MATERIAIS NECESSÁRIOS
01 Castiçal com uma vela
01 Naveta com incenso
01 Turíbulo
01 Hissope
01 Cálice com vinho
01 Cálice com leite
01 Cálice com água
01 Bandeja com pétalas de rosas
ABERTURA DOS TRABALHOS
O V.: M.:, acompanhado dos OOf.: que irão oficializar a lit.: fún.:, postam-se em seus lugares.
Os ttrab.: serão realizados em s.: fún.:
O V.:M.: se posiciona à cab.: do esq.:, os 1º e 2 º VVig.: ao N.: e Sul.:
R I T U A L
V.: M.: faz uma pequena saudação a todos
V.:M.: – Ir.:1º Vig.: a que h.: os MM.: iniciam os seus tt.: fún.:?
1º VIG... : – À m.:n.:, V.: M.:.
V.: M.: – Porque, meu Ir.:?
1º VIG... : – Porque é nessa hora que as densas trevas estendem o seu manto de luto sobre a natureza e esperam a volta do astro que a vivificará.
VENERÁVEL MESTRE: – Que horas são Ir.? 2º Vig.:?
2º VIG... : – M:n.:, V.: M.:.
VENERÁVEL MESTRE: – Já que é m.:n.: e, sendo esta hora em que os MM.: abrem seus ttrab.: fún.:, anuncio aos IIr.: 1º e 2º VVig.:e à todos os presentes, que vamos proceder à abertura dos ttrab.: de s.: fún.:.
VENERÁVEL MESTRE: – Em nome do G\A\D\U\e, em honra a S.:J.:, nosso pad.:, sob os ausp.: da Mui R.: Gr.: L.: M.: de ………. e, em virtude dos poderes de que me acho investido, declaro ab.: os ttrab.: desta A.: R.: L.:S.: …………………………… em s.: fún.:. VENERÁVEL MESTRE: – Meus IIr.: continuemos de pé; os demais podem se assentar.
VENERÁVEL MESTRE: – Meus IIr.:\, vamos, segundo nossos costumes, formar a C.: de U.:. (A C.: de U.: é formada pelos IIr.: das CCol.: que se reúnem em volta do esq.:, DANDO-SE AS MÃOS SEM, ENTRETANTO CRUZÁ-LAS, COMO USUALMENTE. O V.:M.: no Or.: e, ao OC.:, o Ir.: M.: CCer.: ladeado pelos IIr.:VVig.:. O V.:M.: transmite a pal.:(que deve ser uma qualquer. Ex. Saudade), ao N.: e ao S.:. (Ao S.:, onde a cad.: é rompida, a pal.: não é prosseguida.)
2º VIG... : – Venerável Mestre a cadeia está cortada e faltando um dos seus principais elos, pelo que, foi a palavra perdida. (todos desfazem a cadeia permanecendo de pé.)
VENERÁVEL MESTRE: – Ir... Sec..., qual foi o Ir\ que não respondeu ao nosso chamado?
Ir... Sec... : – Venerável Mestre, foi o nosso querido Ir\ …………………..que já deixou a morada dos vivos.
VENERÁVEL MESTRE: – (com tristeza) Meus IIr\, que infelicidade.Nosso querido Ir\ …………………. já não existe. Pranteêmo-lo!
VENERÁVEL MESTRE: – IIr\ 1º e 2 VVig\, anunciai em vossas Colunas, como eu anuncio no Oriente esta dolorosa notícia.
1º VIG... : – IIr\ que decorais a Coluna do Norte, de ordem do Venerável Mestre eu vos anuncio que o nosso querido Ir\………………. já não existe e vos convido a prantear tão dolorosa noticia.
2º VIG... : – IIr\ que abrilhantais a Coluna do Sul, de ordem do Venerável Mestre eu vos anuncio que o nosso querido Ir\ ………………. já não existe e vos convido a prantear tão dolorosa noticia. Está anunciado em minha Coluna Ir\ 1º Vig\.
1º VIG... : – Está anunciado em ambas as Colunas, Venerável Mestre.
VENERÁVEL MESTRE: – Ir\ Orador, tendes a palavra.Ir\ Orad\: – (O Ir\ Orad\ faz o necrológico do falecido)
VENERÁVEL MESTRE: – Ir... 1ºVig..., podereis dizer-me onde se encontra neste momento o nosso falecido Ir\?
1º VIG... : – Viajando nas trevas, Venerável Mestre.
VENERÁVEL MESTRE: – Podemos tirá-lo de lá, meu Ir...?
