Os Maçons têm por tradição reunirem-se muitas vezes após os trabalhos para realização de um ágape – termo que designa o repasto dos primitivos cristãos. A palavra “banquete” surgiu desse hábito, “pois ela deriva do italiano ‘banqueto’, que era o banquinho em que os primeiros cristãos sentavam-se, durante as ceias comunitárias nas catacumbas, onde se escondiam”. A dinâmica da vida atual, principalmente nos grandes centros, tem levado muitas Lojas a não realizar os ágapes ao final dos trabalhos maçônicos. Contudo, algumas Lojas têm mantido a tradição da realização anual da Loja de Mesa, tradição que vem da Maçonaria de ofício, ou operativa, e dos primeiros Maçons aceitos, da moderna Maçonaria, coloquialmente conhecida, no meio maçônico, como Maçonaria especulativa.
Joaquim Gervásio de Figueiredo diz que o banquete é uma festividade maçônica realizada em Loja ou Oficina de Banquete, em grau de Aprendiz, para que dele possam participar todos os maçons. Ele afirma, ainda, que “embora seja uma tradição muito antiga, as primeiras regras normativas dessa cerimônia datam de 1721 e referiam-se aos banquetes anuais realizados no dia de São João Batista, por motivo da eleição do Grão-Mestre da Grande Loja de Inglaterra…” Quanto aos ágapes o mesmo autor assim se expressa, in verbis: “ÁGAPES (gr.). Refeição em que os cristãos primitivos se reuniam para comemorar a última ceia de Jesus Cristo com seus discípulos, e davam-se mutuamente o ósculo de paz e fraternidade. Estava associada à Eucaristia. Ambas essas cerimônias foram depois separadas, e por último os ágapes foram suprimidos pela Igreja, alegando prática de abusos. A Maçonaria o conserva nos graus capitulares.” (o destaque é da transcrição) Rizzardo da Camino , em síntese, assim se manifesta sobre o banquete: A Maçonaria moderna (1723) elegia os seus dirigentes por ocasião das reuniões convocadas para o banquete, tendo sido sempre ao redor de uma mesa que se tomavam as decisões importantes e como exemplo cita a Ceia do Senhor e a dos Cavaleiros da Távola Redonda.
Segundo este autor, o vocábulo banquete está em desuso entre nós, tendo sido substituído pela palavra “ágape”, como, por exemplo, ocorre após as Iniciações, quando deve haver uma confraternização festiva e essa abrange o comer e o beber com moderação. Rizzardo da Camino diz ainda que “a origem da palavra é simplória; como para tomar um lugar na mesa, com comodidade é preciso sentar-se, isso era feito nos ‘bancos’, de onde derivou a palavra Banquete”.
E com esse espírito fizemos nosso banquete,e saímos todos nós com o corpo e com nossas Mentes e nossos Espíritos alimentados através da troca de energia, onde parecemos um só Corpo, uma só Vontade, um só Espírito.
pela nossa trilogia teologal: S∴F∴U∴
Os nossos Corpos estão alimentados, nossas Mentes energizadas e o nosso Espírito iluminado.
E encerramos nossos trabalhos com os objetivos alcançados !!
Agradecemos todos que estiveram presentes em nossa sessão de Banquete realizados em conjunta com as seguintes lojas:
- ARLS Alferes Tiradentes nº 1680
- ARBLS Prof. Hermínio Blackman nº 1761,
- ARLS TEMPLÁRIOS DO APOCALIPSE Nº 2973
- ARLS ACÁCIA VILAVELHENSE Nº 1914
Robson Rocha de Oliveira
V.’. M.’.
LJ Alferes Tiradentes
Fonte: http://maconariacapixaba.blogspot.com.br