, diminuindo a distância entre ambos. Allan Kardec
Essa é a Loja Capitular Amor e Caridade, nem o tempo, nem vento e nem o esquecimento conseguiu apagá-la da história da Maçonaria Universal e da cidade de Ribeirão Preto.
Referencia Bibliográfica:
Dados extraídos da Biblioteca Nacional; da Biblioteca Pública do Estado de São Paulo; da Biblioteca Pública do Estado do Ceará; da Biblioteca Pública do Estado de Minas Gerais; da Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro; da Biblioteca Pública de Ribeirão Preto; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil do Lavradio; dos Boletins Oficias do Grande Oriente do Brasil dos Beneditinos; dos Boletins Oficias do Grande Oriente Unido do Brasil; do Jornal Correio Paulistano; do Jornal Diário de Pernambuco; do Acervo Público de Franca; do do Acervo Público de Batatais; do do Acervo Público de Altinópolis, do do Acervo Público de Sertãozinho; de diversos Jornais arquivados na Biblioteca Nacional; e também, da Internet e Wikipédia, a enciclopédia livre; de alguns blogs referente a historia da família paulistana.