O tipo de madeira empregada na elaboração do tonel acaba afetando diretamente os sabores e aromas finais da cachaça.
Isto porque o contato entre o líquido e o barril desencadeia uma série de reações químicas podendo alterar a cachaça, proporcionando perda de álcool, ganho da cor dourada e os toques aromáticos únicos à bebida.
Diferente do whisky, tequila e rum, envelhecidos somente em barris de carvalho, a cachaça é o único destilado que possibilita o envelhecimento em mais de 24 tipos diferentes de madeira. Por isso mesmo, a cachaça envelhecida costuma ser mais suave e aveludada, sendo até mesmo a opção mais recomendada para degustadores “iniciantes”.
Fazendo uma comparação direta com o whisky, uma cachaça extra-premium envelhecida é como um whisky acima de 12 anos, que o tempo de armazenamento contribui para arredondar sabores e aromas e deixar o composto muito mais agradável.
Por isso mesmo, a recomendação é que a cachaça extra-premium seja consumida sem qualquer tipo de mistura ou como composto em drinks. Assim, você consegue extrair o máximo de sabor do produto.
Manual do Homem Moderno