A Praça Dante Aliguieri, poeta Italiano e autor da Divina Comédia no oriente de Caxias do Sul no Estado do Rio Grande do Sul, esconde muitas informações que poucos Caxienses conhecem a principal praça desta cidade.
Se olharmos apenas a forma superficial, na sua forma atual e seus canteiros, não se pode “ver” a mensagem oculta que ali se encontra, pois, poucos leem o que está escrito nos monumentos. O traçado da Praça atual mantém os símbolos intocados.
Toda essa história remete ao final do século 19. Em 12 de março de 1897, menos de sete anos depois de Caxias do Sul ter conquistado sua emancipação, a cidade recebia uma de suas mais expressivas visitas. Ninguém menos que o presidente do Estado do Rio Grande do Sul, Júlio de Castilhos.
A distância de cerca de 150 quilômetros entre a Capital e o principal núcleo de imigração italiana, hoje considerada pequena, representava no final do Século 19 um obstáculo ao desenvolvimento, dada a precariedade das estradas.
Assim, foi só em 1897, quase no fim de seu período governamental, que Júlio de Castilhos visitou Caxias pela primeira vez. E ficou maravilhado com o desenvolvimento da cidade e da região.
No discurso de saudação aos caxienses, pronunciado no antigo Hotel Bersani, Castilhos cunhou a expressão “Pérola das Colônias” para descrever seu encantamento com a cidade.
E antes de despedir-se, fez uma promessa que seria cumprida em 1910: unir Caxias a Porto Alegre por uma linha férrea, feito que revolucionaria e economia e a vida nas colônias italianas. A partir daí, a cidade nunca mais seria a mesma…
O desenho da Praça foi traçado em 1928, na administração de Celeste Gobatto (1924-1928). Baseia-se no símbolos sagrados da Maçonaria:o compasso, o triângulo e o olho do “Grande Arquiteto do Universo”.
Por acaso, o ângulo superior do triângulo situa-se defronte da catedral, o olho é representado pelo chafariz. Tais símbolos se repetem no no monumento ao Duque de Caxias. Não se trata de uma coincidência.
A Maçonaria sempre foi forte na cidade. Um de seus membros mais importantes foi Joaquim Pedro Lisboa, idealizador da Festa da Uva pós 1930.
Texto e imagens de Eduardo Lecey copilados de diversos sites da internet, principalmente o Wikipedia
Fonte: http://ritobrasileirors.blogspot.com.br/2017/08/uma-praca-muito-interessante-no-oriente.html