1º VIG... : – Não, Venerável Mestre, porque as trevas que conhecia, ele já não as reconhece, e neste momento elas nos são desconhecidas.
VENERÁVEL MESTRE: – Quem lhe poderá restituir a Luz?
1º VIG... : – O G\A\D\U\, à quem a sua alma torna, porque é ela que o conduzirá no imutável Templo da Verdade.
VENERÁVEL MESTRE: – Ir\2º Vig\, perdemos para sempre o nosso respeitável Ir\?
2º VIG... : – Somente em suas formas materiais e visíveis o perdemos, pois seu nome, suas boas obras permanecerão para sempre em nossa memória, como exemplo a nós outros, que aqui permanecemos temporariamente, aguardando a chamada do Eterno.
VENERÁVEL MESTRE: – Ir\ 2º Vig\, que devemos à alma do nosso Ir\?
2º VIG... : – A expressão dos nossos sentimentos, nossas orações ao G\A\D\U\, e o perfume das primeiras flores, símbolo da regeneração.
VENERÁVEL MESTRE: – E o que mais meu Ir\?
2º VIG... : – Devemos também a aspersão do vinho, da água e do leite, símbolos da força, pureza e candura, em memória da inteligência a que serviram.
VENERÁVEL MESTRE: – Ir\ 1º Vig\, que faremos para render as nossas homenagens a essa inteligência?
1º VIG... : – Queimar, com sentimento religioso, o incenso de uma piedosa e leal fraternidade.
VENERÁVEL MESTRE: – De pé, IIr\ e amigos.
M...CCer\: – (Apresenta o turíbulo ao V\M\. O V\M\ coloca incenso no turíbulo e incensa o corpo do Ir\ por três vezes, devolve o turíbulo ao M\CCer\ e diz:)
À Gloria do Grande Arquiteto do Universo. (Pausa).Potência infinita, fogo sagrado que tudo fecunda. Ser misericordioso que pode ser concebido, mas não definido, princípio imutável de todas as transformações, em quem tudo vive e respira e para quem a luz e as trevas não têm diferença. Oh! Grande Arquiteto do Universo que nos vedes tanto em nosso nascimento como em nossas mortes e que conheceis os segredos do além túmulo, permitais que nosso Ir\ ………….. – possa sempre estar convosco, como em nosso convívio passou. Que sua morte seja um ensinamento ao nosso preparo, para podermos alcançar em vosso seio paternal a verdadeira imortalidade.
M... CCer\: – (Apresenta ao V\M\um castiçal com uma vela acesa. O V\M\ levanta o Castiçal e diz:)
VENERÁVEL MESTRE: – Ir\……………., Teus IIr\ choram e te chamam. Responde-nos! (Repetir três vezes a invocação). VENERÁVEL MESTRE: – Meus IIr\ e amigos, o nosso Ir\ ……. já não atende ao nosso chamado. Ele foi chamado ao Oriente Eterno e, como esta chama, estava cheio de vida! Como ela, nos alumiava mostrando-nos que procurava a luz! Porém, bastou um sopro (apaga a vela) para que se extinguisse e fundisse nas trevas da morte. Chamamo-lo em vão, neste recinto. Já não ouviremos sua suave e sonora voz. Ele foi chamado por Deus, encerrando a peregrinação neste mundo e se transferindo para uma vida melhor, onde não há sofrimento, nem tristeza, restando-nos somente aceitarmos os desígnios da Providencia Divina que são justos e imutáveis e neles não podemos penetrar. Prestemos, portanto, ao nosso Ir\ ………………….. os tributos de uma fraternal homenagem e que na eternidade tenha recebido o merecido descanso. Sentimos a separação do Ir\, mas nos confortamos com a vontade do altíssimo. (O V\M\devolve o castiçal ao Ir\ M\CCer\).
(O V\M\acompanhado dos IIr\ VVig e do Ir\ M\CCer\que conduz uma bandeja de pétalas de rosas, fazem a 1ª viagem, girando entorno do esquife do Ir\. Ao terminar o V\M\ atira 3 (três) punhados de pétalas e diz:)
VENERÁVEL MESTRE: – Meus IIr\ e amigos, à vista das cores sombrias que cobrem as nossas paredes e envolvem os nossos atributos; à vista da dor que nos acabrunha e dos lúgubres e silenciosos troféus da morte, lembremos, meus IIr\ que do seio da corrupção nascem os perfumes e encantos da vida eterna. Quem viveu honestamente nada tem a temer.
