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MIGRANTES E REFUGIADOS E A VISÃO DA MAÇONARIA EUROPÉIA

Sair de sua terra para outro país é sempre uma decisão importante na vida.
   Muitos saem em busca de melhorias no emprego e condições de vida. Mas muitos amargam esta saída por verem suas vidas ameaçadas. Mais do que migrantes, são pessoas que procuram fugir de situações dramáticas: catástrofes naturais como o terremoto e o tufão no Haiti; guerras e perseguições como no Oriente Médio e na África. Mais de um milhão e cem mil foram os fugitivos que buscaram a Europa em 2015.
Fugir é fácil de falar, mas na hora de agir é outra coisa. Só neste ano, são quase 4.500 pessoas que morreram tentando atravessar o Mar Mediterrâneo para chegar à Europa. Perguntaram a uma mãe com criança no colo se não tinha medo de morrer no mar com sua filha. Ela respondeu: “Esse medo é menor do que a certeza de ser morta com minha filha, se ficarmos por aqui.”
Mas o drama continua: vão nos acolher?
Refugiado é um termo técnico para pessoas que atravessam a fronteira para escapar a graves ameaças a suas vidas. Esse conceito vem de convenção da ONU, em 1951, que estabeleceu um princípio humanitário de acolher e não devolver ou expulsar estas pessoas, enquanto persistirem as ameaças. Ao entrar em outro país nestas condições, esse direito seria automático. O problema é os países cumprirem este acordo internacional. Hoje fazem muitas restrições aos fluxos migratórios, às vezes construindo até grandes muros nas fronteiras. Há interesse em acolher os que trazem vantagens para o país, por exemplo, recursos científicos e investimentos econômicos. Mas nenhum interesse em refugiados que chegam com enormes carências e muita aflição no coração.
Ao analisar este assunto, vemos que muitas ameaças às pessoas em seu país nascem de incríveis violências internas, guerras e disputas pelo poder; somadas a interesses econômicos e políticos de outros países, que ou as exploram indiretamente ou até lhes vendem armas para as guerras. Então, migrantes e refugiados são como um espelho das graves incoerências éticas que vivemos, em um tempo em que nos achamos tão evoluídos e esclarecidos.
Diante disso, o Papa Francisco tem sido voz corajosa no mundo. Através da Encíclica Laudato Si’, ele mostra que as ameaças à vida das pessoas têm origem em nossos sistemas econômicos mundiais. E insiste que, nós cristãos, precisamos agir: “Como é possível que tanto sofrimento atinja homens, mulheres e crianças inocentes? Eles estão na fronteira, porque tantas portas e tantos corações estão fechados.”
Maçonaria dá Ordem à União Europeia: – abram suas fronteiras para mais e mais imigração
   Os Maçons se manifestaram. Vinte e oito “Obediências” assinaram uma declaração oficial e lançam uma luz reveladora sobre um fenômeno que está paralisando a Europa; a abertura da imigração irregular e sem fronteiras. Um fenômeno que faz  uma lacuna crescente entre as elites e as pessoas visíveis.
LOJAS UNIDAS
DE PORTUGAL À TURQUIA, DA ITÁLIA À IRLANDA E POLÔNIA
     Entre os signatários estão o Grande Oriente de França, a Grande Loja da Áustria, Suíça, o Grande Oriente, a Grande Loja da França, o Grande Oriente da Bélgica, a Grande Loja da Bélgica, o Grande Oriente da Croácia, o Grande Oriente da Irlanda, a Grande Loja da Itália, o Grande Oriente de Luxemburgo, o Grande Oriente da Polônia, o Grande Oriente de Portugal, o Grande Oriente da Grécia, a Grande Loja das Mulheres da Turquia e outros. Eles pedem aos governos europeus para não só receberem os migrantes que se chegam agora, mas também, mais e mais no futuro. São os Maçons, provando um impressionante consenso entre si, da Turquia à Portugal, da Itália à Irlanda e Polónia. Além disso, eles estão fazendo também visível a convergência construtiva com as políticas oficiais da União Europeia e a maioria dos Estados membros da UE. É uma coincidência de intenções, que tem sido raramente expressadas oficialmente nesta medida entre a Maçonaria e os gestores políticos.
As Lojas Oficiais têm justificado a demanda por uma imigração como forma de acabar com o “egoísmo nacional” e a primazia de indefinidos “interesses gerais” que exigiria uma “política de boas-vindas inovadora”.
As Lojas não estão apenas declarando intenções nobres, mas emitiram um aviso: – Se os governos não abrirem suas fronteiras e, portanto, não seguir as propostas maçônicas, haveria “divisões e conflitos” e um “ressurgimento do nacionalismo” na Europa.
Fonte: www.amormariano.com.br

 

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