(O V\M\ acompanhado dos IIr\ VVig\ e do Ir\ M\CCer\ que conduz a taça de vinho e o hissope, fazem a 2ª viagem, girando entorno do esquife do Ir\. Ao terminar, o V\M\ asperge 3 (três) vezes o corpo do Ir\ e diz:)
VENERÁVEL MESTRE: – Que a força do reino vegetal que te alimentava, seja devolvida com teu corpo às fontes da vida material para servir aos sábios desígnios do G\A\D\U\.
(O V\M\ acompanhado dos IIr\ VVig e do Ir\ M\CCer\ que conduz a taça de leite e o hissope, fazem a 3ª viagem, girando entorno do esquife do Ir\. Ao terminar, o V\M\ asperge 3 (três) vezes o corpo do Ir\ e diz:)
VENERÁVEL MESTRE: – Fostes mais feliz do que nós, porque vos livrastes dos laços das simulações, lisonjas, hipocrisias e mentiras. Que a verdade derrame sobre vós seus mais vivos resplendores e vos console dos tristes erros da humanidade.
(O V\M\ acompanhado dos IIr\ VVig e do Ir\ M\CCer\ que conduz a taça de água e o hissope, fazem a 4ª viagem, girando entorno do esquife do Ir\. Ao terminar o V\M\ asperge 3 (três) vezes o corpo do Ir\ e diz:)
VENERÁVEL MESTRE: – Sejais purificado pela morte, que a lembrança de vossas franquezas se afoguem nas águas da caridade, para que ao levantarmos os nossos pensamentos à eterna morada de vossa alma, sejam eles centralizados em vossas virtudes.
(O Ir\ M\CCer\ apresenta ao V\M\ o Turíbulo e a Naveta. O V\M\lança 3 (três) punhados de incenso no braseiro e diz, enquanto sobem as fumaças:)
VENERÁVEL MESTRE: – Oremos meus IIr\, para que a alma de nosso Ir\ …………….., suba à Pátria Celestial do mesmo modo com que os perfumes do incenso se dirigem para o Céu. Oremos, para que o G\A\D\U\ o receba com bondade e lhe conceda a recompensa dos justos. Oremos, meus IIr\ e rendamos à sua alma os últimos tributos maçônicos.
(As viagens que vão ser iniciadas serão sempre precedidas do Ir\ P\ Est\).
VENERÁVEL MESTRE: – Ir\ 1º Vig..., convidai sete (7) IIr\ para convosco fazerem a 1ª viagem simbólica com aspersão da água, rendendo, assim, as homenagens póstumas à memória de nosso Ir\……………….
(O Ir\ 1º\Vig\ acompanhado de sete (7) IIr\ precedido do Ir\P\Est\fazem a 1ª viagem girando entorno do esquife do Ir\. Ao terminar asperge 3 (três) vezes o corpo do Ir\).
VENERÁVEL MESTRE: – Ir\2º Vig..., convidai sete (7) IIr\para convosco fazerem a 2ª viagem simbólica com aspersão do leite rendendo, assim, as homenagens póstumas à memória de nosso Ir\……………….
(O Ir\ 2º\Vig\ acompanhado de sete (7) IIr\ precedido do Ir\P\Est\fazem a 2ª viagem girando entorno do esquife do Ir\. Ao terminar asperge 3 (três) vezes o corpo do Ir\).
VENERÁVEL MESTRE: – Ir\Orad..., convidai sete (7) IIr\ para convosco fazerem a 3ª viagem simbólica com aspersão do vinho rendendo, assim, as homenagens póstumas à memória de nosso Ir\ …………………….
(O Ir\Orad\ acompanhado de sete (7) IIr\ precedido do Ir\P\Est\fazem a 3ª viagem girando entorno do esquife do Ir\. Ao terminar asperge 3 (três) vezes o corpo do Ir\).
VENERÁVEL MESTRE: – Ir\M...CCer\, convidai todos os parentes do pranteado Ir\, aqui presentes, para convosco fazerem a 4ª viagem simbólica com aspersão das flores rendendo, assim, as homenagens póstumas à memória de nosso Ir\ ………………….
(O Ir\M\CCer\acompanhado dos parentes e precedido do Ir\ P\Est\ fazem a 4ª viagem girando entorno do esquife do Ir\ e depositando pétalas de rosas na Urna. Todos voltam a seus lugares).
VENERÁVEL MESTRE: – Possa eu ter a morte de um justo! Que meus últimos momentos sejam serenos como foram os do Ir\ que choramos. Oh! G\A\D\U\ em vossas mãos depositamos a alma do nosso querido Ir\ ……………………
VENERÁVEL MESTRE: – Oh! G\A\D\U\, Pai Poderosíssimo, Misericordioso e Bom, vós, que em Vossa Sabedoria, para consolar a virtude do que sofre, libertar os oprimidos e aterrorizar os criminosos, estabelecestes o término da vida terrena; vós, tudo consubstanciastes para que nada perecesse. Nosso corpo se transforma e nossa alma escapa ao aniquilamento. Graças vos sejam dadas. Oh! Pai dos homens, que idéias tão consoladoras nos inspira, acalma a dor que este lúgubre aparato reverte ao nosso espírito. Que a terra e os elementos utilizem, conforme vossos desígnios, os restos transformáveis de nosso Ir\ …………….; porém, nós vos rogamos, Oh! Pai Amantíssimo, que a sua alma imortal goze para sempre a Paz e Alegria eterna por tudo de bom que tenha realizado aqui na terra. Seja feita vossa vontade, Oh! G\A\D\U\. Assim Seja. TODOS: – Assim Seja.
VENERÁVEL MESTRE:- Ir\Orad\ tendes a palavra para os agradecimentos finais.
Ir\ Orad\: – (O Ir\ Orad\faz os agradecimentos finais).
VENERÁVEL MESTRE: – Meus IIr\ e amigos, cumprimos com o nosso doloroso dever, celebrando as honras fúnebres em memória do nosso saudoso e querido Ir\ ………………… Devemos, ainda, antes de nos separarmos, formar a Cadeia de União e fazer circular as palavras de Paz e União.
(A Cadeia de União é formada pelos Irmãos das Colunas que se reúnem em volta do esquife, DANDO-SE AS MÃOS SEM, ENTRETANTO CRUZÁ-LAS, COMO USUALMENTE. O V\M\ no Or\ e, ao OC\, o Ir\ M\ CCer\ ladeado pelos IIr\VVig\. O V\M\ faz circular a palavra por ambos os lados que será transmitida ao V\M\ pelo Ir\ M\CCer\).
VENERÁVEL MESTRE: – Em presença dos piedosos emblemas de nossa dor e sentimentos, sob esta fúnebre abóbada, testemunha muda das nossas homenagens religiosas e à frente deste símbolo do nada, do nosso ser e da imensidade do Eterno, façamos desaparecer todos os nossos pensamentos egoístas e rancorosos. Assim, meus IIr\, eu vos convido a prestar comigo o juramento de esquecer as injúrias e ofensas que cada um de nós possa ter recebido; que a paz e harmonia reine entre nós, evitando as tolas questiúnculas; que os nossos pensamentos sejam unicamente em prol da Maçonaria sem nos esquecermos de seus preceitos morais: – “Não faças a outrem o que não queres que te façam.”“Procede para com os demais como desejas que eles procedam para contigo.” Juremos, meus IIr\, a mais severa observância às Leis da Fraternidade.
TODOS: – Eu juro.
VENERÁVEL MESTRE: – Ir\ 1º Vig\, a que horas devemos encerar nossas homenagens fúnebres?
1º VIG... – Ao amanhecer, Venerável Mestre.
VENERÁVEL MESTRE: – Porque, meu Ir\?
1º VIG... – Porque a entrada do Sol no templo da Natureza é para nós como a entrada da alma de nosso saudoso Ir\……………….., na Grande Loja Celestial, onde eternamente brilha uma Luz sem sombra.
VENERÁVEL MESTRE: – Esta sombra simbólica tem alguma significação, meu Ir\?
1º VIG... – Sim, Venerável Mestre. Assim como o Sol nascente dissipa as trevas da noite, do mesmo modo a esperança que temos de que nosso Ir\ …………….., esteja com os eleitos, ameniza a nossa dor.
VENERÁVEL MESTRE: – Que horas são, Ir\ 2º Vig\?
2º VIG... – É a hora em que o Sol se mostra e derrama alegria sobre os seres vivos.
VENERÁVEL MESTRE: – Em nome do G...A...D...U... e iluminados por Ele, declaramos encerradas as homenagens póstumas prestadas ao nosso saudoso Ir\ ………………… Que o G...A...D...U... nos abençoe e guarde; resplandeça Sua Luz sobre nós; tenha misericórdia de nós e nos dê a paz.
Retiremos-nos em Paz.
Que assim seja!
TODOS: – Assim Seja.